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Criador do PlayStation critica metaverso: ‘Não tem propósito’

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Unsplash/Martin Sanchez

“Pai do PlayStation” critica realidade virtual

Ken Kutaragi, criador do PlayStation, disse não gostar da ideia de realidades virtuais proposta pelo metaverso. Em entrevista à Bloomberg na última semana, ele disse que não entende o propósito de se criar mundos digitais.

“Estar no mundo real é muito importante. O metaverso quer criar um mundo virtual quase real, mas não consigo ver o propósito disso”, afirmou. Aos 71 anos, o engenheiro está distante do mercado dos games, trabalhando com robótica industrial em uma startup japonesa.

Para Kutaragi, conhecido como pai do PlayStation, não faz sentido “viver” em um mundo falso. “Você prefere ser um avatar em vez de quem realmente é?”, questionou.

Apesar de ter criado um dos consoles mais famosos do mundo, ele discorda da forma como os games estão sendo utilizado hoje em dia. Kutaragi criticou os óculos de realidade aumentada, utilizados inclusive por jogadores de PlayStation.

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“Eles te isolam do mundo real e eu não consigo concordar com isto. Os headsets são simplesmente irritantes”, opinou.

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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