A Polícia Civil, por meio da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol), deflagrou na sexta-feira (26.04) a oitava fase da Operação Smash (do inglês esmagar) para cumprir mandados de prisões de pessoas condenadas e que ainda estão com pendências judiciais por outros crimes.
Foram cumpridos 14 mandados de prisão contra custodiados nas unidades prisionais Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande; e Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. O trabalho conta com o apoio de servidores do Sistema Penitenciário e contribui para a efetiva aplicação da lei penal.
A operação tem como foco principal aqueles criminosos sentenciados pela justiça e que estão com prisões decretadas por outros delitos como homicídio, infanticídio, roubo, associação criminosa, estupro de vulnerável, tráfico de drogas, associação para o tráfico e estelionato.
“As equipes fazem os levantamentos com o intuito de identificar e localizar o paradeiro de foragidos da Justiça, que praticaram os mais variados crimes e que estão prestes a receber a liberdade condicional, mas que respondem a outros processos e tiveram novas prisões decretadas. Nessa oitava fase da Operação Smash, as equipes de policiais da Polinter priorizaram os mandados referentes ao crime de tráfico de drogas”, pontuou a delegada titular da Polinter, Sílvia Pauluzi de Siqueira.
Nos três primeiros meses deste ano, a Polinter cumpriu 113 mandados de prisões de foragidos da justiça e também daqueles criminosos que estavam prestes a deixar o Sistema Penitenciário. O número de mandados cumpridos teve um aumento de 22,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, que teve 92 prisões.
A Gerência de Polinter e Capturas é a unidade responsável pelo cumprimento de mandados de foragidos e também de cartas precatórias do estado e de outras unidades da federação.
Dois homens suspeitos de envolvimento no homicídio de uma vítima que estava desaparecida foram presos pela Polícia Civil, nesta quinta e sexta-feira (17 e 18.7), em investigação realizada pela equipe de policiais da Delegacia de Alto Araguaia. Os suspeitos, de 18 e 35 anos foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e também responderão pelos crimes associados de homicídio e integrar facção criminosa.
O corpo da vítima, Silvano Prudêncio Alves foi localizado na madrugada desta sexta-feira (18), parcialmente enterrado, com os pés amarrados e marcas de golpes de faca. A localização ocorreu em uma área próxima ao antigo posto fiscal, já desativado, na região do município vizinho de Santa Rita do Araguaia (GO), a cerca de três quilômetros da cidade, sentido Goiás.
A principal linha de investigação indica que o homicídio foi motivado por rivalidade entre facções criminosas.
As investigações iniciaram após o irmão da vítima comparecer à Delegacia de Alto Araguaia para registrar o desaparecimento de Silvano, que era natural do município, mas atualmente residia na cidade de Frutal (MG).
Segundo informações, a vítima havia chegado a Alto Araguaia no dia 11 de julho para visitar os filhos e parentes. No sábado dia 12, participou de uma confraternização com amigos e, no domingo (13), informou que iria se encontrar com uma mulher – sendo essa a última informação repassada à família.
As investigações apontam que a vítima estaria ligada a uma facção criminosa rival daquela com atuação em Alto Araguaia. Durante a confraternização, membros da facção local teriam descoberto sua filiação. No dia seguinte, utilizando uma mulher como isca, os suspeitos atraíram a vítima até uma residência na periferia da cidade, onde ocorreu a execução, possivelmente no mesmo dia do desaparecimento.
Os trabalhos investigativos seguem em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no crime.
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