A massa de ar quente que atingiu o Rio de Janeiro na última semana não trouxe ao estado apenas um calor escaldante, mas revelou também um navio naufragado há mais de um século. Com o mar cristalino, a praia da Reserva deixou à mostra o casco de um navio cargueiro que naufragou.
As imagens da embarcação afundada foram feitas por um helicóptero da TV Globo, quando sobrevoava a zona oeste da cidade. O cargueiro Workman era um navio a vapor e encalhou em 1913 na região. Toda a carga que estava a bordo acabou retirada pela Martinha e, tempos depois, a embarcação naufragou durante uma tempestade.
Um dos pontos mais evidentes nas imagens é a caldeira, ponto bastante usado por mergulhadores que visitam com frequência a região e fazem expedições nos restos do navio, que já havia sido avistado em 2014.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Rio de Janeiro para participar da cúpula do Mercosul nesta quinta-feira (7) após visitar a Alemanha e participar da COP28, em Dubai, nos últimos dias. O mandatário ainda aposta em uma “pouco” provável assinatura do acordo com a União Europeia (UE) no encontro que marcará o início do processo de incorporação de Bolívia ao bloco regional.
Nesta quarta (6), os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participam da reunião do Conselho do Mercosul.
Já Lula se reunirá amanhã com os mandatários dos outros três países do bloco – Argentina, Paraguai e Uruguai.
Lula, atual presidente temporário do Mercosul, encerrou na última terça-feira uma visita à Alemanha, onde prometeu trabalhar até o “último momento” para finalizar o pacto com a UE, apesar do veto expressado pelo mandatário da França, Emmanuel Macron.
“Não vou desistir enquanto eu não conversar com todos os presidentes e ouvir um não de todos”, declarou o petista.
Durante a cúpula, o presidente paraguaio, Santiago Peña, assumirá o comando semestral do bloco e deve avançar na inclusão da Bolívia.
“Espera-se que a Bolívia possa concluir o seu processo de adesão com brevidade e trabalhar com os demais estados partes para definir cronograma de internalização das normas e regulamentos do Mercosul”, diz um comunicado do governo brasileiro.