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Política Nacional

MPF investiga deputado que exibiu livro de Hitler em Assembleia do MS

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Deputado João Henrique Catan exibiu livro de Hitler na Assembleia Legislativa do MS
Reprodução/redes sociais

Deputado João Henrique Catan exibiu livro de Hitler na Assembleia Legislativa do MS

O Ministério Público Federal (MPF) investiga o deputado estadual do Mato Grosso do Sul João Henrique Catan (PL-MS), que se tornou réu após levar uma cópia do livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, ao plenário da Assembleia Legislativa e exibi-lo durante um discurso na tribuna , nessa terça-feira (7). A denúncia ao MPF foi feita pelo deputado estadual do Rio Grande do Sul Leonel Radde (PT).

De acordo com Radde, o parlamentar deve perder o mandato. A cassação foi defendida por uma série de grupos da sociedade civil, como o Judeus pela Democracia.

Diversos precedentes criminalizam a publicação do livro no país, com a lei 7.716/1989, que veta “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular” relacionados ao nazismo .

“Absurdo! Deputado do Mato Grosso do Sul, João Henrique (PL), exaltou Adolf Hitler na tribuna. O nosso Mandato Antifascista fez uma denúncia ao MPF. Não podemos aceitar esse crime! O Brasil exige a cassação de João Henrique!”, escreveu Radde nas redes sociais.

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Ontem, João Henrique Catan comparou a situação do Mato Grosso do Sul ao incêndio do parlamento alemão, Reichstag , que ocorreu em 1933 e serviu como oportunidade para Hitler fechar o regime, suspendendo o exercício da fiscalização do poder público por parlamentares.

Depois, o deputado ainda criticou os precedentes criminais relacionados à venda do livro de Hitler no país, enquanto segurava um cópia do texto.

“É com a apresentação do Mein Kampf de Hitler que peço para que este parlamento se fortaleça, se reconstrua, se reorganize nos rumos do que foi o parlamento europeu da Alemanha e que serviu, após sua reconstrução, de inspiração, inclusive para nós estarmos hoje aqui através do nosso direito constitucional brasileiro, que se inspira no modelo romano germânico. Era o que tinha, senhor presidente, para encaminhar o voto favorável a aprovação do requerimento”, afirmou.

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Desde 2016, no Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça (TJ-RJ) proibiu a divulgação do livro e o Ministério Público ficou autorizado a apreender edições da obra .

Em comunicado, o parlamentar manteve a postura e voltou a comparar o governo do estado ao regime nazista.

“Hitler anulou o parlamento colocando fogo no prédio, o Governo do Estado de MS ateou fogo no parlamento estadual construindo sua base para que renunciem ao exercício e independência da atividade parlamentar. A crítica revela que a democracia no nível estadual está fragilizada, de maneira disfarçada, institucionalizada, legalizada pelo governador do Estado, pela coalizão, está entrando em autofagia, ao queimarem a independência do parlamento estadual”, escreveu ele.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Prazo para tirar título eleitoral termina em 8 de maio

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O prazo para o eleitor solicitar a emissão do primeiro título, atualizar os dados cadastrais, regularizar a situação com a Justiça Eleitoral, ou até mesmo pedir transferência de domicílio eleitoral, terminará em 8 de maio. Além disso, a data é limite para quem precisa cadastrar gratuitamente a biometria no cartório eleitoral mais próximo.

Após essa data, o cadastro eleitoral estará fechado para a organização das eleições municipais deste ano. Caso a situação do eleitor esteja irregular, ele não poderá votar nas eleições de 6 de outubro, no primeiro turno, que elegerão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios do país, com exceção do Distrito Federal, que não tem eleições municipais. O cadastro somente será reaberto após as eleições, em novembro deste ano.

Além de não poder votar, o eleitor que não estiver em dia com as obrigações eleitorais pode ter dificuldades para emitir documentos como passaporte, fazer matrículas em universidades, tomar posse em cargos públicos ou receber benefícios sociais do governo.

Porém, o TSE esclarece que mesmo que o eleitor que não tenha a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral poderá votar normalmente no pleito deste ano. A biometria tem o objetivo de garantir maior segurança ao processo eleitoral e, assim, evitar que um cidadão vote no lugar de outro. No momento do voto, a biometria ainda agiliza a detecção de eleitoras e eleitores na zona eleitoral porque funciona como mais de um registro no cadastro eleitoral.

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Justiça Eleitoral

O eleitor deve entrar em contato com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do respectivo estado ou ir à unidade da Justiça Eleitoral mais próxima de sua residência com os documentos necessários, conforme cada caso.

Para tirar o título pela primeira vez, o futuro eleitor deve comparecer pessoalmente ao cartório eleitoral para realizar a coleta da biometria, portando um documento de identificação, preferencialmente com foto, como a carteira de identidade ou a certidão de nascimento, ou certidão de casamento. A pessoa do gênero masculino que solicitar seu primeiro título deve obrigatoriamente apresentar o certificado de alistamento militar.

Se o atendimento for para transferência de domicílio eleitoral, a pessoa deve levar ainda o comprovante de residência ou de vínculo com o município no qual deseja votar, que podem ser também: afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha da localidade.

Antes de se dirigir a uma unidade eleitoral, é recomendado que o eleitor consulte o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado para confirmar se é necessário agendar o atendimento presencial, pois as vagas de atendimento presencial são limitadas conforme a capacidade de cada cartório eleitoral. O interessado também poderá conferir os horários de atendimento e se há exigência de documentos adicionais.

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Redes sociais

Para lembrar os compromissos eleitorais, desde domingo (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em parceria com a empresa Meta, tem divulgado informações ao eleitorado nas redes sociais Instagram e Facebook com a hashtag #TítuloNaMão: sossego na eleição!

Um aviso direciona os usuários aos canais oficiais de comunicação da Justiça Eleitoral, nos quais há detalhes sobre documentação necessária, prazo para regularização e instruções de como obter o título, além de outros serviços oferecidos às cidadãs e aos cidadãos. A estratégia faz parte do Programa Permanente da Justiça Eleitoral de Enfrentamento à Desinformação.

Fonte: EBC Política Nacional

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