Internacional

Ucrânia é tema de encontro entre representantes da Rússia e dos EUA

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Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, e da Rússia, Serguei Lavrov, se encontram nesta sexta-feira (21) em Genebra (Suíça), em meio a forte tensão entre Moscou e o Ocidente, devido às manobras militares russas na fronteira com a Ucrânia.

Nos últimos dias, o secretário de Estado norte-americano iniciou missão diplomática, com paradas em Kiev e Berlim.

Na capital ucraniana, Blinken manifestou apoio dos EUA a Kiev e ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O governo norte-americano anunciou, paralelamente, ajuda suplementar de US$ 200 milhões à Ucrânia diante da ameaça de potencial ofensiva russa.

Na capital alemã, onde manteve contatos nessa quinta-feira (20) com aliados europeus como França, Reino Unido e Alemanha, Blinken destacou a unidade dos principais aliados ocidentais frente à crise russo-ucraniana e assegurou que “qualquer” avanço na fronteira, pela Rússia, implicará reação “rápida e severa” dos EUA.

Em Washington, o governo denunciou, também nessa quinta-feira, estratégia da Rússia de disseminar desinformação sobre o conflito com a Ucrânia, para tentar influenciar a imprensa ocidental.

Por outro lado, a presidência russa (Kremlin) acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de comentários “desestabilizadores”, ao prometer à Rússia um “desastre” e sanções econômicas sem precedentes em caso de um ataque militar à Ucrânia.

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“As declarações repetem-se sem cessar e não contribuem em nada para apaziguar as tensões. Contribuem mais para desestabilizar a situação”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em reação às declarações de Biden, feitas durante entrevista sobre o primeiro ano de seu mandato presidencial.

Peskov acrescentou que o Kremlin está disposto a esperar até a próxima semana por uma resposta escrita dos EUA às suas propostas de garantias de segurança, especialmente a exigência de não ampliação da Organização do Tratado do  Atlântico Norte (Otan) a leste, principalmente à Ucrânia.

A diplomacia russa pediu o fim da campanha antimoscou sobre especulações de um ataque contra a Ucrânia, acusando o “ocidente” de tentar esconder as próprias provocações, incluindo, iniciativas militares.

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Internacional

UE: 2023 é o ano mais quente da história da humanidade

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Com as altas temperaturas, populares se refrescam nas fontes do Vale do Anhangabaú
Paulo Pinto/Agência Brasil – 09.11.2023

Com as altas temperaturas, populares se refrescam nas fontes do Vale do Anhangabaú

O ano de 2023 é o mais quente já registrado na história da humanidade , de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Copernicus, sistema de observação da Terra da União Europeia. Segundo relatório publicado pelo organismo, o alerta pode ser feito porque o mês de novembro foi “extraordinário” e tornou-se o sexto mês consecutivo a bater recordes.

Com uma temperatura média global de 14,22°C na superfície terrestre, o mês passado foi 0,32°C mais quente do que o recorde anterior para novembro em 2020.

“As extraordinárias temperaturas de novembro, incluindo dois dias com mais de 2°C acima da média pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente de que há registro na história”, afirmou Samantha Burgess, vice-chefe do Serviço para as Alterações Climáticas do Copernicus.

De janeiro a novembro, a temperatura global de 2023 foi a mais alta jamais registrada, ficando 1,46°C acima da média pré-industrial e 0,13°C acima da média de 11 meses de 2016, o atual ano fechado mais quente da história.

Desde junho deste ano, mês mais quente já registrado pela humanidade, com temperatura média de 16,95ºC, o planeta vem batendo seguidos recordes mensais de calor. Além da crise climática provocada pela emissão de gases do efeito estufa, também contribui para esse cenário o fenômeno do El Niño, caracterizado pelo aumento das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico e com repercussões em boa parte do mundo.

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Fonte: Internacional

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