As companhias aéreas transportaram de janeiro a novembro de 2024 em voos nacionais 91,1 milhões de passageiros, um aumento de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2023, quando esse número chegou a 87,1 milhões de pessoas. Conforme relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civi (ANAC), você saberá neste post quais são as 15 rotas de voos domésticos mais movimentadas no Brasil.
Foto: Tudo Viagem
os números de passageiros são de janeiro a novembro de 2024
Com 3,5 milhões de passageiros transportados até novembro de 2024, a rota entre Recife e o Aeroporto de Guarulhos aparece na 1ª posição, representando 3,5% do mercado doméstico. O segundo lugar da lista, com 2,6 milhões de passageiros transportados, é a rota entre Fortaleza e o Aeroporto de Guarulhos, seguido pelos voos entre o Recife e Guarulhos com um total de 2,2 milhões de pessoas.
A rota entre Salvador e a capital paulista (Aeroporto de Congonhas) aperece no 4º lugar com 2,2 milhões de passageiros entre janeiro a novembro de 2024. Esse mercado representa 2,3% do total. Entre Salvador e a capital paulista oferecem voos diretos e diários as companhias Gol e LATAM.
A rota entre São Paulo (Aeroporto de Congonhas) e o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont) transportou entre janeiro e novembro do ano passado 1,3 milhão de pessoas, o que representa 1,4% do mercado. Essa rota doméstica ficou na 14ª posição. ( Veja detalhes abaixo). A quantidade de passageiros transportados entre o Rio de Janeiro para São Paulo não aparece na lista das 15 rotais mais novimentadas.
Apesar de a ponte aérea não estar no topo da lista, essa rota é uma das maiss rentáveis no mundo para as companhias aéreas. As companhias aéreas Gol, LATAM e Azul operam voos dezenas de voos diários entre Congonhas e o Aeroporto Santos Dumont.
Reprodução site da ANAC
Os aeroportos com mais passageiros
Aeroporto de Guarulhos atingiu a marca de 31 milhões de passageiros
O Aeroporto de Guarulhos transportou até novembro do ano passado 31,3 milhões de passageiros entre janeiro e novembro de 2024, o que representa 17% do total do mercado doméstico.
Já o Aeroporto de Congonhas atingiu a marca de 16,5 milhões de embarques, 9% do mercado doméstico, conforme relatório da ANAC. Brasília vem em seguida com 15,5 milhões de embarques, 8,3% do total.
A HiFly de Portugal fará os voos da Azul de BH para a Flórida
A companhia Azul contratou uma segunda companhia aérea de Portugal para realizar voos internacionais que foram autorizados para a empresa brasileira pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A partir de julho a HiFly, com sede em Portugal, realizará os voos sem escalas da Azul de Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) para Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida. O nome da HiFly já aparece quando o cliente da Azul realiza uma busca dos preços das passagens aeréas da capital mineira para os Estados Unidos.
Aeronave com 268 assentos
A companhia portuguesa usará na rota entre Belo Horizonte e os dois destinos na Flórida o Airbus A330-200 que transportam até 268 passageiros. A partir de agosto serão 5 voos semanais da capital mineira entre a capital mineira e Orlando;
A Hifly será a segunda companhia portuguesa especializada em voos charter a operar voos em parceria com a Azul. A EuroAtlantic, companhia de Portugal, foi contratada pela Azul para realizar voos na rota Recife-Madri. Essa mesma companhia realizou voos de Belo Horizonte para os EUA.
Na semana passada dois incidentes envolvendo uma aeronave da EuroAtlantic foram registrados entre Recife e Madri. O Boeing 767 teve que retornar ao aeroporto da capital pernambucana por problemas técnicos constatados após a decolagem.
Modelo wet lease
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou o wet lease em 6 de agosto de 2010 pela Resolução 526. Por essa modalidade de negócio, uma companhia estrangeira realiza voos internacionais para uma companhia brasileira fornecendo aeronaves com tripulação, além da manutenção e seguro.
O Sindicado Nacional dos Aeronautas (SNA) ajuizou uma ação na Justiça Federal contra a Azul e a ANAC alegando que o wet lease é uma tercerização de rotas internacioinais, além de prejudicar os aeronautas brasileiros. A EuroAtlantic e a GiFly contratam tripulantes de Portugal para realizar os voos autorizados pela ANAC.
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