Mato Grosso

Comitiva de Mato Grosso visita Sefaz de Santa Catarina para conhecer sistema de gestão tributária e fiscal

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A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) realizou nesta semana, entre os dias 24 e 26, uma visita de intercâmbio à Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF/SC), visando conhecer de perto os avanços e práticas inovadoras em gestão tributária e fiscal. O objetivo principal foi aprender sobre os processos e sistemas implementados pela SEF/SC, para aprimorar o trabalho de controle e monitoramento dos contribuintes mato-grossenses.
 
A comitiva de Mato Grosso contou com a participação dos servidores da Superintendência de Controle e Monitoramento (Sucom) da Sefaz MT, Henrique Carnauba, Alessandra Houriuchi, Carla Kobayashi, Gutierrez Caexeta e Halex Vieira. O secretário adjunto da Receita Pública, Fábio Pimenta, também participou de uma das agendas, de forma remota.
 
Crédito: SEF/SC

Para o gestor, a troca de experiências entre os fiscos estaduais é uma prática comum que fortalece a fiscalização e promove a melhoria da gestão tributária em todo o país.

 
“Essa colaboração permite que os estados identifiquem e adotem métodos mais eficazes para combater fraudes e evasões fiscais. Ao aprender com as experiências bem-sucedidas de outros estados, os fiscos podem desenvolver estratégias mais sofisticadas para detectar padrões de irregularidades e agir proativamente”, disse o secretário adjunto.
 
Durante a visita, os representantes do fisco mato-grossenses tiveram a oportunidade de explorar detalhadamente a ferramenta de malha fiscal que permite cruzar informações de contribuintes e identificar inconsistências tributárias. Além disso, a visita incluiu uma análise minuciosa do Sistema de Administração Tributária (SAT) da SEF/SC, onde foram apresentados os mecanismos de controle destinados a coibir práticas irregulares, como o uso de notas frias, e aprimorar a cobrança administrativa.
 
O superintendente de Controle e Monitoramento da Sefaz MT, Henrique Carnaúba, avaliou de forma positiva a visita e afirmou que o conhecimento adquirido será implementado nas rotinas de fiscalização.
 
“Ficamos muito contentes com a visita, pois nos foi apresentada uma secretaria moderna, que está na vanguarda do acompanhamento e monitoramento do cumprimento das obrigações tributárias. Conhecemos as rotinas de trabalho e as experiências bem-sucedidas. Aprendemos bastante e pretendemos aplicar todo esse conhecimento e todos os conceitos apresentados no nosso dia a dia na Sefaz/MT”, afirma Henrique.
Crédito: SEF/SC 

Representando a Sefaz de Santa Catarina, o Gerente de Sistemas de Administração Tributária e auditor fiscal Omar R. Afif Alemsan destacou a importância do intercâmbio entre as administrações tributárias. Ele ressaltou, ainda, que os problemas fiscais e tributários dos Estados são semelhantes e a troca de experiência auxilia no aprimoramento constante das práticas tributárias e fiscais.

 
“Desde o início do SAT, sempre visitamos outros Estados, assim como recebemos as visitas técnicas. E todos ganhamos com este intercâmbio. Os problemas dos Estados são iguais ou muito parecidos. As soluções diferem um pouco e essa troca ajuda a agilizar o processo de modernização do Fisco e dos sistemas de arrecadação e fiscalização. Em cada apresentação, aprendemos um pouco mais. Dá orgulho de ver as soluções implementadas pelas equipes, acompanhadas pelo alto grau de evolução dos sistemas e das malhas fiscais, principalmente quando se observam os resultados altamente positivos para a gestão fiscal”, disse Afif.
 
Também acompanharam a visita os auditores fiscais da SEF/SC Cristiano Fornari Colpani, Caue Avila Clasen, Diego Machado Vieira, Fernanda Costa, Rosimeire Celestino Rosa, Diego da Silva Leone, Marcos Antonio Ferreira Domingues, Julio Pavei Furnaletto e Edson Dal Castel de Oliveira.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Engasgo em bebês, crianças e adultos: como prevenir e agir em situações de emergência

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O engasgo é uma resposta natural do organismo para expulsar um corpo estranho que entra acidentalmente nas vias aéreas, como alimentos ou objetos. Quando esse material bloqueia o fluxo de ar, pode ocorrer asfixia, uma emergência médica que exige atendimento imediato.

De janeiro até o dia 23 de abril, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atendeu a 13 casos relacionados a acidentes pessoais por ingestão de objetos, de acordo com os dados da Diretoria Operacional da corporação.

Diante disso, a tenente-coronel BM Marielle Paula Voltarelli Rodrigues, Diretora-adjunta de Saúde do CBMMT, orienta sobre a melhor forma de reagir a um engasgo e como preveni-lo, especialmente quando ocorre com um bebê. Veja a seguir as dicas para evitar esse tipo de acidente:

Medidas de prevenção contra o engasgo

Para prevenir o engasgo, é recomendado colocar o bebê para arrotar após a amamentação e, caso isso não ocorra, posicioná-lo de lado para evitar a regurgitação. Na introdução alimentar, é essencial cortar os alimentos em pedaços apropriados e evitar alimentos duros, redondos ou de tamanho inadequado. A criança deve ser orientada a comer sentada e com calma, sem falar durante a mastigação.

É importante manter brinquedos pequenos fora do alcance das crianças. Uma boa referência é o tubo de papel higiênico: se o brinquedo passa por ele, não é seguro. “A supervisão constante de um adulto durante a alimentação e brincadeiras é fundamental para evitar acidentes”, afirma a tenente-coronel.

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Marielle Paula explica ainda que a sufocação ou obstrução das vias aéreas é a principal causa de morte acidental em bebês com até um ano de idade. Isso ocorre, em grande parte, devido à fase oral do desenvolvimento, na qual os bebês têm o hábito de levar tudo à boca.

Mas, se mesmo após todas as medidas de prevenção, o engasgo ainda assim ocorrer, os responsáveis podem e devem agir. Em situações emergenciais, o primeiro passo é acionar o serviço de urgência pelo número 193 (Corpo de Bombeiros Militar) ou 192 (Samu). Em seguida, é preciso iniciar imediatamente a manobra de desengasgo, sempre mantendo a calma. Veja abaixo como realizar a manobra:

Manobra de desengasgo para bebês de até 1 ano

  1. Apoiar o bebê de barriga para baixo sobre o antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo e sem obstruir a boca. O antebraço pode ser apoiado na coxa.
  2. Com a mão livre, aplicar cinco tapas firmes entre as escápulas.
  3. Virar o bebê de barriga para cima e fazer cinco compressões no centro do tórax, abaixo da linha dos mamilos, utilizando dois dedos. As compressões devem ter profundidade de dois a três centímetros, mantendo a cabeça do bebê mais baixa que o corpo.
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Essa manobra deve ser realizada até que o objeto seja expelido, o bebê volte a respirar, chore e a coloração da pele retorne ao normal.

O que é a manobra de Heimlich?

Em caso de dúvida sobre o que fazer quando a pessoa engasgada não for um bebê, pode-se utilizar a manobra de Heimlich, uma técnica usada para desobstruir as vias aéreas em adultos e crianças maiores, quando há engasgo com bloqueio respiratório. Para realizá-la:

  1. Posicionar-se atrás da vítima e abraçá-la pela cintura.
  2. Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la entre o umbigo e a caixa torácica.
  3. Colocar a outra mão sobre o punho e puxar com força para dentro e para cima, como se desenhasse a letra “J”.
  4. Repetir o movimento até que o objeto seja expelido e a pessoa volte a respirar normalmente.

Mesmo que o objeto ou o alimento tenha sido removido e a respiração restabelecida, é fundamental procurar avaliação médica. A pessoa pode ter ficado um tempo sem oxigenação adequada, o que pode causar complicações.

Fonte: Governo MT – MT

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