Nacional
MPF vai investigar causas do desmoronamento em Ouro Preto
Publicado
13 de janeiro de 2022, 16:21

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento administrativo nesta quinta-feira para investigar as causas do desabamento de imóveis históricos, entre eles o “Solar Baeta Neves”, do final do século XIX, que compunha o conjunto arquitetônico e urbanístico de Ouro Preto.
O deslizamento ocorreu no Morro da Forca, localizado no centro da cidade. O MPF informou que vai apurar as circunstâncias do desabamento da encosta e pediu informações aos órgãos responsáveis. Segundo o Corpo de Bombeiros, as duas construções atingidas estavam vazias e não houve vítimas.
O conjunto arquitetônico de Ouro Preto foi declarado patrimônio mundial pela Unesco em 1980. Em ofício ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o MPF solicitou que o órgão apresente informações sobre a extensão dos danos culturais e também a indicação de outros imóveis em situação de risco. Pediu ainda esclarecimento sobre as medidas a serem tomadas para preservação do patrimônio histórico.
Também foram solicitadas informações à Prefeitura de Ouro Preto. O MPF quer saber se há risco de novos deslizamentos que possam atingir outros imóveis e quais providências o município irá tomar.
O Iphan informou que representante do escritório técnico esteve no local poucos minutos após o desaste “e vem acompanhando o andamento da situação”. De acordo com a assessoria será priorizada as orientações em relação aos projetos referentes ao PAC das Encostas. Para uma avaliação sobre a reconstrução do Solar, será necessário aguardar a limpeza da área e os riscos de outros deslizamentos.
Obras paradas
Em nota, o governo de Minas informou que captou, em 2012, recursos federais para obras de contenção de encostas em Ouro Preto, mas os projetos ficaram parados. A pós o início da atual gestão, em 2019, os projetos foram retomados e precisaram de revisão.
“Os projetos de Ouro Preto demandaram metodologia de sondagem adicional àquela contratada inicialmente, em virtude das características do solo da região. Tendo em vista a importância do tema, a prefeitura de Ouro Preto se comprometeu a apoiar o Estado com a realização da referida sondagem. No entanto, diante da complexidade do serviço, o mesmo ainda não foi concluído”, diz a nota.

Nacional
Brasil e Israel: como vai a relação dos países em meio à guerra
Publicado
30 de novembro de 2023, 16:15
O governo brasileiro cobrou do Conselho de Segurança da ONU mais ações diretas por um acordo político para uma solução entre israelenses e palestinos. As declarações foram feitas pelo chanceler Mauro Vieira, do Ministério das Relações Exteriores, durante uma reunião do colegiado nesta quarta-feira (29), o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.
“O agravamento da situação entre Israel e Palestina nos últimos anos não nos obrigou a nos unirmos em prol do objetivo comum de alcançar a paz para palestinos, israelenses e o povo do Oriente Médio […] Não nos unimos no passado e parece que não estamos prontos para nos unir agora”, disse Mauro Vieira.
Mudanças de postura
A fala do ministro das Relações Exteriores transmite a postura mais crítica que o Brasil passou a adotar para falar do conflito, especialmente após a chegada do grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza em 13 de novembro.
Ao longo do mês de negociações com Egito e Israel para atravessar o grupo pela passagem de Rafah, a diplomacia brasileira foi cautelosa e seguiu a tradição de equidistância pragmática , buscando se posicionar de forma mediadora e pacificadora em relação ao conflito.
Mas com as diversas tentativas frustradas dos brasileiros em sair de Gaza, as declarações, especialmente do presidente Lula, foram endurecendo.
“O presidente foi adotando uma postura mais crítica em relação ao que Israel vem fazendo contra a população de Gaza, classificando inclusive as ações israelenses como um genocídio e até mesmo terrorismo. Podemos esperar mais posições discursivas críticas às violências de Israel contra os palestinos”, contextualiza Isabela Agostinelli, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP
Relações comerciais
Durante o governo Bolsonaro, foi possível acompanhar uma postura “simbólica e discursiva” pró-Israel mais forte e presente do que nos governos anteriores. No entanto, o aparente estreitamento de laços ideológicos, visto na fala do ex-presidente sobre transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, não se refletiu nas relações econômicas.
“Houve uma continuidade entre 2019 e 2022 do que foi inaugurado ainda na gestão Lula (2003-2010): um aumento das trocas comerciais, em especial no que se refere à indústria de armas” , explica a pesquisadora, que lembra do acordo entre Mercosul e Israel firmado também pelo petista.
Mesmo em um contexto onde o Brasil adquire armamento e inteligência na área de segurança, que podem ser estratégicos para a segurança nacional e que demonstram o poder bélico israelense, as relações comerciais com Israel representam apenas 0,37% do total de produtos que o Brasil comercializa com o mundo todo.
Fonte: Nacional

Kiki Serafim, modelo e embaixadora de um banco Global da dicas para organizar suas finanças em 2024

Cruzeiro e Athletico Paranaense ficam só no empate, em Belo Horizonte

Bragantino perde para o Fortaleza e sai da briga pelo Brasileirão

Grêmio vence, rebaixa o Goiás e mantém chance de título do brasileirão

STF autoriza governo a solicitar crédito para pagar precatórios
Mais Lidas da Semana
-
Cuiabá24 de novembro de 2023, 15:15
Alex Nascimento
-
Agro News24 de novembro de 2023, 04:46
Mapa faz projeções animadoras para o futuro do agronegócio
-
Esportes26 de novembro de 2023, 19:46
Atlético-MG vence o Grêmio e embola disputa pelo título do Brasileirão
-
Esportes26 de novembro de 2023, 19:46
Santos arranca empate no fim e mantém Botafogo atrás do Palmeiras no Brasileirão