Saúde
Surtos de sarampo no Brasil: saiba mais sobre a doença
Publicado
4 de julho de 2018, 15:40Pelo menos três estados brasileiros têm surtos confirmados de sarampo este ano. Amazonas e Roraima, juntos, contabilizam cerca de 500 casos confirmados e mais de 1,5 mil em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano. Já o Rio de Janeiro investiga quatro casos – um deles com resultado preliminar positivo pra sarampo.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. A doença, entretanto, voltou a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias em razão das baixas coberturas vacinais identificadas no país e por ser altamente contagiosa.
Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo. Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos.
Confira abaixo os principais tópicos sobre sarampo divulgados pelo Ministério da Saúde.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um 1 ano.
A doença é de distribuição universal e apresenta variação sazonal. Nos climas temperados, observa-se o aumento da incidência no período compreendido entre o final do inverno e o início da primavera. Nos climas tropicais, caso do Brasil, a transmissão parece aumentar depois da estação chuvosa.
O comportamento endêmico do sarampo varia de um local para outro e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área.
Sintomas
Os sintomas do sarampo incluem febre alta acima de 38,5°C; erupções na pele; tosse; coriza; conjuntivite; e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, conhecidas como sinais de Koplik e que antecedem de um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea.
Diagnóstico
O diagnóstico laboratorial é realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até quatro semanas após o aparecimento da erupção cutânea.
Transmissão
Ocorre de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, a elevada contagiosidade da doença.
A transmissão acontece de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema. O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início da erupção cutânea.
O sarampo afeta igualmente ambos os sexos. A incidência, a evolução clínica e a letalidade são influenciadas pelas condições socioeconômicas, nutricionais, imunitárias e àquelas que favorecem a aglomeração em lugares públicos e em pequenas residências.
Prevenção
A vacinação contra o sarampo é a única maneira de prevenir a doença. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e a segunda dose da vacina tetra viral aos 15 meses.
Pessoas com suspeita de sarampo, gestantes, crianças com menos de 6 meses e imunocomprometidos não devem receber a dose. A gestante deve esperar para ser vacinada após o parto.
Caso esteja planejando engravidar, a mulher deve se proteger contra a doença. Um exame de sangue pode dizer se ela já está imune ao sarampo. Se não estiver, ela deve ser vacinada antes da gestação e aguardar pelo menos quatro semanas para engravidar.
Tratamento
Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, para reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.
Para os casos sem complicação, a orientação é manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças precisam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes da doença. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil


Saúde
Saúde municipal realiza campanha para doação de agasalhos em SP
Publicado
29 de junho de 2022, 19:00
Com o objetivo de reduzir os riscos e impactos da estação mais fria do ano, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza uma campanha para receber roupas, calçados e cobertores para doação em todas as suas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas.
Para colaborar, basta o cidadão levar os itens a serem doados aos pontos de coleta. As peças arrecadadas serão encaminhadas às comunidades do entorno das unidades, como igrejas, centros comunitários e associações de bairro, além dos Centros de Atenção Psicossociais (Caps), Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis) e do programa Consultório na Rua (CnR).
A iniciativa contempla e intensifica as ações da Operação Baixas Temperaturas (OBT), plano de contingência intersecretarial que garante a proteção de milhares de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade na capital paulista.
De acordo com a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde da SMS, Sandra Sabino Fonseca, a iniciativa faz parte do cuidado integral da SMS para com com a população.
“Portas de entrada no SUS na capital, as UBSs estão em todas as regiões da cidade e podem ser pontos estratégicos de arrecadações de agasalhos para distribuirmos às pessoas mais carentes. Pedimos que quem tiver roupas, cobertores e calçados em boas condições e puder doar, leve à UBS mais próxima. Precisamos somar esforços para acolher e aquecer quem mais precisa”, afirma.
Os endereços dos pontos de doação podem ser encontrados nos links: UBSs
AMAs/UBSs Integradas
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/2022_06_24
Agasalhos para pets
A SMS, por meio da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), também promove uma campanha de arrecadação de agasalhos para cães e gatos da população de rua.
As doações podem ser levadas à Cosap, das 6h às 22h, na portaria 1, localizada na rua Santa Eulália, 86, e na portaria 2, que fica na avenida Santos Dumont, altura do número 637.
“É uma ação conjunta que visa atender à população que tanto precisa e seus grandes companheiros. O frio castiga também os animais. Daí a importância dessa campanha”, afirma Analy Xavier, coordenadora da Cosap.
A distribuição dos agasalhos dos pets é feita durante a OBT. Além disso, a Cosap faz aplicação de vacina e vermífugo nos animais, atendimentos clínicos, e em casos mais graves há encaminhamento para um dos hospitais veterinários públicos.
Fonte: IG SAÚDE
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