Caso Cleo Smith: Homem preso após sequestro se declara culpado
Terence Darrell Kelly, de 36 anos, admitiu ter sequestrado Cleo Smith, de 4 anos, na Austrália, nesta segunda-feira. O caso teve repercussão mundial no final de 2021, quando a menina passou 18 dias desaparecida após ser levada da tenda onde acampava com a família nos arredores de Carnarvon, no dia 16 de outubro.
Kelly continua sob custódia em uma prisão de segurança máxima na cidade Perth, para onde foi transferido em 5 de novembro, dois dias depois de Cleo ter sido encontrada trancada na casa dele.
O suspeito deve enfrentar o Tribunal Distrital em março e uma sentença será expedida em seguida. A imprensa australiana informou que a confissão foi recebida com surpresa, já que muitos esperavam que o caso seria encerrado após um longo processo na Justiça.
Relembre o caso
Cleo desapareceu horas depois de ter acordado a mãe, Ellie, durante a noite, para pedir por água. As duas voltaram a dormir em seguida. Pela manhã, porém, a pequena não estava mais na tenda armada no acampamento Blowholes. Ellie contou que a barraca da família estava praticamente toda aberta quando acordou.
“Cleo estava em um colchão, e nosso bebezinho (a irmã mais nova da menina) estava em um berço bem ao lado dela. Nós tínhamos uma divisória. Então estávamos (a mãe e namorado, Jake Gliddon) em um colchão inflável também. (De manhã) fui para o outro espaço, o zíper estava aberto e Cleo tinha sumido… a barraca estava completamente aberta, faltava apenas 30 centímetros para abrir totalmente”, contou em entrevista ao canal 9 News.
Mais de 100 policiais se mobilizaram nas buscas e uma recompensa de 1 milhão de dólares australianos (mais de R$ 4 milhões na cotação atual) foi oferecida por informações que pudessem levar ao paradeiro da criança ou à prisão e condenação de envolvidos no crime.
Cleo foi localizada após quase três semanas em uma casa em Carnarvon. Na época, a polícia informou que os agentes precisaram invadir a residência, que estava trancada. Terence Darrell Kelly foi preso em um rua próxima do imóvel.
Fiéis carregando bandeiras ucraniana na Praça São Pedro, no Vaticano
O papa Francisco fez neste domingo (26) um novo apelo para que o mundo não se esqueça do povo da Ucrânia, alvo de uma invasão militar promovida pela Rússia desde o dia 24 de fevereiro.
Após a oração do Angelus, o líder da Igreja Católica afirmou que “os bombardeios na Ucrânia continuam causando mortes, destruição e sofrimento à população”.
“Por favor, não nos esqueçamos deste povo atingido pela guerra, não o esqueçamos no coração e nas nossas orações”, declarou o Pontífice.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 4 mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
Embora sem jamais criticar a Rússia diretamente, o Papa vem se posicionando claramente a favor da Ucrânia desde o início da guerra e já condenou em diversas ocasiões os massacres promovidos contra a população civil.