Nacional
OMS e Opas desejam recuperação rápida a Bolsonaro e pedem por reforço de medidas
Publicado
7 de julho de 2020, 14:41

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que está com a Covid-19 , doença transmitida pelo novo coronavírus, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) desejaram que o presidente tenha uma recuperação rápida.
As duas organizações também alertaram que o fato intensifica ainda mais o alerta para a implementação de medidas rígidas para combater a pandemia no Brasil.
Em entrevista, Adhanom alertou novamente que qualquer pessoa pode ser contaminada, até mesmo líderes governamentais, em qualquer lugar do mundo. Bolsonaro é o 4º governante de liderança no mundo a ser acometido pela doença .
“Esperamos que sua excelência, o presidente, esteja bem e se recupere rapidamente”, disse o diretor-geral da OMS . “Espero que os sintomas sejam leves e que sua excelência esteja de volta à ativa o quanto antes para apoiar seu país”, acrescentou.
Adhanom afirmou novamente que a situação das Américas é vista com muita preocupação, com exceção do Canadá, na América do Norte, que tem conseguido conter a pandemia. “As divisões serão uma vantagem para o vírus, não somente no Brasil, mas em toda a América Latina, que não parece bem, e a América do Norte”, afirmou.
“Isso mostra que somos todos vulneráveis”, completou o diretor de Emergência do órgão, Michael Ryan.
Marcos Espinal, Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas , Marcos Espinal, afirmou em coletiva de imprensa que o distanciamento social e o uso de máscara são imprescindíveis para contribuir com a diminuição do nível de contágio.
“A mensagem é que o vírus é imprevisível e não respeita raça, classe ou pessoas no poder, apesar da segurança ao redor de qualquer presidente”, afirmou.

Nacional
Brasil e Israel: como vai a relação dos países em meio à guerra
Publicado
30 de novembro de 2023, 16:15
O governo brasileiro cobrou do Conselho de Segurança da ONU mais ações diretas por um acordo político para uma solução entre israelenses e palestinos. As declarações foram feitas pelo chanceler Mauro Vieira, do Ministério das Relações Exteriores, durante uma reunião do colegiado nesta quarta-feira (29), o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.
“O agravamento da situação entre Israel e Palestina nos últimos anos não nos obrigou a nos unirmos em prol do objetivo comum de alcançar a paz para palestinos, israelenses e o povo do Oriente Médio […] Não nos unimos no passado e parece que não estamos prontos para nos unir agora”, disse Mauro Vieira.
Mudanças de postura
A fala do ministro das Relações Exteriores transmite a postura mais crítica que o Brasil passou a adotar para falar do conflito, especialmente após a chegada do grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza em 13 de novembro.
Ao longo do mês de negociações com Egito e Israel para atravessar o grupo pela passagem de Rafah, a diplomacia brasileira foi cautelosa e seguiu a tradição de equidistância pragmática , buscando se posicionar de forma mediadora e pacificadora em relação ao conflito.
Mas com as diversas tentativas frustradas dos brasileiros em sair de Gaza, as declarações, especialmente do presidente Lula, foram endurecendo.
“O presidente foi adotando uma postura mais crítica em relação ao que Israel vem fazendo contra a população de Gaza, classificando inclusive as ações israelenses como um genocídio e até mesmo terrorismo. Podemos esperar mais posições discursivas críticas às violências de Israel contra os palestinos”, contextualiza Isabela Agostinelli, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP
Relações comerciais
Durante o governo Bolsonaro, foi possível acompanhar uma postura “simbólica e discursiva” pró-Israel mais forte e presente do que nos governos anteriores. No entanto, o aparente estreitamento de laços ideológicos, visto na fala do ex-presidente sobre transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, não se refletiu nas relações econômicas.
“Houve uma continuidade entre 2019 e 2022 do que foi inaugurado ainda na gestão Lula (2003-2010): um aumento das trocas comerciais, em especial no que se refere à indústria de armas” , explica a pesquisadora, que lembra do acordo entre Mercosul e Israel firmado também pelo petista.
Mesmo em um contexto onde o Brasil adquire armamento e inteligência na área de segurança, que podem ser estratégicos para a segurança nacional e que demonstram o poder bélico israelense, as relações comerciais com Israel representam apenas 0,37% do total de produtos que o Brasil comercializa com o mundo todo.
Fonte: Nacional

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