Economia
Depois do PT, Ciro também diz que vai mudar reforma trabalhista
Publicado
23 de janeiro de 2022, 13:46

O ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), disse neste sábado (22) que estuda uma nova reforma trabalhista. A proposta entrou no centro do debate eleitoral após líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), à frente nas pesquisas, dizerem que, se eleitos, vão revogar a medida .
“É preciso muita flexibilidade para entender novas atividades, o home office, o trabalho remoto, uma série de questões que precisam avançar na legislação. Mas nunca a direção pode ser a precarização do trabalho, como essa que foi feita, muito menos sufocar os sindicatos”, afirmou Ciro à BandNews.
Outro ponto criticado pelo candidato cearense foi a política da Petrobras de paridade com o mercado internacional, que obriga a empresa a reajustar o preço dos combustível caso haja variação no preço em dólar. Se eleito, Ciro promete acabar com a política no “dia 1º”.
Ele criticou o ex-presidente Lula e o atual, Jair Bolsonaro, dizendo que ambos combinaram de não comparecer nos debates. Ciro, no entanto, elogiou Marina Silva e disse que gostaria de uma parceria com o partido dela, o Rede.
“Eu não tenho como, sem ofender, dizer que a Marina seria uma vice. Mas se ela pudesse vir me ajudar, seria certamente muito bem-vinda por cada militante nosso e por mim especialmente”, declarou.
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Reforma trabalhista
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi, Hoffmann, disse em entrevista à CNN Brasil que se o partido retornar ao poder vendendo as eleições de 2022, desmontará pontos da reforma trabalhista. Segundo ela, houveram avanços proporcionados pelo texto, mas o que “deu errado precisa ser consertado.
“Nós temos que consertar o que deu errado. E essa reforma trabalhista deu errado. A promessa deles [governo Temer] quando fizeram a reforma trabalhista era a geração de emprego e desenvolvimento. Passaram-se já quase cinco anos, nós tivemos o desemprego crescendo, e não tivemos desenvolvimento no país”, afirma Gleisi.
Ela também declarou que se Lula vencer as eleições deste ano não ouvirá “mimimi” do mercado e revogará a lei que instituiu o teto de gastos em 2016. O petista ainda não apresentou o candidato a ministro da Economia, mas quer alguém com perfil empresarial e não um “guru” que acalme o mercado.

Economia
IA pode ser usada para combater lavagem de dinheiro, diz Campos Neto
Publicado
4 de dezembro de 2023, 20:15Ao mesmo tempo em que impõe desafios, a inteligência artificial (IA) traz oportunidades no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, disse nesta segunda-feira (4) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele participou de um seminário que celebra os 25 anos da lei de combate a esse tipo de crime.
“Antevemos, por exemplo, o uso de inteligência artificial como ferramenta auxiliar nesse trabalho [de combate à lavagem de dinheiro], mas há desafios, pois as novas tecnologias também podem ser usadas para operações ilícitas”, disse o presidente do BC em cerimônia promovida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Sobre as tecnologias atuais, Campos Neto disse que o Brasil tem se aperfeiçoado no rastreamento da origem de recursos ilegais. “Temos avançado em uma ampla agenda de novas tecnologias que têm o potencial de elevar a rastreabilidade das operações e tornar o combate e a prevenção dessas atividades ilícitas ainda mais efetivo”, afirmou.
Em discurso, o presidente do BC fez um balanço sobre os avanços do Brasil nas duas áreas: combate à lavagem de dinheiro e ao repasse de dinheiro ao terrorismo. Como principais marcos, Campos Neto citou o alinhamento do país a diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Grupo de Ação Financeira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele disse que o Brasil manterá o compromisso de reprimir os crimes financeiros e que o BC continuará a colaborar com os órgãos de controle.
“Posso afirmar que essa cooperação tem gerado muitos bons resultados. A atuação do Banco Central tem contribuído para viabilizar importantes operações conduzidas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e demais órgãos de controle”, declarou. Desde que a lei entrou em vigor, disse Campos Neto, o Banco Central fez 33 milhões de comunicações ao Coaf, das quais 5,5 milhões apenas no ano passado.
Funções
Criado em 3 de março de 1998, o Coaf monitora operações financeiras suspeitas. As instituições financeiras são obrigadas a repassar ao órgão os dados de transações acima de R$ 10 mil por pessoas físicas e empresas, caso os recursos tenham origem duvidosa ou não comprovada. Além disso, as instituições devem informar qualquer saque ou depósito em espécie a partir de R$ 100 mil, mesmo se não houver suspeita sobre o dinheiro.
Historicamente vinculado ao Ministério da Fazenda, o Coaf foi transferido ao Banco Central em 2019, no governo anterior. Na ocasião, o conselho chegou a ter o nome alterado para Unidade de Inteligência Financeira, mas o Congresso Nacional resgatou o nome original.
Fonte: EBC Economia

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