Saúde
Covid: Bolsonaro afirma que ‘não tem notícia’ de mortes em presídios
Publicado
13 de abril de 2022, 19:50
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não tem notícia” de mortes em presídios causadas pela Covid-19 . Entretanto, dados dos Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que houve 320 óbitos entre presidiários desde o início da pandemia. Bolsonaro fez a declaração para defender a utilização de um remédio ineficaz contra a doença.
A fala ocorreu em entrevista à TV Aratu, da Bahia, gravada na terça-feira e exibida nesta quarta. Bolsonaro defendeu suas ações durante a pandemia, que já deixou mais de 661 mil mortos no Brasil em pouco mais de dois anos.
“Você pode ver, o que se pregou muito durante a pandemia, não é o afastamento social? Qual o afastamento social entre os presidiários? Zero. Você tem notícia de mortes em presídio? Não tem notícia. Não tem notícia”, declarou.
O boletim mais recente do CNJ, divulgado na terça-feira, afirma que houve 320 óbitos entre presos e outros 341 entre servidores. Quatro mortes ocorreram em março, sendo três entre detentos e uma entre servidores.
No total, foram 108.358 diagnósticos desde o início da pandemia, sendo 75.337 entre presos. Os dados foram atualizados até o dia 30 de março.
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Bolsonaro afirmou que a suposta falta de mortes ocorreria porque os presos estariam tomando um remédio “usado para combater verminoses”, em referência à ivermectina. Entretanto, o vermífugo é ineficaz contra a Covid.
“Por que? Por coincidência ou não, eles tomavam um remédio, não vou falar o nome dele aqui para evitar quererem nos atacar, que é usado para combater verminoses, pulgas, chatos.”
O maior estudo até hoje sobre a ivermectina como auxiliar no combate à Covid-19 concluiu que o remédio tem efeito equivalente ao placebo (tratamento inócuo usado como controle) na prevenção de hospitalizações pela doença.
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Saúde
Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes
Publicado
17 de abril de 2024, 12:31Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por infecções do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez.
Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.
Surtos
A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.
Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.
“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.
Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.
Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.
Fonte: EBC SAÚDE
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