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Em 1ª audiência, Twitter e Musk discutem prazo do julgamento

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Elon Musk quer que julgamento fique para 2023
Steve Jurvetson/Flickr

Elon Musk quer que julgamento fique para 2023

Nesta terça-feira (19),  aconteceu a primeira audiência da batalha judicial entre Twitter e Elon Musk  em um tribunal de Wilmington, Delaware, nos Estados Unidos. Os advogados de ambas as partes debateram sobre os prazos para o julgamento do processo. As informações são do The Washington Post.

Segundo os advogados do Twitter, o caso é simples e pode ser resolvido rapidamente. Para a empresa, Musk quebrou o acordo sem motivos, já que as cláusulas não mencionavam a quantidade de bots de spam – motivo usado pelo bilionário -, portanto a questão é insignificante.

“O que temos aqui é um comprador que procura conjurar uma rampa de saída para um negócio que não tem uma”, disse Bill Savitt, principal advogado do Twitter no caso, durante a audiência.

“Sinceramente, esperamos que Musk queira adiar este julgamento por tempo suficiente para nunca enfrentar um acerto de contas”, afirmou Savitt. “Musk deixou bem claro: ele não pretende cumprir nenhuma de suas promessas”.

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Do outro lado, os representantes de Musk disseram que a empresa feriu a cláusula de “direitos de informação” do contrato ao não fornecer o número exato de bots de spam presentes na plataforma.

De acordo com o Twitter, menos de 5% das contas na plataforma são contas automatizadas de spam. Musk desconfiou deste número e pediu dados da rede social para conferir a informação, que foram repassados a ele. O bilionário, porém, alegou que os dados eram falhos e usou este argumento como motivo para cancelar a negociação de compra da empresa.

“Nós nunca recebemos nada além de ofuscação, generalidades e desculpas”, disse o advogado de Musk, Andrew Rossman, afirmando que o Twitter sabotou propositalmente as informações fornecidas. Para o advogado da empresa, a companhia sempre deixou claro que o valor de menos de 5% não passava de uma estimativa. “O Twitter nunca fez tal representação”, afirmou.

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Para a defesa de Musk, toda a documentação a respeito do número de bots de spam deve ser analisada durante o processo e, por isso, o julgamento deveria ocorrer apenas depois de fevereiro de 2023. Já o Twitter acredita que o processo é simples e deveria ser acelerado, já que a empresa se prejudica financeiramente das incertezas impostas pelo entrave na negociação.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

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Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

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O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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