Gideon Sa’ar também falou em educar crianças palestinas
O ex-vice-primeiro-ministro de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou ao jornal Jewish News que o país vai concordar com um cessar-fogo temporário em Gaza para facilitar a libertação dos reféns feitos pelo Hamas.
Sa’ar foi ministro da justiça até 2022, além de ter sido opositor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O político ainda não falou quando o cessar-fogo poderia acontecer, mas descartou que ele será mantido por muito tempo.
Segundo a matéria, quando perguntado sobre os pedidos de cessar-fogo em Gaza, ele afirmou que “há negociações que estão sendo feitas para conquistar isso. E isso será conquistado. Nós veremos um cessar-fogo temporário”.
A despeito dos ataques do Hezbollah, o político reforçou que Israel se defenderá deles, atacando de volta, como aconteceu hoje , mas que o foco do país é a guerra contra o Hamas, e não atacar alvos na Líbia ou outros territórios.
Quanto aos planos de longo prazo, Gideon afirma que é um “assunto complicado”, mas que o mais importante é “garantir a segurança”, adiantando também que o próximo plano é reconstruir Gaza e fazer esforços para que a educação de crianças palestinas não incite ataques aos judeus.
“Essa era uma parte significante da educação lá, se podemos chamar isso de educação. A coisa mais importante é criar uma realidade diferente lá, e isso começa pela educação de uma nova geração”, afirmou ao Jewish News.
Gideon também falou que “precisamos de uma parceria de regimes árabes moderados para criar uma realidade diferente. Pode ser o Egito e, talvez, a Árabia Saudita. É importante termos parceiros árabes”, criticando ainda a educação que a ONU deu em Gaza por anos.
Com as altas temperaturas, populares se refrescam nas fontes do Vale do Anhangabaú
O ano de 2023 é o mais quente já registrado na história da humanidade , de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Copernicus, sistema de observação da Terra da União Europeia. Segundo relatório publicado pelo organismo, o alerta pode ser feito porque o mês de novembro foi “extraordinário” e tornou-se o sexto mês consecutivo a bater recordes.
Com uma temperatura média global de 14,22°C na superfície terrestre, o mês passado foi 0,32°C mais quente do que o recorde anterior para novembro em 2020.
“As extraordinárias temperaturas de novembro, incluindo dois dias com mais de 2°C acima da média pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente de que há registro na história”, afirmou Samantha Burgess, vice-chefe do Serviço para as Alterações Climáticas do Copernicus.
De janeiro a novembro, a temperatura global de 2023 foi a mais alta jamais registrada, ficando 1,46°C acima da média pré-industrial e 0,13°C acima da média de 11 meses de 2016, o atual ano fechado mais quente da história.
Desde junho deste ano, mês mais quente já registrado pela humanidade, com temperatura média de 16,95ºC, o planeta vem batendo seguidos recordes mensais de calor. Além da crise climática provocada pela emissão de gases do efeito estufa, também contribui para esse cenário o fenômeno do El Niño, caracterizado pelo aumento das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico e com repercussões em boa parte do mundo.