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Família Maggi tem 4 entre os 15 bilionários do agro no Brasil

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A Revista Forbes anunciou na terça-feira (4) quais são as pessoas mais ricas do Mundo, com fortunas pessoais acima de US$ 1 bilhão. A lista global conta com 2.640 pessoas.

Do agronegócio brasileiro fazem parte 15 bilionários dos setores de grãos, bebidas, agroindústria e insumos (veja a lista AQUI).

O grupo é dono de uma fortuna que soma US$ 56,1 bilhões, o equivalente na moeda local4  a R$ 285 bilhões na cotação de ontem.

Três são novatos no grupo de brasileiros que compõem o ranking global: Blairo Maggi, Itamar Locks e Hugo Ribeiro, acionistas da Amaggi, empresa de Mato Grosso.

 

Até o ano passado, a fortuna da família entrava por meio da matriarca, Lucia Maggi, que permanece no ranking.

Lúcia Maggi, de 90 anos, está na 9ª posição no ranking do agro no Brasil e em 2.020ª no ranking mundial, com um patrimônio líquido deUS$ 1,4 bilhão (R$ 7,12 bilhões).

Ela é cofundadora do Grupo André Maggi, nome do marido, em 1977 (André Maggi morreu em 2001). A Amaggi se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities, como algodão e milho, atuando em elos da cadeia como o processamento das commodities.

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Lucia esteve à frente das decisões do grupo, juntamente com os filhos e genros, depois da morte do marido. No processo de profissionalização do grupo , ela se afastou do dia a dia e foi para o conselho de administração, onde atuou por longo tempo. Há cerca de 10 anos, ela deixou sua cadeira e hoje é acionista da Amaggi.

 

O décimo mais rico no agro brasileiro é seu filho Blairo Maggi, 66 anos, ou 2.133º no mundo, com patrimônio líquido de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões). Ele é um dos herdeiros da família Maggi, junto com outras quatro irmãs. Blairo hoje é acionista do grupo.

 

Itamar Locks, 68 anos, e família estão na 11ª colocação nacional e 2.133º no planeta, com patrimônio líquido de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões).

 

Casado com Fátima Maggi, Itamar Locks é genro de Lucia Maggi. Participou ativamente do crescimento do hoje denominado grupo Amaggi, que se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities. Hoje é acionista da companhia.

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Hugo Ribeiro, 70 anos, e família, estão em 13º entre os nomes do agro nacional em 2259º no ranking global, com patrimônio líquido de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões).

 

Casado com Vera Maggi, ele é genro de Lucia Maggi. Ribeiro, que participou ativamente da estruturação da Amaggi, hoje é acionista da companhia.

Fonte: https://www.midianews.com.br/politica/grupo-maggi-tem-4-entre-os-15-bilionarios-do-agro-no-brasil/442437

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Carne bovina tem melhor semestre da história, mas precisa driblar os EUA

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O Brasil exportou 1,7 milhão de toneladas de carne bovina no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 17,3% em volume e 28% em receita em comparação ao mesmo período de 2024. Os dados são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em números da Secretaria de Comércio Exterior. Foi o melhor desempenho já registrado no semestre, com destaque para o mês de junho, que somou 341,5 mil toneladas embarcadas e R$ 8,33 bilhões em faturamento.

Mesmo com o bom momento, o setor começa a medir os possíveis efeitos da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. O país foi responsável por importar mais de 411 mil toneladas no semestre, com alta de 85,4% no volume. Agora, com o imposto previsto para entrar em vigor em 1º de agosto, já há relatos de cancelamentos por parte de importadores americanos.

Para a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), o impacto é relevante, mas não compromete o desempenho da pecuária. “É claro que preocupa, mas temos mais de 160 países comprando nossa carne. Podemos redirecionar esse volume para outros mercados com facilidade”, afirmou. Segundo ele, a carne brasileira segue competitiva e essencial para países com forte demanda, como Estados Unidos, China e México. “A tarifa prejudica o próprio consumidor americano, que já sofre com um rebanho em queda e preços internos elevados”, a entidade.

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A China continua sendo o principal destino, respondendo por 43% da receita e 37,4% do volume exportado, com embarques de 631 mil toneladas no semestre. Outros mercados também ganharam força, como México e Chile. “Seguimos produzindo com qualidade e escala. O Brasil tem condição de manter a oferta e buscar novos compradores, se necessário”, concluiu a Assocon.

Fonte: Pensar Agro

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