Nacional
Bolsonaristas usavam chácara no DF para treino paramilitar
Publicado
22 de junho de 2020, 14:21
Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal levou à descoberta de uma chácara usada pelos grupos “300 do Brasil”, Patriotas” e “QG Rural” – formados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – para reuniões e treinamento paramilitar . Segundo a investigação, esses grupos já fizeram protestos e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, informou o UOL.
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No local, a 22 quilômetros de Brasília, foram apreendidos materiais como fogos de artifício, planos de ação para manifestações, celulares, um facão, um cofre e conteúdos que seriam usados em manifestações.
“A gente acredita que esse acampamento era utilizado pelo grupo para reuniões e treinamentos, assim como naquele acampamento, na região de Rajadinha, onde que o grupo declarava fazer treinamentos paramilitares, de inteligência e outros”, afirmou o delegado Leonardo Castro, coordenador da Cecor (Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22).
De acordo com ele, algumas delegacias já investigavam crimes ligados a essas pessoas em redes sociais. “Os suspeitos já disseram que guardam armas e, durante a semana, declararam que na manifestação de domingo haveria uma grande surpresa para os governantes. Isso fez a polícia apressar a realização de buscas”, explicou.
Ainda segundo a polícia, o grupo teria se mudado para a chácara depois da desmobilização de outro quartel , identificado como Núcleo Rural Rajadinha, também no Distrito Federal. Lá, eles executavam serviços de inteligência para impedir que a polícia chegasse ao local.

Nacional
Brasil e Israel: como vai a relação dos países em meio à guerra
Publicado
30 de novembro de 2023, 16:15
O governo brasileiro cobrou do Conselho de Segurança da ONU mais ações diretas por um acordo político para uma solução entre israelenses e palestinos. As declarações foram feitas pelo chanceler Mauro Vieira, do Ministério das Relações Exteriores, durante uma reunião do colegiado nesta quarta-feira (29), o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.
“O agravamento da situação entre Israel e Palestina nos últimos anos não nos obrigou a nos unirmos em prol do objetivo comum de alcançar a paz para palestinos, israelenses e o povo do Oriente Médio […] Não nos unimos no passado e parece que não estamos prontos para nos unir agora”, disse Mauro Vieira.
Mudanças de postura
A fala do ministro das Relações Exteriores transmite a postura mais crítica que o Brasil passou a adotar para falar do conflito, especialmente após a chegada do grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza em 13 de novembro.
Ao longo do mês de negociações com Egito e Israel para atravessar o grupo pela passagem de Rafah, a diplomacia brasileira foi cautelosa e seguiu a tradição de equidistância pragmática , buscando se posicionar de forma mediadora e pacificadora em relação ao conflito.
Mas com as diversas tentativas frustradas dos brasileiros em sair de Gaza, as declarações, especialmente do presidente Lula, foram endurecendo.
“O presidente foi adotando uma postura mais crítica em relação ao que Israel vem fazendo contra a população de Gaza, classificando inclusive as ações israelenses como um genocídio e até mesmo terrorismo. Podemos esperar mais posições discursivas críticas às violências de Israel contra os palestinos”, contextualiza Isabela Agostinelli, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP
Relações comerciais
Durante o governo Bolsonaro, foi possível acompanhar uma postura “simbólica e discursiva” pró-Israel mais forte e presente do que nos governos anteriores. No entanto, o aparente estreitamento de laços ideológicos, visto na fala do ex-presidente sobre transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, não se refletiu nas relações econômicas.
“Houve uma continuidade entre 2019 e 2022 do que foi inaugurado ainda na gestão Lula (2003-2010): um aumento das trocas comerciais, em especial no que se refere à indústria de armas” , explica a pesquisadora, que lembra do acordo entre Mercosul e Israel firmado também pelo petista.
Mesmo em um contexto onde o Brasil adquire armamento e inteligência na área de segurança, que podem ser estratégicos para a segurança nacional e que demonstram o poder bélico israelense, as relações comerciais com Israel representam apenas 0,37% do total de produtos que o Brasil comercializa com o mundo todo.
Fonte: Nacional

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