Política Nacional
Janaína critica candidatura de Damares: ‘Bolsonaro quer vassalos’
Publicado
20 de janeiro de 2022, 18:22

A declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (sem partido) pode disputar o Senado por São Paulo desagradou pré-candidatos que esperavam contar com o apoio do presidente e dividiu ainda mais o palanque na direita no maior colégio eleitoral do país.
O cenário é parecido com o que se vê no governo estadual, onde o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, antigo aliado do presidente, disputa o eleitorado bolsonarista com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
Deputada estadual mais votada da história do país, Janaína Paschoal (PSL) esperava o apoio de Bolsonaro para concorrer ao Senado, isso mesmo após romper com presidente e se tornar crítica de seu governo, já tendo dito em redes sociais que o mandatário parecia filiado ao PSOL. Nos últimos meses, no entanto, para viabilizar o apoio, a parlamentar voltou a acenar para a base bolsonarista e começou a trabalhar por uma aliança com Tarcísio.
Ao comentar o convite a Damares, Janaína disse que Bolsonaro gosta de prejudicar a direita. Já fez isso em 2020 está fazendo de novo, declarou:
— Ele (Bolsonaro) quer vassalos. Nada além disso. E ele sabe que eu não sou — disse a deputada, que ainda criticou a escolha da ministra. — É preciso lembrar que o Senado é a casa em que o estados são representados. Quanto às pautas conservadoras, para defendê-las, é preciso bem mais do que dizer que menina veste rosa e menino veste azul — afirmou ela, em referência à polêmica frase dita pela ministra em 2019.
Segundo Janaína, a pré-candidatura está mantida mesmo sem o apoio do presidente:
— Eu anunciei minha pré-candidatura bem antes, não pedi aval, nem apoio de ninguém — afirmou a deputada, que vai deixar o PSL nos próximos meses. — Só me querem para puxar os candidatos escolhidos pela cúpula.
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O novo partido ainda não está definido, mas ela adianta que não quer estar amarrada a candidato nenhum. Sobre um possível apoio a Sergio Moro, candidato do Podemos, afirmou que admira o que ele fez pelo Brasil, mas ainda é preciso ver suas propostas.
A entrada de Damares na disputa também dificulta o caminho de Paulo Skaf (MDB), ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), cujo nome tem sido cotado para disputar o Senado com o apoio do presidente.
Ainda assim, aliados de Skaf avaliam que é cedo para que ele fique fora dos planos para uma eventual chapa com o ministro Tarcísio como candidato a governador. Embora não seja um nome que entusiasma a militância bolsonarista como a ministra Damares com seus discursos inflamados de radicalismo e esteja enfraquecido após deixar a presidência da Fiesp, Skaf é visto na direita como um nome capaz de atrair o apoio do empresariado, o que poderia ser um ativo.
Há alguns meses, Skaf sonhava ainda, segundo empresários, em disputar o governo de São Paulo com apoio de Bolsonaro, mas viu o presidente passar a estimular a candidatura de Tarcísio.
Com a queda de popularidade do presidente e sem avanços significativos na agenda liberal de Guedes, Skaf começou a procurar caminhos diferentes e cogitou se filiar ao PSD, embora nunca tenha criticado publicamente o governo, já que nunca descartou uma aliança com Bolsonaro.

Política Nacional
Castro oferece Senado para Crivella desistir de tentar governo do RJ
Publicado
26 de junho de 2022, 10:20
A disposição do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) de voltar à cena política, cogitando até uma candidatura ao Palácio Guanabara, despertou uma reação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que agora tenta atraí-lo para sua chapa à reeleição como candidato ao Senado. Nome do campo da direita com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao estado, Castro teme que Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, conquiste o eleitorado evangélico.
O ex-prefeito formaria mais um palanque para o governador e integraria uma proposta ainda mais conservadora do que a hoje representada pela aliança com Romário (PL) — candidato ao Senado da coligação.
Para evitar que as candidaturas de Castro e Crivella concorram concomitantemente e dividam eleitores, lideranças do PL prometem aumentar o espaço do Republicanos em um eventual próximo mandato do governador, caso o ex-prefeito do Rio desista do Guanabara. Atualmente, o partido ligado à Igreja Universal comanda a Secretaria estadual de Assistência Social e é responsável por nomeações na pasta de Administração Penitenciária.

Marcelo Crivella
A proposta encontra amparo na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que decidiu que partidos de uma mesma coligação podem lançar mais de um candidato ao Senado. No entanto, é vista como uma espécie de traição a Romário, colega de partido do governador.
Mesmo liderando as pesquisas de intenção de votos para o Senado, o ex-jogador não conta com o apoio de membros da chamada ala ideológica do governo Bolsonaro, que defendem o lançamento de uma candidatura que levante a bandeira das pautas de costumes. Para o chamado “bolsonarismo raiz”, o grupo político do presidente seria mais bem representado por Crivella.
Apesar do desejo de concorrer ao governo e de ser bem-visto como um nome ao Senado, Crivella esbarra em resistências internas no Republicanos. No cálculo mais conservador de alguns nomes do partido, uma candidatura do ex-prefeito à Câmara dos Deputados significaria um voo mais tranquilo para Crivella e para o partido, além de garantir um número maior de parlamentares na bancada federal.
Nos bastidores da legenda, o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, tenta controlar as pressões de deputados que contam com os votos amealhados por Crivella e a vontade do próprio ex-prefeito, que não esconde o desânimo com a possibilidade de concorrer a deputado.
Procurado, o ex-prefeito não respondeu aos pedidos de entrevista. Pereira afirmou que, por ora, ainda não há nada definido.
De olho na vaga de vice
A vaga de vice na chapa de Castro também entrou em discussão diante da tensão entre o governador e Washington Reis (MDB), cotado para o posto. Na última semana, durante a eleição do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), eles seguiram caminhos diferentes, o que fez com que vários partidos oferecessem nomes para a composição.
O próprio Republicanos sugeriu para vice a deputada Rosângela Gomes, enquanto o União Brasil, que aguarda a definição da elegibilidade de seu pré-candidato ao estado, Anthony Garotinho, acenou com Marcos Soares, Fábio Silva e Daniela do Waguinho. Nome que agradava a Castro, o deputado federal Dr. Luizinho (PP) tentará novamente a Câmara e será puxador de votos.
O impasse entre Castro e Reis, no entanto, parece apaziguado. Os dois participaram de agenda na última sexta e reiteraram a parceria.
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