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Economia

Pacheco cobra ‘função social’ da Petrobras após alta em combustíveis

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Rodrigo Pacheco afirmou que Petrobras tem lucro maior que concorrentes
Jefferson Rudy/ Agência Senado

Rodrigo Pacheco afirmou que Petrobras tem lucro maior que concorrentes

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou os lucros da Petrobras em meio à alta de preços dos combustíveis. Em entrevista coletiva após um evento em Minas Gerais, o senador afirmou que, embora seja bom que a estatal tenha uma lucratividade alta, “isso não pode acontecer sob o sacrifício da população”, e defendeu “função social” da empresa.

“Há diversas discussões que estão sendo feitas em torno disso, inclusive, especialmente, a participação da Petrobras neste problema. A Petrobras tem hoje uma lucratividade na ordem de três vezes mais do que os seus concorrentes, dividendos bilionários. Óbvio que é muito bom que isso aconteça, mas isso não pode acontecer sob o sacrifício da população brasileira que abastece os seus veículos ou que precisa do transporte coletivo”, respondeu Pacheco ao ser questionado sobre as medidas que estavam sendo feitas para atenuar o aumento do preço dos combustíveis.

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” Portanto, nós vamos buscar exigir da Petrobras a sua participação enquanto uma empresa que tem participação da União e que tem uma função social”, concluiu.

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Na semana passada, a Petrobras reajustou em 18,77% o preço da gasolina, 24,9% o diesel, e 16,06% o gás de cozinha. O anúncio veio depois de membros do Conselho de Administração da estatal questionarem a diretoria da empresa por que os valores seguiam os mesmos de quase dois meses atrás, apesar da disparada do valor do petróleo no mercado internacional causada pela guerra na Ucrânia.

No mesmo dia que a Petrobras anunciou o reajuste, o Senado aprovou dois projetos que tramitavam na Casa e visavam a redução do preço dos combustíveis. Uma das propostas, que foi aprovada em seguida na Câmara, prevê mudanças na cobrança do ICMS. Já a outra, que pretende criar uma conta de estabilização e um subsídio temporário para gasolina, ainda não tem previsão para ser votada na Câmara.

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Economia

Dólar aproxima-se de R$ 5,19 com exterior e novas metas fiscais

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Num dia de tensões domésticas e externas no mercado financeiro, o dólar aproximou-se de R$ 5,19 e fechou no maior nível em mais de um ano. A bolsa de valores caiu quase 0,5% e teve o quarto recuo consecutivo.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,185, com alta de R$ 0,064 (+1,24%). A cotação operou em alta ao longo de toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h30, aproximou-se de R$ 5,21.

A cotação está no maior valor desde 27 de março do ano passado, quando tinha sido vendida a R$ 5,20. Em 2024, o dólar sobe 6,85%.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.334 pontos, com queda de 0,49%. Com queda de 6,6% no ano, o indicador está no menor nível desde 17 de novembro de 2023.

Tanto fatores domésticos como internacionais afetaram o mercado financeiro nesta segunda-feira. No cenário interno, a mudança da meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, foi mal recebida pelos investidores.

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Os principais fatores que provocaram turbulências, no entanto, são externos. O agravamento das tensões entre Irã e Israel e o aquecimento da economia norte-americana fizeram o dólar subir em todo o planeta. As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram acima do previsto em março, o que diminui as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a reduzir os juros em julho.

Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 0,21% para US$ 90,21, apesar do bombardeio iraniano a Israel.

* Com informações da Reuters

Fonte: EBC Economia

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