Turismo

Na abertura da Abav Expo 2025, Ana Carla Lopes emociona com discurso que reforça o turismo reponsável

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Com um discurso reforçando a importância do turismo responsável, a ministra do Turismo, em exercício, Ana Carla Lopes, participou, nesta quarta-feira (8), da cerimônia de abertura da Abav Expo 2025, no Riocentro. Na fala, cheia de simbolismos, a primeira mulher a ocupar o cargo na história da pasta, celebrou o marco histórico de 7 milhões de turistas internacionais recebidos pelo Brasil em 2025 e destacou a importância de fortalecer a inclusão, a sustentabilidade e a proteção de públicos vulneráveis no turismo.

“Eu sigo o coração no Ministério do Turismo. E é com o coração que a gente chegou até aqui: com trabalho, diálogo e a certeza de que o turismo voltou e veio para ficar”, afirmou Lopes, sob aplausos.

Ana Carla fez questão de homenagear a presidente da Abav Nacional, Ana Carolina Medeiros, e de reconhecer o papel estratégico dos agentes de viagem. “São eles o primeiro rosto, a primeira voz, a primeira mensagem que representa o Brasil. São atos diários de coragem para mostrar ao mundo quem somos e o que queremos ser.” Em seguida, ressaltou a importância da atuação integrada entre governo federal, estados e municípios: “Sem os estados e municípios, nada seria possível. O trabalho de regionalização garante resultado para o pequeno, o médio e o grande. O turismo é de todos e para todos.”

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A cerimônia também colocou em destaque a presença de outras lideranças do setor. A presidente da Abav, Ana Carolina Medeiros, reforçou a responsabilidade e o valor dos agentes de viagens para a economia: “Coragem não pode ser confundida com atitudes impulsivas. Precisamos refletir sobre o que realmente é importante para o turismo: sermos empresas saudáveis, sustentáveis e comprometidas com clientes, fornecedores e parceiros”, disse.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou o simbolismo da marca histórica de turistas internacionais. “É a prova de que o Brasil voltou a ser admirado, voltou a ser respeitado, e ninguém visita aquilo que não se admira. Esse resultado é fruto de uma equipe técnica, do diálogo e de um país que voltou a pensar grande, colocando o povo acima de qualquer diferença política.”

PROTAGONISMO FEMININO – Na parte da tarde, Ana Carla participou do painel “Protagonismo Feminino: da inspiração à ação”, ao lado de outras relevantes representantes do setor. Ela lembrou os desafios enfrentados pelas mulheres e destacou a composição do próprio Ministério do Turismo: “O MTur é formado em sua maioria por mulheres, e nos orgulhamos disso. É um desafio diário para todas nós. As ações que implementamos no Ministério têm que ser para a vida toda.”

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Encerrando a agenda, Ana Carla participou ainda da entrega do Prêmio ABBTUR, a maior condecoração destinada a turismólogos e profissionais que se destacam nas diferentes áreas do setor.

A premiação, que chega este ano à sua 11ª edição, dá luz a importância da valorização daqueles que constroem diariamente o turismo brasileiro.

“A entrega do Prêmio ABBTUR reforça a importância de reconhecer o trabalho dos turismólogos, que constroem diariamente o turismo brasileiro. A aprovação da lei que regulamenta a profissão, que ainda precisa passar pelo Senado, é fundamental para dar ainda mais valorização e segurança a esses profissionais”, destacou Ana Carla.

Por  Lívia Albernaz 

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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Turismo

COP30: painel reforça estratégia nacional de proteção a crianças e adolescentes no turismo

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O enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto do turismo foi tema do painel “Justiça Protetiva e o Futuro: Estratégias interinstitucionais na prevenção de crimes contra crianças e adolescentes”, realizado nesse sábado (15.11) no estande “Conheça o Brasil”, do Ministério do Turismo, na Green Zone da COP30. O debate em Belém (PA), que reuniu representantes do poder público e especialistas, integrou a agenda ampliada do órgão para fortalecer ações preventivas e reforçar o Movimento Turismo que Protege.

Participaram da conversa a delegada Maria Julia, da Polícia Civil do Pará; Fábia Mussi, representante do Ministério Público, e Flávia Marçal, secretária-executiva de Primeira Infância e Desenvolvimento Infantojuvenil da Prefeitura Municipal de Belém. A mediação coube à delegada federal Erika Sabino, que destacou a urgência de práticas interinstitucionais mais robustas e permanentes. Erika apresentou dados que reforçam a complexidade do tema: apenas 16% dos casos de abuso são cometidos por desconhecidos.

“Durante quase nove anos atuei no Direito, mas foi apenas quando passei a trabalhar diretamente com crianças e adolescentes que compreendi a dimensão real do que acontece com nossas crianças. Muitas vezes dizemos a elas: ‘não fale com estranhos’. Mas a criança não tem a mesma percepção que um adulto. Para ela, o vendedor de pipoca na porta da escola – que sorri, conversa e é gentil – não é um estranho. Ela não consegue identificar o perigo. Na maioria das vezes, o agressor é alguém do convívio, alguém considerado seguro. E mais importante: nem sempre o abuso deixa marcas físicas. A violência sexual pode ocorrer sem dor, sem grito, sem ameaça explícita. Por isso, a rede de proteção é tão essencial”, explicou Erika Sabino.

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A delegada Maria Julia reforçou a necessidade do diálogo para prevenir esses crimes. “É tão importante prevenir e falar, conversar e estar presente na família, para que cada vez mais a gente possa coibir esse crime”, afirmou.

Durante o painel, foram apresentados exemplos práticos de prevenção. Um dos destaques ficou por conta da estratégia “Conversas que Protegem”, desenvolvida em Icoaraci (PA), explicada pela representante do Ministério Público, Fábia Mussi. “A iniciativa promove rodas de diálogo, escuta ativa e atividades educativas com crianças, famílias e comunidades, criando um ambiente de confiança para identificar riscos, orientar sobre direitos e fortalecer a proteção social”, disse Fábia. O projeto evidencia que a prevenção eficaz nasce da proximidade, da educação e da participação comunitária.

“Todos reconhecem que é preciso proteger nossas crianças e adolescentes. A questão é: como fazer isso? Como garantir proteção durante grandes festas, como o Carnaval, ou no período de férias em cidades turísticas? O grande desafio é estruturar metodologias possíveis para cada realidade. Estamos avançando nesse caminho”, pontuou a representante do Ministério Público.

PREPARAÇÃO – Entre as ações especiais no sentido de preparar Belém para COP30, Flávia Marçal apresentou o protocolo especial montada pelo município durante o período do evento climático, com foco no acolhimento e na proteção social, intitulado “Ação e Proteção na COP30”. A operação envolve equipes capacitadas, plantão integrado de atendimento, protocolos de ação unificados e campanhas educativas em áreas de grande circulação. “Belém se tornou uma referência mundial para proteção da criança e do adolescente. Essa foi a primeira COP em que um protocolo como esse acontece, e estou muito orgulhosa disso”, afirmou Marçal.

ADESÃO – A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Belém aderiu ao Movimento Turismo que Protege, criado pelo Ministério do Turismo para ampliar a preservação dos direitos infantojuvenis no setor. A ação foi marcada por uma carta de intenção assinada pelas painelistas e pela ministra do Turismo em exercício, Ana Carla Lopes.

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“Proteger nossas crianças é proteger o futuro do turismo brasileiro. A adesão de Belém mostra que estamos unindo forças para construir destinos onde a infância seja valorizada e mantida longe de qualquer forma de violência”, destacou a ministra Ana Carla Lopes.

TURISMO QUE PROTEGE – O painel reforçou o compromisso do Ministério do Turismo com o Movimento Turismo que Protege, alinhado ao Código de Conduta Brasil, que orienta e sensibiliza prestadores de serviços turísticos inscritos no Cadastur a adotarem práticas de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes. A adesão ao Código pode ser feita pelo site www.codigodeconduta.turismo.gov.br, onde também estão disponíveis um curso EAD, podcasts e o Manual do Multiplicador, que explica como profissionais devem agir em situações suspeitas e difundir boas práticas.

CANAIS DE DENÚNCIAS – Para denunciar casos de violência, abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, podem ser utilizados os seguintes canais:

            •          Disque 100 – Central Nacional de Direitos Humanos. Funciona 24h, inclusive fins de semana e feriados.

            •          Aplicativo Direitos Humanos BR – Permite denúncias anônimas e acompanhamento do caso.

            •          Polícia Militar – 190 (Para situações de emergência)

            •          Delegacias Especializadas e Conselhos Tutelares – Atuam em acolhimento, registro e encaminhamento dos casos.

Por Fábio Marques

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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