Saúde
Fila com mais de 2 horas já atinge 75% dos hospitais privados de SP
Publicado
21 de janeiro de 2022, 13:46

Em sete a cada dez hospitais privados do estado de São Paulo pacientes com suspeita de Covid-19 esperam pelo menos duas horas por atendimento. Em alguns serviços, a fila ultrapassa três horas. A conclusão é da maior pesquisa já realizada pelo setor, coordenada pelo SindHosp – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, e obtida com exclusividade pelo GLOBO. No total, 81 hospitais privados participaram, sendo 21% da capital e 79% do interior.
De acordo com o levantamento, o principal problema dos hospitais no atendimento desses pacientes refere-se ao afastamento de funcionários infectados. Em seguida, está o aumento da demanda maior que a capacidade de atendimento nos pronto- socorros: cerca de 60% dos serviços tiveram aumento acima de 100% no atendimento de urgência de pacientes com Covid-19 e 55% apresentaram o mesmo crescimento no atendimento de síndrome gripal nos últimos 15 dias.
Impacto nas internações
O aumento do número de pessoas contaminadas já se reflete nas internações. A pesquisa constatou que mais de 80% dos hospitais da amostra pesquisada estão com ocupação de 40% nos leitos de UTI para Covid-19. Nos leitos clínicos, a maioria dos hospitais relata 28% de ocupação para paciente infectados com coronavírus.
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a tendência de queda nas internações de UTI observada desde outubro do ano passado teve uma reversão logo após o período das festas de fim de ano.
“Este índice de 40% de ocupação de leitos em UTI indica uma tendência de crescimento das internações em UTI e acende um sinal amarelo, exatamente em um momento que enfrentamos falta de testes, o afastamento de profissionais de saúde e o apagão de dados”, diz Balestrin.
Por outro lado, ele ressalta que desde o final do ano passado, quando as internações caíram drasticamente, houve redução de leitos de UTI para Covid. Estima-se que atualmente, os hospitais disponibilizam de 10% a 15% dos leitos de UTI para Covid. No auge da pandemia, esses números estavam em 40% a 50%. Isso reforça a percepção de que apesar do aumento e da piora nos indicadores, o cenário atual não é tão grave quanto aquele observado nas ondas anteriores.
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Apesar do apagão de dados, 100% dos hospitais pesquisados confirmam que regularmente notificam as autoridades sanitárias sobre a Covid-19.
Faixa etária
A pesquisa mostrou no serviço de urgência/emergência, a maioria parte (51%) dos pacientes têm entre 30 a 50 anos. Em seguida, respondendo por 30,5% dos atendimentos estão os pacientes de 60 a 79 anos.
Como já era de se esperar, nas internações, a faixa etária se inverte: 48,5% dos pacientes internados em UTI com Covid-19 têm entre 60 e 79 anos. Essa faixa etária é considerada de risco para a doença. Aqueles de 30 a 50 anos correspondem a 34% dos internados em terapia intensiva. Em enfermaria, a tendência é semelhante: 45,21% têm entre 60 a 79 anos e 35,62% entrea 30 a e 50 anos.
Na síndrome gripal, isso é invertido. A maioria dos pacientes hospitalizados – em enfermaria e UTI – tem entre 30 e 50 anos. Em seguida, estão aqueles na faixa etária dos 60 aos 79 anos.
Falta de testes
A falta de testes observada em farmácias e laboratórios também afeta os hospitais. De acordo com a pesquisa, 72,60% dos hospitais relatam dificuldades na reposição de testes.
A escassez de exames para detecção de Covid-19 e influenza também está entre os principais problemas relatados pelos hospitais para atendimento de pacientes com sintomas gripais.

Saúde
Registro de vacina contra bronquiolite é aprovado pela Anvisa
Publicado
4 de dezembro de 2023, 21:15A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.
A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.
“O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR”, destacou a Anvisa, em nota.
Fonte: EBC SAÚDE

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