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Economia

Bolsonaro usa Petrobras como cabo eleitoral, acusa FUP

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Bolsonaro em Londres compara preço do combustível britânico com o brasileiro
Reprodução Twitter

Bolsonaro em Londres compara preço do combustível britânico com o brasileiro

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) acusa o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de usar a Petrobras como “cabo eleitoral”, por segurar os reajustes de preços para depois da votação, temendo rejeição. 

“Bolsonaro vai continuar usando a Petrobrás, a maior empresa do país, como cabo eleitoral, manipulando preços de combustíveis, de olho nas eleições?”, indaga o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

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Os Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciaram a redução de 2 milhões de barris por dia na produção, o que diminui a oferta e pressiona os preços, fazendo com que o barril se aproxime de cem dólares. 

Com isso, a defasagem do preço com relação ao preço internacional está em 9% para a gasolina e 11% para o diesel, representando R$ 0,32 e R$ 0,62 mais barato no Brasil, respectivamente, por litro do combustível. 

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“Com mais de três anos e meio na presidência da República, Bolsonaro não fez absolutamente nada para mudar o PPI e, às vésperas das eleições, faz reduções arbitrárias nos preços dos combustíveis, desrespeitando a governança da empresa, se valendo do controle que tem sobre o Conselho de Administração da companhia e mudando diretorias”, observa o dirigente da FUP.

Ao longo do governo Bolsonaro, os aumentos nos preços dos combustíveis foram recordes, com base no PPI: 165,9% no diesel, 118,4% na gasolina e 97,4% no GLP.

“De forma oportunista, mudaram pontualmente a política de preço para, assim que a eleição acabar, voltarem a adotar a política de preços anterior, o PPI, remunerando os acionistas. Para isso, o governo conta com o apoio de acionistas privados que vêm bancando todas as mudanças políticas que ocorrem na empresa”, afirmou Bacelar.

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Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Procon-SP monitora preços do arroz para evitar especulação

Publicado

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) Começou a monitorar o preço do arroz para identificar eventual especulação no valor do produto no estado de São Paulo. A oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços, será analisada semanalmente pela entidade.

Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, o preço do saco de arroz com um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. Já o quilo do arroz integral variou de R$ 7,92 a R$ 8,44.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

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Maior produtor de arroz do Brasil, o estado do Rio Grande do Sul vem sendo atingido por chuvas fortes desde o fim de abril.

Situações abusivas

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, os consumidores devem denunciar situações que considerem abusivas. “A informação é a ferramenta mais adequada para os consumidores identificarem práticas contraindicadas, como a formação de estoques sem necessidade, que causam aumento de preço e falta do produto”, disse Orartti.

O Procon-SP destaca que, apesar de o preço dos produtos não ser tabelado, situações que consideradas abusivas devem ser denunciadas. As denúncias podem ser feitas pelo site da instituição.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

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Fonte: EBC Economia

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