Economia
Procurando emprego? Veja os concursos abertos e previstos para 2022
Publicado
24 de janeiro de 2022, 06:51

O Projeto de Lei Orçamentária do Governo Federal prevê a abertura de cerca de 43 mil vagas em concursos neste ano. Além destes, haverá seleções em estados e municípios, que devem trazer um alívio para milhares de brasileiros após um longo período de escassez dessas oportunidades. O EXTRA traz, abaixo, uma lista de concursos já em andamento ou previstos, que somam mais de 216 mil postos.
A pandemia do novo coronavírus aumentou dificuldades econômicas no país e adiou provas de processos seletivos nos últimos dois anos, mesmo por conta da necessidade de adoação de políticas de isolamento social.
“Acreditamos que este ano será um bom ano para concursos já que a maioria das Instituições, tanto federais, quanto estaduais, possuem deficit de pessoal. Com relação às eleições, existe uma crença de que no ano eleitoral é proibido autorizar novos concursos, publicar editais, aplicar provas ou outras etapas. Na verdade, o que fica impossibilitado é somente a nomeação dos aprovados em alguns meses anteriores à eleição até a posse dos candidatos eleitos”, explica o diretor das unidades do Colégio e Curso Progressão Educação em Caxias, Nova Iguaçu e Ilha do Governador, Renato Biancardi.
As boas notícias para os concurseiros devem chegar principalmente no primeiro semestre deste ano. Já está em andamento, por exemplo, seleções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com 206.891 vagas temporárias para quem tem nível fundamental ou médio. E as provas serão aplicadas em abril. Mas também já é possível e recomendado se preparar para os concursos previstos e sem edital publicado.
“Uma boa solução é buscar os últimos editais do órgão para saber o que geralmente é cobrado. Além disso, é importante procurar o que a banca vem cobrando em editais recentes de órgãos similares. Por exemplo: se quero fazer um concurso da área policial da FGV, é válido dar uma olhada em provas recentes da banca. Caso a banca ainda não tenha sido definida, sugiro verificar as provas mais recentes da área almejada”, orienta Arthur Lima, coordenador do Direção Concursos.
Criar uma rotina de estudos é o primeiro passo
Viviane Rocha, professora de planejamento estratégico de estudos da Central de Concursos, ensina a organizar uma boa rotina preparatória.
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“Acredito no planejamento de forma individualizada, visto que cada um tem uma rotina, numa quantidade de horas destinadas aos estudos. O planejamento deve ser elaborado levando em conta esses e outros fatores”, afirma Viviane, orientando: “Defina a quantidade de horas de estudos, os dias e o material que será utilizado para sua futura aprovação. Seja coerente e não planeje estudar além dos seus reais limites e períodos disponíveis. Caso faça isso, você não cumprirá suas metas diárias de estudo e isso pode causar desmotivação.”
As horas devem ser divididas entre o estudo de teoria, para começar; elaboração de resumos, para memorizar conteúdos; e revisões com exercícios e provas anteriores, para testar o conhecimento. O especialista em concursos públicos Victor Tanaka, do Estratégia Concursos, aconselha como distribuir essas horas entre as disciplinas que o candidato tem maior ou menor dificuldade.
“É importante manter o conhecimento fresco na cabeça, para isso é fundamental ter contato constante com todas as disciplinas do edital, tanto aquelas que o concurseiro tem mais facilidade quanto as que não tem familiaridade. É importante também ter consciência das disciplinas que têm maior peso na prova X e as que têm peso menor. Isso tudo precisa ser balanceado e considerado no planejamento de estudos diários, semanais e mensais”, pontua Tanaka.
Confira os processos seletivos
Fontes: Estratégia Concursos e Mário Machado, CEO do Direção Concursos
– Com inscrição aberta
Controladoria Geral da União (CGU)
- Cargos: auditor federal de Finanças e Controle; técnico federal de Finanças de Controle (nível médio)
- Vagas: 375
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: inicial de R$ 7.283,31, para nível médio, e R$ 19.197,06 para nível superior
- Taxa de inscrição: R$ 80 (médio) e R$ 120 (superior)
- Inscrições: até 1/2/2022
– Em andamento
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
- Cargos: recenseador, agente censitário municipal e agente censitário supervisor
- Vagas: 183.021
- Número de vagas: 206.891
- Escolaridade: níveis fundamental e médio
- Remuneração: variável para recenseador; para os demais, de R$ 1.700 até R$ 2.100
- Data das provas: 10/4/2022
– Previstos
Receita Federal
- Cargos: analista tributário e auditor fiscal
- Vagas: 699
- Escolaridade: nível superior
- Remuneração: entre R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09
- Situação: solicitado
Senado Federal
- Cargos: técnico legislativo (policial legislativo), advogado e analista legislativo
- Vagas: 19
- Escolaridade: médio e superior
- Remuneração: R$ 19.427,79 a R$ 33.461,68
- Situação: previsto no Orçamento
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
- Cargo: técnico e analista do Seguro Social
- Vagas: 7.575
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: R$ 5.447,79 e R$ 8.357,07
- Situação: solicitado
Secretaria de Fazenda do Estado do Rio (Sefaz RJ)
- Cargos: auditor fiscal, analista em Finanças Públicas e agente de Fazenda
- Vagas: 50
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: mais de R$ 20 mil
- Situação: aprovado
Polícia Militar do Estado do Rio (Pmerj)
- Cargos: soldado
- Vagas: a definir
- Escolaridade: nível médio
- Remuneração R$ 3.452,55
- Situação: anunciado
Câmara dos Deputados
- Cargos: técnico legislativo e analista legislativo
- Vagas: 28
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração R$ 16.460,29 a R$ 24.716.88
- Situação: previsto no Orçamento
Secretaria de Educação do Estado do Rio (Seeduc RJ)
- Cargos: Professor I
- Vagas: 303
- Escolaridade: superior
- Remuneração: R$1.179,35
- Situação: banca definida
Colégio Pedro II
- Cargos: assistente social, contador, fonoaudiólogo, analista de Tecnologia da Informação, técnico em Assuntos Educacionais, e técnico de Laboratório
- Vagas: a definir
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: a definir
- Situação: previsto e confirmado
PMERJ Saúde
- Cargos: médico oficial e técnico de Enfermagem
- Vagas: 67
- Escolaridade: níveis médio/técnico e superior
- Remuneração: R$ 3.246,42 a R$ 6.014,19
- Situação: autorizado e escolhendo banca
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
- Cargos: agente executivo, inspetor e analista
- Vagas: 121
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: de R$ 7.189,98 a R$ 19.197,05
- Situação: solicitado
Tesouro Nacional
- Cargos: técnico e auditor de Finanças e Controle
- Vagas: 170
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: de R$ 6.882,57 a R$ 17.391,64
- Situação: solicitado
Agetransp RJ
- Cargos: assistente técnico, analista técnico e especialista em regulação
- Vagas: 35
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: R$ 2.160,00 a R$ 5.670,00
- Situação: estudos solicitados
Degase
- Cargos: agente socioeducativo e agente administrativo
- Vagas: 160
- Escolaridade: nível médio
- Remuneração: R$ 2.572,57
- Situação: banca definida (Ceperj)
AgeRio
- Cargo: analista de desenvolvimento, advogado e engenheiro
- Vagas: Cadastro de reserva
- Escolaridade: nível superior
- Remuneração até R$ 8.233,42
- Status: comissão formada
Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM RJ)
- Cargo: auditor de Controle Externo
- Vagas: 35
- Escolaridade: nível superior
- Remuneração: mais de R$ 14 mil
- Status: comissão formada, mas com atividades suspensas
Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa)
- Cargos: analista técnico, assistente em regulação e especialista em regulação
- Vagas: 50
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: a definir
- Status: comissão formada
Rioprevidência
- Cargos: assistente previdenciário e especialista em Previdência Social
- Vagas: 41
- Escolaridade: níveis médio e superior
- Remuneração: a definir
- Status: comissão formada, mas temporariamente suspenso

Em greve há quase três meses, os servidores do Banco Central (BC) manterão o movimento até a próxima segunda-feira (4). Em assembleia, a categoria decidiu continuar parada até o último dia possível para a concessão de aumentos salariais determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com o Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), os servidores farão um ato virtual pela valorização da carreira no dia 4, com protestos contra o que consideram intransigência na postura do presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Na terça-feira (5), os funcionários farão nova assembleia para decidir os rumos do movimento.
Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Congresso precisaria aprovar, até 30 de junho, reajustes que reponham perdas com a inflação, com a lei entrando em vigor em 4 de julho. Para cumprir esse prazo, no entanto, o governo precisaria ter enviado projeto de lei ou medida provisória ao Congresso no fim de maio ou na primeira semana de junho.
Reivindicações
Em greve desde 1º de abril, os funcionários do BC reivindicam a reposição das perdas inflacionárias nos últimos anos, que chegam a 27%. Eles também pedem a mudança da nomenclatura de analista para auditor e a exigência de nível superior para ingresso de técnicos no BC.
Em 19 de abril, a categoria suspendeu a greve, mas retomou o movimento por tempo indeterminado desde 3 de maio. Desde então, só serviços considerados essenciais estão sendo executados, como as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e a divulgação do déficit primário no primeiro quadrimestre.
A divulgação de estatísticas, como o boletim Focus (pesquisa semanal com instituições financeiras), o fluxo cambial, o Relatório de Poupança e a taxa Ptax diária (taxa média de câmbio que serve de referência para algumas negociações), foi suspensa ou ocorre com bastante atraso. Projetos especiais, como a expansão do open banking e a segunda fase de consultas de saques de valores esquecidos, estão suspensos.
Desde o início do ano, diversas categorias do funcionalismo federal trabalham em esquema de operação padrão ou fazem greve porque o Orçamento de 2022 destinou R$ 1,7 bilhão para reajuste a forças federais de segurança. No fim de abril, o governo confirmou que estudava aumento linear de 5% para todo o funcionalismo, mas, no início do mês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou a concessão de reajustes em 2022.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Economia
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