Nacional
Guerra entre facções provoca chacina em Queimados, no Rio de Janeiro
Publicado
4 de julho de 2018, 15:21Cinco pessoas foram encontradas mortas na comunidade do Morro São Simão; em Mangaratiba, outro massacre deixou seis mortos na terça-feira
Um confronto entre criminosos de facções rivais em uma favela de Queimados, na Baixada Fluminense, terminou com a morte de cinco pessoas. Segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), major Ivan Blaz, dois mortos foram encontrados pela PM na terça-feira (3) nos arredores da comunidade São Simão. Nesta quarta-feira (4), mais três vítimas da chacina no Rio de Janeiro foram encontradas, dentro da comunidade.
Segundo a polícia, a chacina no Rio de Janeiro ocorreu entre os criminosos do Morro do Torre, que seriam do Terceiro Comando Puro (TCP) e que atacaram traficantes do Morro São Simão, que reúne bandidos do Comando Vermelho.
A facção que controla a comunidade de São Simão está disputando os pontos de venda de drogas com a quadrilha que domina a favela da Torre.
Como uma resposta aos confrontos, a PM começou a fazer uma operação na noite de terça-feira nas duas comunidades. Durante a ação, duas pessoas foram baleadas, supostamente em confronto com policiais, e encaminhadas para o Hospital da Posse, onde estão sendo atendidas, informou o porta-voz.
Mais uma chacina no Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta terça-feira (3) que Robson Barbosa dos Reis, o Robinho, de 35 anos, é o principal suspeito pelas mortes de seis pessoas em Mangaratiba, na região metropolitana do Rio. O Portal dos Procurados do Disque Denúncia divulgou cartaz com recompensa de R$ 1 mil por informações que levem a captura de Robinho.
Na chacina, os criminosos só pouparam um bebê de sete meses. As vítimas, que seriam da mesma família e com idades variando entre 16 e 37 anos, foram assassinadas dentro de casa no bairro Parque Bela Vista.
Uma adolescente de 15 anos, que não estava na casa, também escapou de ser assassinada pelo grupo. O alvo da chacina seria Bruno Souza dos Santos, de 19 anos, uma das vítimas. Os outros teriam sido mortos por “queima de arquivo”.
De acordo com a Polícia Civil, os mortos foram identificados como Bruno de Souza dos Santos, mais conhecido como Índio, de 19 anos; Michele Nunes da Silva, de 37; Rayane Nunes da Silva Garcia, de 22; Rafael da Silva da Motta, de 18; Jonathan Nunes Muniz, de 16; e Claudemir Pinto Francelino, de 33.
Para a polícia, a hipótese mais provável é que o crime tenha sido praticado por traficantes. Segundo o delegado Rodrigo Coelho, a motivação seria o fato de Bruno estar vendendo drogas de forma independente, sem prestar contas para o chefe do tráfico local. A polícia ainda informou que a ficha criminal de Bruno tinha, entre outros crimes, indiciamento por tráfico de drogas e porte de armas.
Principal alvo da chacina no Rio de Janeiro , Robinho apresenta diversos indiciamentos por tráfico de drogas e corrupção ativa. Segundo o delegado da 165ª Delegacia Policial (Mangaratiba), Anderson Ribeiro Pinto, Robinho tem um mandado de prisão pelo crime de associação para a produção e tráfico, expedido pela Vara Única da Comarca de Mangaratiba.
* Com informações da Agência Brasil
Fonte: IG


Nacional
ONU: Mauro Vieira critica falta de união da comunidade internacional
Publicado
29 de novembro de 2023, 14:15
O chanceler brasileiro e ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quarta-feira (29) da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para discutir sobre a crise no Oriente Médio.
Durante o comentário, o representante brasileiro disse que há uma falta de união da comunidade internacional nas ações relacionadas ao Oriente Médio , além da falta de medidas proposta por organizações como a ONU para selar a paz. Vieira levanta um alerta sobre a existência de apenas um acordo político capaz de solucionar os conflitos entre Israel e Palestina.
Para Mauro Vieira, os acordos de tréguas que vem sendo estabelecidos nos últimos dias demostram “sinais de esperança”, mas ressalta que isso não a solução completa.
Para o representante do governo brasileiro, a criação de um estado palestino reconhecido internacionalmente é a chave para um acordo de paz. Ele ressalta que quaisquer acordos de paz que seja conduzido nesta linha, será apoiado pelo Brasil.
O ministro brasileiro categorizou a situação em Gaza como “horror sem precedentes”, e disse que nem isso conseguiu unir a comunidade internacional. ” No Conselho de Segurança, nós também temos que nos unir e ser solidários com todos os necessitados . A situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, é, no entanto, um dos assuntos mais vetados do Conselho de Segurança. Esse registro é um testemunho infeliz do fato de que, na maioria das vezes, as divergências triunfam sobre o interesse comum nesse órgão”.
“O conflito no Oriente Médio não desapareceu, pois não conseguimos nos entender no Conselho de Segurança”, disse o chanceler. “O agravamento da situação entre Israel e a Palestina nos últimos anos não nos obrigou a nos unirmos e agirmos em prol do objetivo comum de alcançar a paz para os palestinos, israelenses e o povo do Oriente Médio em geral”, completou.
Segundo o ministro brasileiro, o Conselho de Segurança da ONU tem responsabilidade em não conseguir atingir os objetivos de manter a paz e a segurança internacional, “O que é pior: não nos unimos no passado. E parece que não estamos prontos para nos unirmos agora”, finalizou.
Demais pautas
O Brasil ainda listou os crimes cometidos por Israel e pelo grupo extremista Hamas em Gaza. Dentre os crimes, está a morte de mais de cinco mil crianças, além das outras nove mil vítimas que o conflito soma.
“Os números de deslocamento são impressionantes, atingindo quase 1,7 milhão de pessoas, ou 80% da população de Gaza […] Estima-se que 41.000 casas foram destruídas ou severamente danificadas. Um total de 18 hospitais foram fechados. O número de caminhões com assistência humanitária é totalmente insuficiente para atender às necessidades básicas da população, como alimentos, água, medicamentos e combustível”, diz o ministro.
Segundo Vieira, houve supostas violações do Direito Internacional Humanitário e do Direito Internacional dos Direitos Humanos, e que a postura do Brasil sobre o assunto é “inequivocamente solidários às famílias israelenses, cujos membros inocentes foram feitos reféns”.
“Nesse sentido, o Brasil saúda a libertação de 74 reféns nos últimos dias. No entanto, 167 pessoas ainda são mantidas em cativeiro. Compartilhamos sua dor e o sofrimento insuportável de suas famílias. Não podemos suportar a ideia de crianças tiradas de suas famílias, em nenhuma circunstância e sem qualquer justificativa”, disse Mauro Vieira.
Fonte: Nacional

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