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Reforma eleitoral: Câmara rejeita modelo de voto em 5 candidatos para presidente

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados

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O plenário da Câmara aprovou nesta quinta a exclusão do  texto da reforma eleitoral o chamado “voto preferencial”, criticado por ser um modelo que acaba com o segundo turno nas disputas majoritárias, casos de presidente, governador, prefeito e senador. Os deputados derrotaram esse ponto da PEC por 388 votos contrários à sua inclusão na eleição e 36 foram favoráveis.

Nessa modalidade, o eleitor escolhe cinco candidatos, na sua ordem de preferência . Se algum dos candidatos obter 50% dos votos mais um, estará automaticamente eleito. Se não alcançar, aí começa dá início uma matemática: se exclui, inicialmente, o quinto mais votado. Depois faz nova conta com os quatro restantes. Se, entre esses, ninguém ainda alcançar a maioria absoluta (50% mais 1), exclui o quarto lugar. E assim por diante, até que um deles atinja o patamar necessário.

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A relatora Renata Abreu (Podemos-SP) inseriu o voto preferencial no seu relatório acatando uma sugestão do Novo. O argumento do partido era que, com a eleição polarizada como está, os partidos de centro ficam sem chances nessas disputas eleitorais.

“Os partidos de centro não disputam o segundo turno não é por causa do modelo eleitoral, mas é porque suas propostas não agradam ao eleitor”, disse Henrique Fontana (PT-RS).

Do PT ao PSL, vários partidos orientaram contra essa proposta.

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Política Nacional

Câmara aprova Dia da Consciência Negra como feriado nacional

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (29) o projeto de lei que torna o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, feriado nacional. O texto já tinha sido aprovado pelo Senado e, agora, vai à sanção presidencial.

Foram 286 votos a favor, 121 contra e duas abstenções. Atualmente, a data é feriado em seis estados – Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e São Paulo – e em mais de 1.000 cidades por meio de leis municipais e estaduais.

A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695, e símbolo de resistência contra a escravidão.

“Zumbi dos Palmares foi um homem que conseguiu manter a chama viva, ardente em nossos corações, nas nossas veias, nas nossas almas, que fez com que esse Brasil pudesse reconhecê-lo como herói da pátria brasileira. Não herói dos negros, é herói da pátria brasileira. Não é apenas um feriado qualquer, é uma história do Brasil”, disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que falou em nome da bancada governista.

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A relatora Reginete Bispo (PT-RS) disse que a data servirá para aumentar os esforços de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial. “Talvez pareça a muitos uma iniciativa menor, meramente simbólica. Mas não o é. Porque símbolos são importantes. São datas alusivas ao que o país considera mais relevante em sua história”, disse.

Para os deputados contrários, a declaração de feriado prejudica setores da economia e a data deve ser estipulada por assembleias estaduais e municipais, como é atualmente. “No mês de novembro já temos muitos feriados, isso teria de ser decisão das câmaras municipais”, argumentou o deputado Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF).

Desde 2003, as escolas passaram a ser obrigadas a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

* Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC Política Nacional

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