Microsoft conversa com Sony e planeja manter Call of Duty no PlayStation
Após a Sony expressar preocupação com a série Call of Duty , Phil Spencer, diretor da linha Xbox na Microsoft, comentou em seu Twitter que conversou com representantes da empresa a respeito e disse que planeja manter COD como um game multiplataforma nos consoles PlayStation. Vale lembrar que a Microsoft anunciou a compra da Activision Blizzard, produtora da marca, há poucos dias.
“Tive boas conversas nesta semana com líderes da Sony. Confirmei nossa intenção de honrar todos os acordos existentes após a aquisição da Activision Blizzard e nosso desejo de manter Call of Duty no PlayStation. A Sony é uma parte importante do nosso setor e valorizamos nosso relacionamento”, disse Spencer.
A declaração foi bem recebida por fãs na rede social, que elogiaram a liderança do executivo na hora de tomar decisões importantes e em não incitar a guerra de consoles, ao elogiar a concorrência direta da Sony.
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Sony demonstrou preocupação
Ao comentar pela primeira vez sobre a aquisição da Microsoft, representantes da Sony demonstraram preocupação especialmente com Call of Duty. “Esperamos que a Microsoft cumpra os acordos contratuais e continue a garantir que os jogos da Activision sejam multiplataforma”, disse a Sony ao The Wall Street Journal. Vale lembrar que Call of Duty já teve um acordo de “exclusividade” com o PlayStation para conteúdo extra, em 2015, durante cinco anos.
Call of Duty: Black Ops Cold War foi o segundo jogo mais jogado do PS5 ao longo de todo o ano de 2021, de acordo com a Sony, perdendo apenas para Fortnite , outro título multiplataforma. Call of Duty também ficou no topo dos jogos mais vendidos do ano nos Estados Unidos, nos últimos 12 meses.
Vale lembrar que a Microsoft pode ou não manter a exclusividade de alguns futuros jogos da Activision Blizzard, como fez com a Bethesda, que também comprou. O game Starfield , um dos mais aguardados de 2022, será exclusivo do Xbox por este motivo, por exemplo.
O governo federal vai recorrer à tecnologia para tentar proteger vidas durante desastres. Em uma parceria anunciada nesta quarta-feira (29), o Ministério do Desenvolvimento Regional se juntou ao WhatsApp e à empresa de atendimento Robbu para criar um sistema de alertas de desastres por meio do mensageiro. A iniciativa estará disponível em todo o Brasil.
Daniel Ferreira, ministro do Desenvolvimento Regional, assinou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para dar continuidade ao desenvolvimento do projeto. A ferramenta deve estar disponível em no máximo 60 dias.
O cidadão precisará se cadastrar usando um número, link ou código. As demais etapas serão guiadas por um chatbot. Depois, o usuário poderá compartilhar sua localização ou fornecer outra de seu interesse.
Assim, ele receberá alertas para aquela região, dicas para se proteger e como sair do local caso haja um desastre. Até mesmo avisos de outros estados poderão ser enviados.
As informações serão fornecidas por municípios e estados, que ficam responsáveis por avaliar e transmitir os alertas de risco. A ideia é que situações como deslizamentos de terra, alagamentos e chuvas de granizo sejam avisadas aos moradores.
O WhatsApp é um dos apps mais utilizados e presentes nos smartphones dos brasileiros. Faz todo o sentido recorrer a ele para alertas.
Atualmente, a Defesa Civil envia este tipo de mensagem por outros meios. O órgão conta com a Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), que se conecta a vários canais.
Um deles é o SMS, presente há décadas nos celulares. Para se cadastrar, é preciso enviar uma mensagem com o CEP da sua residência (ou do local de seu interesse) para o número 40199.
O governo também conta com um bot no Telegram para enviar os alertas. Basta compartilhar a localização para receber a situação atual e se cadastrar para anúncios futuros.
A parceria mais recente foi firmada com o Google, no começo de junho de 2022. Com ela, buscas com palavras-chave relacionadas a desastres retornam alertas da Defesa Civil. O Google Maps também passou a apresentar essas informações ao navegar por uma região afetada.