Homem tentava filmar por baixo das saias das mulheres que circulavam no metrô de São Paulo
Um homem de 41 anos foi preso neste sábado (11) após ser flagrado com uma microcâmera no tênis. O equipamento seria utilizado para captar imagens de mulheres usando saia no metrô de São Paulo. O homem foi abordado na estação Carrão, localizada na linha 3-vermelha, na zona leste da capital paulista.
Além da câmera no sapato , a polícia encontrou com o suspeito cabos de vídeo, bateria, cartão de memória e monitor de vídeo.
A abordagem aconteceu durante a tarde e o homem encaminhado para a Delegacia do Metropolitano ( Delpom ). O caso foi registrado como crime contra dignidade sexual .
Os objetos foram encaminhados para a perícia e ficaram sob a responsabilidade do Instituto de Criminalística.
Pedido apresentado pela defesa Ribeiro pede anulação definitiva da decisão que culminou na sua prisão
A defesa de Milton Ribeiro apresentou ao desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), um pedido de anulação definitiva da decisão que determinou a prisão do ex-ministro da Educação na semana passada. Os advogados alegam parcialidade do juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal.
Os advogados de Ribeiro alegam que o magistrado deixou de agir com “a necessária isenção” e “sinalizou sua parcialidade” em uma prestação de informações a respeito da prisão do ex-ministro encaminhada ao TRF-1.
“Considerando que, ao ser instado a prestar informações sobre o andamento do feito originário, o Juízo Coator se excedeu e exerceu verdadeira, inaceitável e inadmissível defesa de seus fundamentos, como se parte fosse, exsurge, venia concessa, a imprestabilidade do referido pronunciamento ante a ausência da necessária isenção e imparcialidade do Julgador”, diz o pedido.
Ainda de acordo com os advogados, “a imparcialidade do Magistrado é a primeira e talvez a mais importante garantia do processo penal democrático”.
Um inquérito aberto pela Polícia Federal apura a atuação de pastores lobistas na pasta durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que chegou a ser preso preventivamente na semana passada, mas depois foi solto. O presidente, porém, não é alvo da investigação.
Na semana passada, durante a Operação Acesso Pago, além de ser preso preventivamente, Milton Ribeiro foi alvo de busca e apreensão e teve o sigilo bancário quebrado por ordem do juiz federal. Depois foi solto por decisão de Ney Bello, que deu uma decisão liminar. Por isso, agora pede um juízo definitivo sobre o caso.
A PF já tinha interceptado ligações telefônicas do ex-ministro. Em uma delas, em 9 de junho, ele contou à filha que conversou por telefone com Bolsonaro. Segundo Milton Ribeiro, o presidente disse na época achar que fariam uma busca e apreensão contra o ex-ministro.