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Governo só deve decidir sobre reajuste de servidores no final de março

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O governo federal vai “esperar a poeira baixar” para avaliar a possibilidade de conceder reajuste aos servidores federais. Em meio a greves de todos os setores do funcionalismo, o Planalto jogou a decisão sobre reajustes salariais para servidores federais para o fim de março. 

Como adiantou o blog da Ana Flor, do g1, o mês é marcado por ser o prazo final para descrever gastos desse tipo em ano eleitoral. 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na sexta-feira (21) o Orçamento de 2022 com R$ 1,7 bilhão separado para o aumento no salário dos servidores. Inicialmente só os profissionais da segurança pública (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Federal (Depen)) receberiam a benesse, mas as demais categorias pressionaram e o governo adiou a decisão. 

Enquanto Bolsonaro é aconselhado pela Economia a dar tratamento isonômico e não dar aumento a ninguém, representantes dos policiais o pressionam a cumprir a promessa feita no ano passado. 

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Bolsonaro vetou R$ 3,18 bilhões previstos no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional. Com isso, pode ser que separe parte dessa verba para dar aumento salarial ao funcionalismo. 

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) aprovou no dia 29 de dezembro um calendário de paralisação e afirma que os sindicatos dessas categorias apoiam seus trabalhadores a suspenderem os trabalhos em três dias: 18, 25 e 26 de janeiro.

Na terça-feira (18), manifestantes começaram a se reunir na frente da sede do Banco Central (BC) em Brasília . À tarde, concentração foi em frente ao Ministério da Economia onde o grupo entregou um ofício ao ministro Paulo Guedes pedindo que reconsidere o aumento para a categoria. 

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Economia

IA pode ser usada para combater lavagem de dinheiro, diz Campos Neto

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Ao mesmo tempo em que impõe desafios, a inteligência artificial (IA) traz oportunidades no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, disse nesta segunda-feira (4) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele participou de um seminário que celebra os 25 anos da lei de combate a esse tipo de crime.

“Antevemos, por exemplo, o uso de inteligência artificial como ferramenta auxiliar nesse trabalho [de combate à lavagem de dinheiro], mas há desafios, pois as novas tecnologias também podem ser usadas para operações ilícitas”, disse o presidente do BC em cerimônia promovida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Sobre as tecnologias atuais, Campos Neto disse que o Brasil tem se aperfeiçoado no rastreamento da origem de recursos ilegais. “Temos avançado em uma ampla agenda de novas tecnologias que têm o potencial de elevar a rastreabilidade das operações e tornar o combate e a prevenção dessas atividades ilícitas ainda mais efetivo”, afirmou.

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Em discurso, o presidente do BC fez um balanço sobre os avanços do Brasil nas duas áreas: combate à lavagem de dinheiro e ao repasse de dinheiro ao terrorismo. Como principais marcos, Campos Neto citou o alinhamento do país a diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Grupo de Ação Financeira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele disse que o Brasil manterá o compromisso de reprimir os crimes financeiros e que o BC continuará a colaborar com os órgãos de controle.

“Posso afirmar que essa cooperação tem gerado muitos bons resultados. A atuação do Banco Central tem contribuído para viabilizar importantes operações conduzidas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e demais órgãos de controle”, declarou. Desde que a lei entrou em vigor, disse Campos Neto, o Banco Central fez 33 milhões de comunicações ao Coaf, das quais 5,5 milhões apenas no ano passado.

Funções

Criado em 3 de março de 1998, o Coaf monitora operações financeiras suspeitas. As instituições financeiras são obrigadas a repassar ao órgão os dados de transações acima de R$ 10 mil por pessoas físicas e empresas, caso os recursos tenham origem duvidosa ou não comprovada. Além disso, as instituições devem informar qualquer saque ou depósito em espécie a partir de R$ 100 mil, mesmo se não houver suspeita sobre o dinheiro.

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Historicamente vinculado ao Ministério da Fazenda, o Coaf foi transferido ao Banco Central em 2019, no governo anterior. Na ocasião, o conselho chegou a ter o nome alterado para Unidade de Inteligência Financeira, mas o Congresso Nacional resgatou o nome original.

Fonte: EBC Economia

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