Internacional
Presidente de Burkina Faso é preso por soldados, diz imprensa
Publicado
24 de janeiro de 2022, 10:21

O presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, foi detido em um acampamento militar por soldados amotinados, após uma noite de tiroteios e tumultos na capital Uagadugu, informou a imprensa francesa, citando fontes locais, nesta segunda-feira (24).
De acordo com a emissora France 24, “o mandatário, o chefe do Parlamento, Alassane Bala Sakandé, e alguns ministros estão efetivamente nas mãos dos soldados” no quartel de Sangoule Lamizana, na capital.
Fontes locais informaram ainda que foram ouvidos tiros vindos da zona onde se encontra a residência de Kaboré, enquanto um helicóptero sobrevoava a região. A imprensa internacional revelou também que novos tiroteios foram registrados perto da emissora de TV estatal.
Segundo a AFP, soldados encapuzados e armados foram vistos estacionados do lado de fora da sede da Rádio Televisão de Burkina (RTB), que transmitia programas de entretenimento.
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Ontem (23), o governo negou que um golpe estava em andamento, mesmo que diversos soldados se amotinaram contra o governo para exigir mais ferramentas e uma estratégia mais direcionada para combater a violência jihadista desenfreada no conturbado país africano.
Kaboré, que está no poder desde 2015, chegou a prometer uma luta mais eficaz contra os terroristas após sua reeleição em 2020. Desde então, ele vinha sendo cada vez mais criticado pela população, farta da violência e de sua incapacidade de enfrentá-la.
Nos últimos meses, inclusive, o país foi palco de várias manifestações para denunciar a incompetência das autoridades de conter o número crescente de atentados jihadistas.

Internacional
Aborto: onde o procedimento é banido, restringido e está ameaçado
Publicado
27 de junho de 2022, 15:36
Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou o acesso ao aborto como um direito constitucional no país — medida considerada um retrocesso de mais de 50 anos —, as políticas sobre a interrupção da gravidez têm sido um dos assuntos mais comentados no mundo. Nos Estados Unidos, realizar um aborto não é totalmente proibido, uma vez que cada estado pode determinar suas próprias políticas sobre a realização do procedimento. Mas, em quase 20 países do mundo, cessar uma gestação não é permitido em nenhuma extensão daquele território, ou circunstância. Este é o caso de muitas nações africanas, como Egito, Senegal e Madagascar, mas também de outras partes do mundo. Em todo mundo, mais de 40% das mulheres em idade fértil vivem em Estados com leis restritivas.
No continente sul-americano, o acesso ao aborto é particularmente difícil e apresenta muitas limitações. No Brasil, interromper uma gravidez é proibido, exceto em três casos: quando a gestação é decorrente de um estupro, quando a vida da mulher está em risco ou se o feto apresentar anencefalia, ou seja, quando não há desenvolvimento cerebral. Venezuela, Peru, Bolívia e Paraguai seguem a mesma toada — o procedimento é proibido, mas há exceções. Honduras, que já proibiu o aborto, inclusive em casos de estupro ou incesto, anomalias fetais graves ou quando a vida ou a saúde da mãe estivesse ameaçada, aprovou uma reforma constitucional em janeiro de 2021 que endureceu ainda mais a legislação.
O aborto é totalmente proibido no Suriname, na América do Sul, e na Nicarágua e em El Salvador, na América Central. Neste último, inclusive, uma mulher foi condenada a 30 anos de prisão por ter sofrido um aborto espontâneo após passar por uma emergência de saúde durante a gravidez.
Por outro lado, na América, o aborto é legalizado nas Guianas, na Argentina e no Uruguai. Na Colômbia, no Chile e no México, a interrupção da gestação é descriminalizada.
Na Europa, uma proibição total do aborto é uma exceção. Em Malta, mulheres que interrompem uma gravidez uma pena que varia de 18 meses a três anos de prisão. O procedimento também é proibido nos dois microestados de Andorra e no Vaticano, dois dos países mais católicos do mundo. Em outubro de 2020, o Tribunal Constitucional da Polônia tornou o aborto praticamente ilegal, eliminando a possibilidade de recorrer a ele em caso de anormalidades fetais. Esse critério dizia respeito a mais de 95% dos mil abortos legais realizados a cada ano no país. O procedimento segue sendo permitido em casos de estupro, incesto ou se a gravidez representar um perigo para a mãe.
Segundo o jornal Le Monde , embora o aborto seja legal para até 12 semanas de gravidez na Itália, na prática, o procedimento é muito inacessível, em grande parte devido a chamada “objeção de consciência”. Como explicou o iG em reportagem publicada no último dia 12 de maio, trata-se de uma brecha na lei na qual um médico ou profissional pode se recusar a prestar um serviço caso ele vá contra seus princípios e valores. Em 2019, 67% dos ginecologistas italianos se recusaram a realizar um aborto, de acordo com os últimos números do Ministério da Saúde. Este número sobe para 80% em cinco das 20 regiões italianas.
Ainda na reportagem, Julia Rocha, coordenadora da ONG Artigo 19, que realiza o Mapa do Aborto Legal, explica que, caso um profissional alegue objeção de consciência, o hospital precisa procurar outra pessoa dentro do quadro de funcionários para realizar o aborto. Se não houver nenhum outro profissional em serviço, em teoria, ele é obrigado a fazer de qualquer maneira. Mas, não é isso que acontece.
Em muitos países, o aborto é legal apenas quando a vida da mulher está em risco, uma condição extremamente restritiva: Costa do Marfim, Líbia, Uganda, Sudão do Sul, Iraque, Líbano, Síria, Afeganistão, Iêmen, Bangladesh, Mianmar, Sri Lanka, Guatemala, Paraguai e Venezuela. Em outros, como Irlanda, Irlanda do Norte e Tailândia, o acesso ao procedimento só foi concedido recentemente.
Segundo a OMS, entre 2010 e 2014, ocorreram no mundo cerca de 55 milhões de abortos, dos quais 45% foram realizados de forma insegura. No Brasil, dados sobre aborto e suas complicações são incompletos. Mas, de acordo com a última edição da PNA (Pesquisa Nacional de Aborto), realizada pelo Anis Instituto de Bioética e pela UnB (Universidade de Brasília), em 2015, 417 mil mulheres nas áreas urbanas do Brasil realizaram um aborto. Se incluída a zona rural, esse número sobe para 503 mil.
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