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EUA não aprovaram invasão de Israel a hospital em Gaza, diz porta-voz

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Tanques israelenses na Faixa de Gaza
Divulgação/IDF

Tanques israelenses na Faixa de Gaza

Os Estados Unidos não deram sua aprovação para que Israel invadisse o hospital al-Shifa , o maior da Faixa de Gaza, afirmou nesta quarta-feira (15) o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.

Nesta quarta, o exército israelense conduziu uma operação dentro do hospital al-Shifa. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), a incursão foi “precisa e direcionada” contra o Hamas, e aconteceu apenas em uma “área específica” do hospital, onde os militares buscam por infraestruturas e armas do Hamas.

As IDF citam “informações de inteligência” que indicam que uma espécie de central de controle do Hamas fica no hospital. O grupo nega. Segundo a agência AFP, os soldados já se retiraram da unidade.

De acordo com a imprensa local, dezenas de soldados israelenses entraram no hospital, enquanto tanques ficaram estacionados no pátio do complexo médico. À rede de televisão Al Jazeera, o diretor-geral dos hospitais de Gaza, Munir al-Bursh, disse que os militares revistaram o porão do hospital al-Shifa e entraram nas alas cirúrgica e de emergência do complexo.

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Ainda segundo a imprensa local, os soldados teriam interrogado pessoas no pátio do hospital e explodido um armazém de medicamentos e dispositivos médicos.

Fonte: Internacional

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Saiba quem é Michel Nisembaum, brasileiro refém do Hamas em Gaza

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Michel ao lado de três de seus netos
Acervo pessoal

Michel ao lado de três de seus netos

O embaixador do Brasil em Israel recebeu hoje (30) Mary Shorat, irmã do brasileiro Michel Nisembaum, sequestrado pelo Hamas durante os ataques que deram início à guerra entre o grupo e Israel, em 7 de outubro.

“O embaixador Frederico Meyer garantiu à irmã da vítima que o Brasil está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e dos demais reféns”, diz o comunicado da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

Nesta quinta-feira, o presidente Lula também agradeceu a mediação do Qatar no conflito e na retirada dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza durante um encontro com o Emir Tamim bin Hamad al-Thani, em Doha.

“O Qatar teve um papel importante para a liberação dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros lá ainda. Na liberação de um refém que, sabe, ainda pode ser liberado por esses dias. E eu vim agradecer a ele e daqui nós vamos para a COP [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima]“, afirmou a jornalistas.


Saiba quem é Michel Nisembaum

O brasileiro Michel Nisembaum tem 59 anos, é natural de Niterói (RJ), e vivia em Israel desde os 12 anos, após emigrar para o país com a mãe e a irmã. Ele foi sequestrado em Sderot, onde morava, perto da fronteira com Gaza.

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Após tantos anos em Israel, Michel casou com uma argentina que também tinha dupla cidadania, teve duas filhas nascidas no país judeu e é avô de cinco netos.

Michel estava a caminho de Ashkelon, a 70 quilômetros de distância, para buscar a neta que estava com o pai dela em uma base militar quando foi capturado por membros do Hamas. O genro de Michel é do exército e havia sido convocado naquele dia.

Às 7h13 daquele 7 de outubro, a filha de Michel ligou para ele, mas ninguém atendeu. Dez minutos depois, retornaram do telefone do Michel para ela, gritando em árabe. Desde então, a família não teve mais contato.

Novas informações oficiais

Na semana passada, as Forças de Segurança de Israel procuraram a família de Michel, informando que o carro dele foi encontrado incendiado, mas que a identificação havia sido feita por meio do número do chassi. O notebook da vítima também estava entre os pertences recuperados.

De acordo com informações da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) obtidas pelo Portal iG com exclusividade por telefone, no dia 26 de outubro, um representante da família de Michel esteve em uma reunião remota, via Zoom, onde estava o presidente Lula e outros representantes de governos estrangeiros, junto com outros familiares de reféns do Hamas. O encontro online teria sido organizado pelo governo de Israel.

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Uma das maiores preocupações dos familiares, segundo a Fisesp, é a saúde de Michel, por ele ser diabético e ter a doença de Crohn — síndrome inflamatória que afeta certas porções do intestino delgado e o cólon e se não for tratada, pode trazer riscos à vida.

Fonte: Internacional

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