Educação
Ministro diz que recuperação da aprendizagem é o principal desafio
Publicado
10 de maio de 2022, 15:36Há poucos dias do lançamento da Politica Nacional de Recuperação da Aprendizagem, o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, que assumiu a pasta há três semanas, afirmou hoje (10) que o principal desafio a ser enfrentado é o déficit na educação.
“Nossos principais desafios são a recuperação das aprendizagens. A gente tem um déficit não só decorrente da pandemia, mas temos também as deficiências do próprio sistema educacional brasileiro”, disse.
O ministro disse que há ainda “o desafio enorme de trazer as crianças de volta [para a escola], que abandonaram o estudo”. Lembrou também que é preciso levar a inovação e a tecnologia para dentro das escolas.
O ministro participou nesta terça-feira da abertura da Bett Educar, maior congresso de educação da América Latina, que após dois anos em formato online, por causa da pandemia, volta em edição presencial. O congresso acontece durante toda a semana, com palestras e oficinas voltadas à educação e inovações para a área.
Em sua fala, o ministro Victor Godoy disse que a Política Nacional de Recuperação das Aprendizagens, a ser lançada este mês, se baseia em três eixos: recuperação das aprendizagens, combate à evasão e incentivo à inovação e tecnologia.
O ministro disse que o primeiro eixo dessa recomposição é o diagnóstico, o reengajamento dos estudantes e a recomposição das aprendizagens. O segundo eixo, é o combate à evasão escolar, com a perspectiva de recuperar aqueles alunos que já estão fora das escolas. “E nós já tivemos iniciativas concretas nesse sentido, o disque 100 [para denunciar crianças fora das escolas], para que o conselho tutelar e as redes de apoio dos estados e municípios possam ir atrás daquele estudante e trazer de volta para escola”.
O ministro anunciou como outra medida para evitar a evasão escolar, um aplicativo que ajuda a prever a evasão escolar. “Também trabalhamos numa perspectiva preditiva, com um aplicativo em desenvolvimento, para indicar aos diretores das escolas os alunos que têm um risco maior de evasão escolar”
O terceiro eixo dessa política, segundo o ministro, é a inovação e a conectividade para dentro da educação brasileira.
Enem
O ministro da Educação manifestou uma expectativa muito positiva para o Enem deste ano, que, segundo ele, mantém o modelo do anterior “A gente está pensando já o Enem do futuro, que é o Enem já alinhado com o novo ensino médio. Mas esse Enem está sendo trabalhado, temos toda a perspectiva de correr tudo com muita tranquilidade, com muito sucesso”.
Quanto ao banco de itens da prova, o ministro Victor Godoy disse que já está em andamento. “Nós temos um já em andamento, a padronização do banco de itens, e temos itens suficientes para fazer a prova deste ano. É um trabalho para atualizar o banco, que ficou muitos anos sem o trabalho do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] de fazer essa atualização”, disse.
Edição: Fernando Fraga

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quer fortalecer a atuação em educação no Brasil. Hoje (16), o banco apresentou a jornalistas as ações que estão sendo implementadas no país. Até julho, o BNDES lançará uma página no site do banco reunindo as informações sobre as iniciativas em educação.
As ações apresentadas preveem o aporte de mais de R$ 200 milhões em iniciativas voltadas tanto para a educação básica, etapa que vai da educação infantil ao ensino médio, quanto para a qualificação profissional. As ações preveem também a participação de parceiros da iniciativa privada, que poderão fazer investimentos.
“A educação é fundamental, tanto do ponto de vista econômico quanto social, para a formação de cidadãos plenos, que possam desenvolver todas as suas aspirações na vida. É superimportante também no aspecto econômico, para a qualificação e geração de produtividade, empreendedorismo e desenvolvimento econômico do país”, disse o chefe do Departamento de Educação e Investimentos Sociais do BNDES, Conrado Leiras Matos.
Entre as iniciativas está o Saneamento nas Escolas – Piloto Marajó/PA. A intenção é que sejam beneficiadas com tecnologias de saneamento 460 escolas municipais que atendem a 13 mil estudantes. A intenção é que a iniciativa piloto possa servir de exemplo para uma política pública nacional. Para essa iniciativa estão previstos R$ 20 milhões do BNDES e mais R$ 28 milhões de parceiros, a serem captados. As inscrições para participar no projeto estão abertas.
Outro projeto é o Fundo Socioambiental, uma chamada permanente tanto para projetos que contribuam para a melhoria da qualidade nas redes públicas de ensino quanto para a geração de renda de populações vulneráveis. Os eixos de ação na educação básica são o fortalecimento do processo pedagógico, a gestão e o uso pedagógico da tecnologia. A prioridade é que o projeto atenda a regiões vulneráveis e chegue a 4 milhões de estudantes. O orçamento previsto para este ano é de R$ 80 milhões do BNDES, mais R$ 80 milhões de parceiros.
No que diz respeito a inclusão produtiva, a intenção do Fundo Socioambiental é estruturar cooperativas e associações produtivas e fomentar o empreendedorismo. O orçamento para este ano é de R$ 40 milhões do BNDES, além de R$ 40 milhões de parceiros.
O diretor do BNDES, Conrado Matos, ressaltou a importância dos parceiros para a execução dos projetos. Os recursos privados podem ampliar a abrangência das ações e, além disso, o banco reúne recursos de várias instituições em uma ação mais direcionada e que, com aportes conjuntos pode ter impacto maior, reforçando a responsabilidade social das empresas.
“O que se busca com essa parceria é que a instituição privada, que tenha responsabilidade social que tenha investimento colocado em educação”, disse. “Pode induzir que [o investimento] seja feito em educação e de forma qualificada, que seja transformadora”, acrescentou.
Neste ano, o BNDES completa 70 anos. O banco é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, é o principal instrumento do governo federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.
Edição: Fernando Fraga
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