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Petrobras quer ‘substituir’ Rússia como exportadora para Europa

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Petrobras quer exportar mais para Europa
Luccas Florencio

Petrobras quer exportar mais para Europa

Com um volume excedente de 500 mil a 600 mil barris diários de petróleo, a Petrobras já trabalha com a possibilidade de diversificar as exportações do produto e vem recebendo consultas para negociar com países europeus.

Segundo fontes do setor, entre as alternativas está o aumento das vendas do petróleo do pré-sal para a Europa, considerado de boa qualidade no mercado internacional por ser mais leve, e importar um mais barato, com alto teor de enxofre.

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A ideia é garantir o abastecimento do mercado interno e permitir um ganho financeiro nesse momento de crise aberto pela guerra entre Rússia e Ucrânia, mas dentro dos limites técnicos e de segurança da estatal.

Os europeus respondem hoje por apenas 15% dos embarques, atrás da América Latina (23%) e China (38%).

Nesta terça-feira, o presidente Joe Biden anunciou um bloqueio da compra de petróleo russo pelos Estados Unidos. O Reino Unido também decidiu cortar toda a compra de petróleo russo. Já a União Europeia anunciou um plano para reduzir a dependência do gás russo.

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Economia

Vereadores de SP aprovam 1ª votação da privatização da Sabesp

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A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (17), em primeira votação, o projeto de lei que possibilita a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsável pelo abastecimento de água. Foram 36 votos favoráveis e 18 contrários.

O Projeto de Lei 163 de 2024 altera a legislação municipal e autoriza a capital paulista a aderir à privatização e manter os contratos com a companhia, uma vez sob comando da iniciativa privada. Ainda não há data prevista para a segunda votação, que será definitiva.

Entre os defensores do projeto, o vereador Sidney Cruz (MDB) argumentou que, com a transferência da empresa para a iniciativa privada, a universalização do saneamento básico deverá ocorrer até 2029 e beneficiar milhares de pessoas. 

“Essas famílias que vivem em volta da represa Billings e da represa Guarapiranga, essas famílias sem água potável, não dá. E eu tenho certeza que todos que estão aqui sabem que é verdade o que eu estou falando”, disse.

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Já a vereadora do PT, Luna Zarattini, criticou a privatização da companhia e citou como exemplo a transferência à iniciativa privada da administração da Companhia de Águas do Rio de Janeiro. “A privatização não vai melhorar os serviços e tampouco vai diminuir as tarifas. Muito pelo contrário, depois de privatizada, aumentou o número de reclamações sobre a Águas do Rio e diminuiu o tratamento de esgoto”, afirmou, acrescentando que o projeto não é claro se as tarifas de água serão mais baratas com a medida. 

Na esfera estadual, o projeto de lei da privatização da Sabesp já foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em dezembro de 2023. No mesmo mês, foi sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.

Atualmente, metade das ações da Sabesp está sob controle privado, sendo que parte é negociada na bolsa de valores B3 e outra parte na Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O governo de São Paulo é o acionista majoritário, com 50,3% do controle da empresa. O projeto, já aprovado na Alesp, prevê a venda da maior parte dessas ações, com o governo mantendo poder de veto em algumas decisões.

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Em 2022, a empresa registrou lucro de R$ 3,1 bilhões e seu valor de mercado chegou a R$ 39,1 bilhões. Atualmente, a companhia atende 375 municípios e tem 28 milhões de clientes. 

Fonte: EBC Economia

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