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Veja como se preparar para conseguir empregos relacionados ao 5G

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Fábio Faria, ministro das Comunicações
Isac Nóbrega/PR

Fábio Faria, ministro das Comunicações

A chegada do 5G, a nova geração de telefonia móvel abre espaço para empregos do futuro e deve gerar 670 mil novas vagas até 2025. As empresas de educação já começaram uma corrida para incluir a tecnologia em sua programação curricular e conquistar quem quer aumentar as chances de conquistar as vagas.

A PUC-Rio, por exemplo, criou o curso de extensão “Fundamentos de Sistemas de Comunicações 5G” apenas para graduados em engenharia, matemática, física, ciência da computação, além de profissionais de empresas de telecomunicações.

Mas Rodrigo de Lamare, coordenador do Laboratório de 5G da instituição, diz que haverá cursos no segundo semestre para profissionais que não tem formação técnica, como advogados, médicos, jornalistas e outras profissões.

“Todo mundo vai usar o 5G. É um sistema mais moderno, com maior capacidade de transmissão de dados. O número de antenas vai aumentar em dez vezes. Vamos ter mais capacidade de uso e melhor qualidade da ligação.”

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 Caio Bianchi, gerente de educação continuada da ESPM, diz que a educação terá papel essencial de capacitar os profissionais a continuar inovando e explorando as potencialidades do 5G.

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Para isso, a instituição está abordando já o tema em cursos como “Sociedade 5.0 – AI Economy e os Tempos Pós-Normais”. Em fevereiro fará o masterclass “Perspectivas do Futuro Inteligente — Muito além da inovação”.

“O 5G está chegando para causar mais uma transformação substancial no mercado de trabalho, o que fará com que todas as áreas estejam preparadas para lidar com essa tecnologia. Trabalhamos com o conceito de oferecer capacitação para profissionais em todas as etapas da carreira e da vida.”

A Soulcode Academy, por exemplo, acaba de abrir um curso de “Engenharia de Dados”, que é voltado para todos os profissionais que tenham interesse em migrar de carreira ou iniciar uma nova profissão. Segundo Fabricio Cardoso, diretor geral da edtech, todos os cursos foram desenvolvidos a fim de suprir parte da defasagem brasileira em tecnologia.

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“A implantação do 5G será muito importante para o salto tecnológico no Brasil. Temos muitas pessoas que migraram de carreira durante a pandemia e ressignificaram. A área de tecnologia pode ser para todos”, disse Cardoso.

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Economia

IA pode ser usada para combater lavagem de dinheiro, diz Campos Neto

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Ao mesmo tempo em que impõe desafios, a inteligência artificial (IA) traz oportunidades no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, disse nesta segunda-feira (4) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele participou de um seminário que celebra os 25 anos da lei de combate a esse tipo de crime.

“Antevemos, por exemplo, o uso de inteligência artificial como ferramenta auxiliar nesse trabalho [de combate à lavagem de dinheiro], mas há desafios, pois as novas tecnologias também podem ser usadas para operações ilícitas”, disse o presidente do BC em cerimônia promovida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Sobre as tecnologias atuais, Campos Neto disse que o Brasil tem se aperfeiçoado no rastreamento da origem de recursos ilegais. “Temos avançado em uma ampla agenda de novas tecnologias que têm o potencial de elevar a rastreabilidade das operações e tornar o combate e a prevenção dessas atividades ilícitas ainda mais efetivo”, afirmou.

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Em discurso, o presidente do BC fez um balanço sobre os avanços do Brasil nas duas áreas: combate à lavagem de dinheiro e ao repasse de dinheiro ao terrorismo. Como principais marcos, Campos Neto citou o alinhamento do país a diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Grupo de Ação Financeira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele disse que o Brasil manterá o compromisso de reprimir os crimes financeiros e que o BC continuará a colaborar com os órgãos de controle.

“Posso afirmar que essa cooperação tem gerado muitos bons resultados. A atuação do Banco Central tem contribuído para viabilizar importantes operações conduzidas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e demais órgãos de controle”, declarou. Desde que a lei entrou em vigor, disse Campos Neto, o Banco Central fez 33 milhões de comunicações ao Coaf, das quais 5,5 milhões apenas no ano passado.

Funções

Criado em 3 de março de 1998, o Coaf monitora operações financeiras suspeitas. As instituições financeiras são obrigadas a repassar ao órgão os dados de transações acima de R$ 10 mil por pessoas físicas e empresas, caso os recursos tenham origem duvidosa ou não comprovada. Além disso, as instituições devem informar qualquer saque ou depósito em espécie a partir de R$ 100 mil, mesmo se não houver suspeita sobre o dinheiro.

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Historicamente vinculado ao Ministério da Fazenda, o Coaf foi transferido ao Banco Central em 2019, no governo anterior. Na ocasião, o conselho chegou a ter o nome alterado para Unidade de Inteligência Financeira, mas o Congresso Nacional resgatou o nome original.

Fonte: EBC Economia

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