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Apple vai adotar passaporte vacinal com dose de reforço para retorno

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Funcionário de máscara na Apple Store
Felipe Ventura

Funcionário de máscara na Apple Store

 A Apple passa a exigir, a partir desta segunda-feira, que os funcionários que ainda não se vacinaram apresentem teste negativo de Covid-19 para poder entrar nos locais de trabalho. A medida vale tanto para empregados de lojas como para os que trabalham nos escritórios da empresa.

Além disso, a Apple também já anunciou que vai exigir comprovante de vacinação com a dose de reforço a partir do dia 15 de fevereiro. Os funcionários aptos para imunização terão até quatro semanas para apresentar o documento.

“Devido à diminuição da eficácia da série primária de vacinas contra a Covid-19 e ao surgimento de variantes altamente transmissíveis, como a Ômicron, uma dose de reforço agora se faz necessária para se manter em dia com a vacinação e para proteger contra casos graves”, informou a empresa.

Com o avanço da Ômicron , a Meta, novo nome da holding do Facebook, também anunciou que vai exigir dos funcionários que trabalham nos escritórios dos Estados Unidos doses de reforço contra a Covid.

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A medida deve começar a valer em março, quando a empresa planeja retomar as atividades presenciais.

Outras empresas anunciaram medidas semelhantes ou até mais drásticas. A gigante financeira Citigroup, com sede em Nova York, informou recentemente que vai colocar em “licença não remunerada” empregados não vacinados até o dia 14 de fevereiro, e que esses serão demitidos até o final do mês, a menos que se enquadrem em algum tipo de exceção.

A empresa é a primeira das grandes instituições de Wall Street a adotar tal prática.

A Google ainda não emitiu um comunicado atualizando as medidas adotadas pela empresa em relação à dose de reforço. A gigante da tecnologia exige que os funcionários apresentem comprovante de duas doses da vacina e que realizem testes semanais.

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Economia

Expectativa de vida sobe para 75,5 anos após queda na pandemia

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A expectativa de vida ao nascer no Brasil, em 2022, ficou em 75,5 anos, segundo dados das Tábuas da Mortalidade, divulgados nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado que projeta a longevidade dos brasileiros teve uma recuperação parcial no ano passado após dois anos seguidos de quedas em 2021 e 2020, quando a pandemia de covid-19 fez mais vítimas.  

O estudo foi construído com base no Censo Demográfico de 2022, diferentemente dos anos anteriores, em que a expectativa de vida era calculada a partir de projeções populacionais revisadas em 2018, que eram baseadas no Censo de 2010. 

A informação mostra, pela primeira vez, os impactos da pandemia de covid-19 na expectativa de vida do brasileiro, e, com isso, o IBGE também revisou a esperança de vida ao nascer divulgada nos anos anteriores. Os números preliminares apontam que a expectativa de vida em 2020 foi de 74,8 anos, portanto, dois anos a menos do que o estimado anteriormente, de 76,8 anos. Em 2021, ano da pandemia com mais mortes, a projeção foi de de 72,8 anos, ou seja, 4,2 anos a menos que os 77 anos publicados na divulgação passada.

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“A gente fez uma estimativa não prevendo uma crise sanitária que afetasse os óbitos”, explicou Izabel Marri, pesquisadora do IBGE, sobre os números que foram publicados antes da revisão. 

Esperança recuperada

“A esperança de vida de 2022 é como se a gente recuperasse um pouco a esperança de vida em relação ao pior ano da pandemia. Passado o pior ano, com o maior aumento de óbitos do mundo, a gente consegue recuperar um cálculo de esperança de vida ao nascer”, afirma Marri. 

Em relação aos anos pré-pandemia, a revisão do IBGE aponta para as seguintes expectativas de vida: 2019 (76,2 anos), 2018 (76,1 anos), 2017 (75,6 anos) e 2016 (75,3 anos). Portanto, com a revisão do IBGE, a esperança de vida ao nascer em 2022 é a menor desde 2017, excluindo os anos com maior mortalidade durante a pandemia (2020 e 2021) .

Marri acredita que, em 2023, cujos dados sairão apenas em 2024, a expectativa de vida continuará crescendo, recuperando as perdas ocorridas durante a pandemia. “A gente já recuperou um pouco o nível de esperança de vida ao nascer e a gente tende a recuperar um pouco mais no próximo ano”, argumenta a pesquisadora. 

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Sexo 

Em relação aos sexos, a expectativa de vida das mulheres ficou em 79 anos, abaixo dos 80,1 anos de 2019, enquanto a dos homens ficou em 72 anos, taxa também inferior aos 73,1 anos de 2019. 

A probabilidade de morte do recém-nascido – registrada em 2022 – ficou em 12,84 por mil nascidos vivos, acima dos 11,94 por mil de 2019. Entre os homens, a taxa foi de 13,94 (superior aos 12,85 de 2019), enquanto entre as mulheres foi 11,69 (maior que os 10,98 de 2019).

*A matéria foi modificada às 14h para esclarecimento da comparação da expectativa de vida de 2022 com a dos anos anteriores.

Fonte: EBC Economia

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