População em situação de rua em SP aumenta 31%, segundo prefeitura
O Censo da População em Situação de Rua, realizado pela prefeitura de São Paulo e divulgado neste domingo (23), apontou que, atualmente, a capital tem 31.884 pessoas em situação de rua. O número mostra um aumento dessa população, que cresceu em 31% se comparada com dados de 2019, quando eram 24.344 pessoas.
O censo foi encomendado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) com a empresa Qualitest Ciência e Tecnologia Ltda.
O aumento de 7.540 pessoas em situação de rua em São Paulo se assemelha com o total encontrado na cidade do Rio de Janeiro, mas em 2020: 7.272 pessoas.
Entre as pessoas em situação de rua, 19.209 estão em locais públicos e 12.675 estão abrigadas nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial.
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Ações
Esse é o primeiro censo realizado desde o início da pandemia. A último levantamento tinha sido feita em 2019. Segundo a legislação municipal, o próximo deveria ocorrer em 2023, mas a prefeitura decidiu antecipar o levantamento.
“Antecipamos o recenseamento e estamos trabalhando com base em dados técnicos para garantir atendimento qualificado a esses cidadãos paulistanos que vão ser beneficiados pelo Reencontro já ainda este ano” , disse o prefeito Ricardo Nunes.
O programa prevê moradias transitórias, ações conjuntas de secretarias, reestruturação da abordagem e acolhimento, maior oferta de vagas na rede municipal, locação social, renda mínima, moradia transitória, capacitação profissional e intermediação para o encontro de postos de trabalho.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sua viagem à Argentina, onde participará da posse de Javier Milei como presidente, agendada para sábado (9).
“Em atenção às investigações em curso e com profundo respeito a este Juízo, o peticionário vem aos autos informar que estará temporariamente ausente do país no período compreendido entre os dias 07 e 11 de dezembro”, diz o documento protocolado nesta terça (5) na ação das milícias digitais que tramita no STF.
A comunicação prévia ao Supremo foi realizada pelos advogados de Bolsonaro, destacando a motivação da viagem relacionada às diversas investigações em que o ex-presidente é alvo.
Em um gesto incomum, o ex-presidente optará por utilizar sua carteira de identidade em vez do passaporte durante a viagem. O passaporte havia sido listado em busca e apreensão anterior, mas a Polícia Federal considerou desnecessário recolhê-lo.
Ao mesmo tempo, o governo federal confirmou a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na posse de Milei. O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.