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Brasil e Costa Rica ampliam diálogo comercial em arroz, feijão e sementes

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Entre os dias 24 e 26 de setembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Adida Agrícola do Brasil em San José, Priscila Moser, em parceria com a embaixada do Brasil no país, promoveu uma rodada de negócios voltada para os setores de arroz, feijão e sementes. O evento contou com a presença de empresas brasileiras e de importadores da região, contribuindo para o fortalecimento do diálogo e a prospecção de parcerias comerciais.

A programação incluiu reuniões na sede da Embaixada, visitas a supermercados locais e às instalações de duas empresas do setor alimentício, para conhecer processos de produção, envase e distribuição. A delegação também se reuniu com o Conselho Nacional de Produção (CNP), responsável por políticas de fomento, inclusão de pequenos e médios produtores e controle de qualidade de feijões importados, além da distribuição de sementes.

A Adida Agrícola do Brasil na Costa Rica, Priscila Rech Pinto Moser, avaliou a semana como “extremamente positiva” e destacou o grande potencial do país centro-americano para ampliar suas importações de arroz e feijão. “Esses alimentos têm papel central na dieta e na cultura costarriquenha e estão presentes em refeições típicas, como o casado e o gallo pinto, consumidos diariamente no café da manhã, almoço e jantar.”

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O consumo per capita elevado de arroz (48 kg per capita) e feijão (12 kg per capita) na Costa Rica é um atrativo para o agronegócio brasileiro, que busca consolidar-se como parceiro estratégico na oferta desses produtos. Por sua vez, a rodada de negócios representou uma importante oportunidade de aproximação entre empresários brasileiros e costarriquenhos, aprimorando o comércio bilateral no setor agroalimentar entre os países.

Com cerca de 5 milhões de habitantes e PIB per capita de US$ 12.508, a Costa Rica apresenta-se como uma economia emergente com localização estratégica na América Central. Sua população, predominantemente de classe média, valoriza produtos de qualidade e acompanha tendências internacionais. Esse perfil se conecta a uma realidade turística robusta: em 2024, o país recebeu aproximadamente 2,6 milhões de turistas, o que movimenta intensamente o canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafeterias) e gera demanda constante por alimentos e bebidas de padrão internacional. Vale destacar que, em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 272 milhões em produtos agropecuários para a Costa Rica, com destaque para cereais, farinhas, preparações e complexo soja.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agro Brasil + Sustentável é destaque em painel sobre rastreabilidade na COP30

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O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado neste sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais.

“O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

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No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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