Saúde
Bolsonaro anula decreto que criou comitê de enfrentamento à Covid-19
Publicado
23 de maio de 2022, 08:35Nesta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (PL) anulou o decreto que criou o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Covid-19. A determinação do mandatário foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
O grupo era formado pelo chefe do Executivo federal, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e, como observador, um integrante do Conselho Nacional de Justiça.
Bolsonaro anunciou a criação do comitê em março de 2021, após um ano do começo da doença. Na época, o Brasil já acumulava mais de 300 mil mortos pela Covid. Atualmente, o país soma 665 mil mortes pela doença.
A anulação do decreto que criou o comitê de enfrentamento da Covid foi publicada junto de outros 22 atos que tratavam sobre a pandemia. Entre eles, os decretos que:
- estabelecia os serviços e atividades essenciais durante a pandemia;
- proibia as exportações de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandemia; e
- prorrogava os prazos para celebrar os acordos de redução proporcional de jornada e de salário e de suspensão temporária do contrato de trabalho e para efetuar o pagamento dos benefícios emergenciais.
Encerramento da Espin
As revogações ocorrem após o fim do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19, que teve seu encerramento neste domingo (22).
Com o fim da determinação, gestores estaduais e organizações de saúde ficam em estado de alerta para um cenário de risco nos próximos meses, devido à estagnação da cobertura vacinal.
De acordo com um boletim divulgado pelo Observatório Covid da Fiocruz na última semana, a cobertura vacinal do país não tem apresentado nenhum progresso.
Apenas 32% das crianças de 5 a 11 anos de idade estão com o esquema vacinal completo, mesmo que a campanha de imunização infantil tenha sido iniciada há cerca de cinco meses. Nos grupos mais jovens, a cobertura com a terceira dose também segue abaixo da média considerada satisfatória. Entre os mais jovens, de 18 e 19 anos, apenas 25,2% tomaram a terceira dose.
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Saúde
Com doses próximas do vencimento, Saúde amplia vacinação contra dengue
Publicado
18 de abril de 2024, 11:30O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo de vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescente de 6 a 16 anos.
A critério dos gestores municipais, a imunização poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, que é limite etário especificado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Os municípios que tiverem muitas vacinas contra dengue com validade até 30/04, representando um risco de perda física, poderão aplicá-las em faixa etária ampliada, de seis a 16 anos. Em caso de necessidade, municípios poderão ampliar a estratégia para a faixa etária aprovada pela Anvisa, entre quatro a 59 anos, conforme disponibilidade de doses que vencerão até 30 de abril de 2024”, escreveu a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18).
Ela destacou que a modificação da estratégia é temporária, em razão da data de vencimento das vacinas. Mas quem se vacinar nesse cenário, terá sua segunda dose garantida.
“Lembrando que cada município está em uma situação em relação ao estoque e busca pelas vacinas, então é importante verificar junto ao município a faixa etária liberada. Neste momento é de extrema importância levar as crianças para a atualização da caderneta vacinal, para protegê-las e reduzir os riscos de dengue”, acrescentou.
A campanha de vacinação contra dengue teve início em fevereiro, com a distribuição de doses a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.
Vacinação no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já confirmou a ampliação da vacinação nas unidades de saúde. “Essa expansão da faixa etária será válida até o fim do estoque de vacinas contra dengue ainda disponíveis na rede. Ainda há cerca de 2,8 mil disponíveis”, informou.
De acordo com a pasta, já foram aplicadas 54.214 doses, cerca de 92% do total distribuído no DF.
Fonte: EBC SAÚDE
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