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Mais de 300 agricultores participam de cursos do Soja Plus no 1º semestre de 2018

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Cursos tiveram foco na Norma Regulamentadora 31, sobre qualidade de vida no trabalho

Durante o primeiro semestre de 2018, 333 agricultores de Mato Grosso receberam cursos do Soja Plus. O programa, criado em 2011 pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), orienta sobre a melhoria contínua das propriedades rurais do Estado na área ambiental, trabalhista e social.
No curso, realizado até este momento em 22 municípios mato-grossenses, o tema principal é a Norma Regulamentadora 31 (NR31), que trata sobre qualidade de vida no trabalho, com regras e adequações tanto por parte do empregador rural como do empregado.
O treinamento, que tem duração de dois dias e é ministrado por instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), é o primeiro passo para produtores rurais de Mato Grosso que desejem aderir ao Soja Plus. Após a participação, os supervisores de projetos da Aprosoja, localizados em todas as regiões produtoras de Mato Grosso, se dirigem às propriedades rurais de cada participante.
“Na fazenda, o supervisor fará um check list das adequações socioambientais que serão necessárias àquela propriedade. Essas adequações são baseadas em leis trabalhistas, ambientais e sociais focadas na zona rural. Nós também fornecemos, por exemplo, manuais de construções rurais”, explica o segundo vice-presidente Norte e coordenador da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Gilberto Eberhardt.
Números – Atualmente, o Soja Plus está em 1.033 propriedades. Uma meta da atual diretoria é dobrar o número de adesões do programa até o final e 2020. “De janeiro até o momento foram 83 novas adesões. Com isso, já passamos de 950 fazendas para estas 1.033”, ressalta Gilberto Eberhardt.
Para tanto, continua Gilberto, um dos passos fundamentais é a realização de mais cursos da Norma Regulamentadora 31. “No primeiro semestre, além dos 21 municípios que receberam o curso mais uma vez, Nova Canaã do Norte recebeu pela primeira vez o treinamento. Para o segundo semestre, prevemos mais quatro cidades. Vale lembrar que o Soja Plus promove melhorias contínuas na gestão da fazenda, o que reflete na rentabilidade do negócio e na qualidade de vida dos trabalhadores”, afirma.
Novos cursos – Para o mês de julho, Porto dos Gaúchos recebe o treinamento nos dias 03 e 04 de julho. Em setembro será a vez de Primavera do Leste (04 e 05), Paranatinga (11 e 12) e Pontes e Lacerda (13 e 14).
Confira os municípios que já tiveram cursos do Soja Plus neste ano: Sapezal, Campos de Júlio, Sinop, Sorriso, Nova Canaã do Norte, Matupá, Cláudia, Nova Mutum, Campo Verde, Diamantino, Canarana, Tapurah, Nova Xavantina, Água Boa, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Gaúcha do Norte, Querência, Ribeirão Cascalheira, Itiquira, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis.

 

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Fonte: Ascom Aprosoja

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Mercado de produtos para muçulmanos deve crescer 15% em 2024

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O chamado “mercado halal”, de produtos direcionado aos muçulmanos, está crescendo bastante e chamando atenção. Hoje, já são 1,9 bilhão de consumidores, e espera-se que esse número aumente 25% nos próximos anos.

No ano passado, a América Latina exportou US$ 25 bilhões em comidas halal, e o Brasil é o líder mundial nesse segmento. Quando falamos de carne bovina, 95% do que o Brasil exporta está nessa categoria. No caso do frango, a produção brasileira representa 40%. Só para os Emirados Árabes Unidos, foram vendidas 445 mil toneladas de frango em 2021, gerando uma receita de US$ 953 milhões. Dubai, sozinha, importou 18 mil contêineres dessa proteína e 22 mil no total (carne e frango).

Mahmood Al Bastaki, do World Logistics Passport (WLP), plataforma de comércio global do governo de Dubai, destaca a relação comercial positiva entre os países. Os árabes confiam nos produtos brasileiros devido à segurança sanitária e à certificação halal.

O WLP espera que as exportações de produtos halal na América Latina cresçam 15% em 2024. Essa iniciativa oferece benefícios como processos aduaneiros mais ágeis e tarifas reduzidas, o que ajuda bastante nas negociações. Al Bastaki exemplifica que uma empresa exportadora de frango congelado parceira do WLP economiza cerca de US$ 1.020 em um contêiner de 40 pés.

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Para ser considerado halal, um produto precisa seguir padrões específicos e ter certificação. O mercado de certificação halal está crescendo junto com as exportações. Uma das principais certificadoras na América Latina aprovou 30 novas empresas do agronegócio em 2022, o dobro do ano anterior, sendo dez delas na produção de proteína animal.

Atualmente, o processo de certificação leva de três a cinco semanas, mas o WLP está trabalhando com o governo brasileiro para simplificar e agilizar a autenticação on-line.

Além das carnes de frango e bovina, os Emirados Árabes Unidos têm interesse em desenvolver rotas comerciais para café, cacau e frutas. O Brasil é o principal produtor e exportador de café no mundo e tem potencial para expandir ainda mais nesse mercado. Quanto às frutas, embora o transporte seja mais caro, a qualidade das frutas brasileiras é superior, o que atrai interesse de países árabes e de outros destinos.

É um cenário promissor para o mercado brasileiro explorar essas vantagens e expandir seus negócios.

Fonte: Pensar Agro

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