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Faissal entrega ambulância com UTI para Sapezal

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Foto: Carol Coutinho / Assessoria de Gabinete

O deputado estadual Faissal Calil (PV) esteve nesta semana, entre segunda (17) e quarta-feira (19) nos municípios de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Nova Olímpia e Cáceres. Entre diversas atividades e agendas, ele aproveitou ainda para fazer a entrega de uma ambulância equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), veículo adquirido através de uma emenda parlamentar, em Sapezal.

Faissal começou sua viagem pelo interior por Tangará da Serra, onde visitou a secretária de Assistência Social do município, Márcia Kiss, onde conversou sobre a reforma da sede do CRAS do distrito de Progresso. Em Sapezal, o parlamentar entregou uma UTI Móvel, adquirida com uma emenda de sua autoria. A aquisição da ambulância atende uma solicitação dos vereadores Ailton e Luizinho, em um trabalho em conjunto feito com o prefeito do município, Valcir Casagrande. Além da entrega do equipamento, o deputado visitou ainda, na cidade, o Centro de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo.

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Na sequência, o parlamentar esteve em Nova Olímpia, onde se reuniu com lideranças e ouviu demandas do município. Em Campo Novo do Parecis, Faissal visitou o Projeto Casa das Marias e se reuniu com lideranças locais. Em Cáceres, finalizando a viagem, o deputado esteve no Centro de Inovação, Redes Inteligentes e Soluções Criativas (Risc), da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). No município, ele também se reuniu com o ex-prefeito Francis Maris. O parlamentar aproveitou este encontro para conversar sobre a iniciativa do ex-gestor, que instalou energia solar nos órgãos públicos da cidade e deixou como legado a maior frota de ônibus escolar do estado.

“Desde o início de meu mandato adotei essa postura de estar presente no máximo de municípios que conseguir. É importante que o parlamentar esteja acompanhando de perto a realidade do cidadão que escolheu residir em Mato Grosso, ouvir suas demandas e trabalhar para melhorar ainda mais a qualidade de vida destas pessoas. Fico muito feliz que a minha atuação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) renda frutos importantes para estas cidades e, enquanto puder, continuarei lutando pelo povo mato-grossense”, afirmou Faissal.
 

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Fonte: ALMT

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Frente Parlamentar da Segurança Pessoal defende direito à legítima defesa

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A Frente Parlamentar da Segurança Pessoal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso discutiu, nesta segunda-feira (4), o conceito de Legítima Defesa Armada (LDA) e como a legislação brasileira trata o assunto.

O promotor de Justiça de Mato Grosso do Sul, Luciano Lara, participou da reunião de forma remota. Atuando na área há 19 anos, Luciano integrou 446 plenários do Tribunal do Júri e analisou mais de 3 mil inquéritos policiais de homicídio e mais de 10 mil inquéritos de crimes residuais (porte de arma, disparo de arma de fogo, tráfico, etc). Ele também é autor dos livros “LDA” e “Papa Alpha”.

Em seu relato, o promotor afirmou que, em 19 anos, nunca participou de um Tribunal do Júri em que uma arma legal tenha sido utilizada na prática de um homicídio e que não há estudos que correlacionem a arma legal vendida com a realização dela em crime.

“Arma legal a gente entende como aquela arma registrada no nome da pessoa que matou outra. Eu realizei uma pesquisa levando em conta os últimos seis anos em Mato Grosso do Sul e nenhum homicídio foi praticado neste período, no estado, com uma arma legal. Isso faz cair por terra aquela afirmação de que ‘mais armas em circulação é sinônimo de mais crimes’”, ressaltou.

O promotor disse ainda que o aumento da venda de armas legais registrado nos últimos anos foi acompanhado de uma redução no número de crimes violentos. “É muito mais arriscado para o criminoso trombar com um cidadão armado. Isso faz, sim, com que haja uma redução do número de crimes violentos”, defendeu.

Treinamento – O promotor também frisou a necessidade de pessoas que adquirem armas legais passarem por treinamento para ter condições de utilizar o equipamento, no entanto ponderou que a alteração promovida na legislação, que reduziu para 50 o número de munições que podem ser adquiridas por ano, prejudica a capacitação do portador de arma legal.

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“Eu preciso ter acesso a um maior número de munições para ter os treinamentos necessários para estar em condição de utilizar meu equipamento para defesa. Comprar uma arma e colocar no cofre não vai resolver o problema quando for necessário”, expôs.

Legítima Defesa – Conforme o artigo 25 do Código Penal Brasileiro, “entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.

Ao analisar o texto, o promotor de Justiça pontuou que a legislação não restringe a legítima defesa à defesa à vida, mas sim a qualquer direito assegurado ao cidadão. Refutou ainda a relação entre legítima defesa e segurança pública.

“Quando tratamos da defesa pessoal do cidadão, nós estamos garantindo apenas e tão somente que, quando tiver falhado a segurança pública, esse cidadão que esteja sendo vítima de um crime ou esteja na iminência de ser vitimado por um crime tenha condições, querendo e podendo, de se defender”, salientou.

O promotor também criticou a forma como muitos juristas interpretam o “uso moderado dos meios necessários”, previsto no código penal. “O meio necessário depende da situação pela qual a vítima está passando. O uso moderado é passível de avaliação, mas essa avaliação não é matemática”, ponderou.

Legislação brasileira – O professor de Direito Penal da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e coordenador do Movimento Pró-Arma de Mato Grosso, Danilo Atala, comparou as legislações do Brasil, de Portugal e da Argentina e defendeu a necessidade de melhorias no Código Penal brasileiro.

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“Os termos legais da legítima defesa no nosso Código Penal permanecem os mesmos desde a redação original do código, em 1940. Então, eu defendo um melhoramento dos termos da legítima defesa, alguma coisa parecida com o Código Penal argentino, no qual há a ideia de legítima defesa presumida. Veja, eu estou comparando a nossa legislação com a dos nossos vizinhos argentinos, que têm uma colonização e uma origem bastante semelhante”, argumentou.

O coordenador-geral da Frente Parlamentar da Segurança Pessoal, deputado Gilberto Cattani (PL), destacou a importância da realização de debates sobre o assunto para conscientização dos cidadãos.

“O objetivo desta Frente Parlamentar é justamente mostrar ao cidadão que ele tem o direito à legítima defesa reconhecido pela legislação e que precisa ser resguardado”, frisou.

Clubes de Tiro – Durante a reunião, Cattani informou que enviou a prefeitos e vereadores mato-grossenses uma minuta de projeto de lei para que possam apresentar em seus municípios, com o intuito de definir o perímetro para instalação e funcionamento de clubes de tiro.

A medida faz-se necessária, segundo ele, após a publicação do Decreto 11.615/2023, que regulamenta a Lei nº 10.826/2003 e estabelece regras e procedimentos relativos à aquisição, ao registro, à posse, ao porte, ao cadastro e à comercialização nacional de armas de fogo, munições e acessórios. Entre as alterações estabelecidas pelo decreto, está a distância mínima de um quilômetro entre os clubes e escolas.

“A definição desse perímetro é de competência dos municípios, então nós enviamos uma comunicação a todos eles para que façam a alteração em suas leis orgânicas com as devidas delimitações que a sociedade definir”, explicou.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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