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Internacional

Pelo Telegram, Grupo Wagner ameaçou vingança: ‘Tomaremos o Kremlin’

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Momento da queda do avião na Rússia
Twitter/@RadioFreeLiberty – 23.08.2023

Momento da queda do avião na Rússia

Canais do Telegram supostamente vinculados ao Grupo Wagner alertaram sobre possíveis “retaliações” após a morte de Yevgeny Viktorovich Prigozhin contra o Kremilin.

Assim que a notícia da morte do líder do grupo foi anunciada pela agênca de notícias russa, mensagens de vingança foram postadas no aplicativo de mensagens: “Kremlin será tomado”.

“Se a morte de Prigozhin for confirmada, o Kremlin será tomado”. Mensagem foi divulgada nos canais do Telegram ligados ao Grupo Wagner.

Sete passageiros, incluindo o líder do Grupo Wagner, e três tripulantes estavam a bordo da aeronave da Embraer a caminho de Moscou para São Petersburgo, de acordo com as notícias da agência TASS.

O jornalista russo Andrey Zakharov afirmou hoje (23) em seu canal no Telegram que Prigozhin teria pego um voo hoje da África para a Rússia e estava sendo acompanhado por todo o corpo de comando do Grupo Wagner, incluindo Dmitry Utkin , um de seus aliados mais próximos e figura-chave no Wagner.

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Dmitry Utkin é ex-oficial do GRU e atuava como comandante-geral do grupo mercenário Wagner. Ele atuou ativamente na Síria guardando campos de petróleo e foi o líder da organização do comboio Wagner que tentou se dirigir a Moscou em junho.

O que se sabe sobre a queda de avião com líder do Grupo Wagner

O regulador de aviação civil da Rússia, Rosaviatsia, afirmou que Prigozhin estava na lista de passageiros. Embora não estivesse claro imediatamente se ele havia embarcado no voo, autoridades russas confirmaram posteriormente sua presença a bordo.

O canal do Telegram vinculado ao Grupo Wagner, chamado Grey Zone, relatou que o jato foi abatido pelas defesas aéreas na região de Tver, ao norte da capital russa. A TASS (Agência de Notícias Russa) informou que a aeronave estava no ar por menos de 30 minutos.

No telegram, apoiadores do Grupo Wagner anunciaram a morte e o consideraram um ‘herói’ da rússia

“O chefe do Grupo Wagner, Herói da Rússia, um verdadeiro patriota de sua Pátria, Yevgeny Viktorovich Prigozhin, morreu como resultado das ações de traidores à Rússia.”

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Os dados de rastreamento de voo analisados confirma que o jato particular é registrado no nome do Grupo Wagner. O sinal do transponder desapareceu minutos depois da decolagem. O sinal foi perdido em uma região rural onde não há aeródromos próximos onde o jato poderia ter pousado com segurança.

A Agência de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsia) informou no início do dia: “Uma investigação foi lançada sobre o acidente do avião Embraer que ocorreu esta noite na região de Tver. De acordo com a lista de passageiros, entre eles está o nome e sobrenome de Yevgeny Prigozhin.”

Fonte: Internacional

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Internacional

Mais de mil manifestantes pró-Palestina são presos nos EUA; veja vídeo

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Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus
Reprodução/redes sociais

Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus

Uma onda de manifestações pró-Palestina se espalhou pelas universidades norte-americanas e já deixou mais de mil pessoas presas nas últimas duas semanas.A Foram registrados protestos com confrontos policiais em diversos estados do país, como Texas, Utah, Virgínia, Carolina do Norte, Novo México, Connecticut, Louisiana, Califórnia e Nova Jersey.

A ação policial mais recente foi na Universidade de Columbia, em Nova York, nesta quarta-feira (30). Na mesma noite, a polícia também foi acionada para conter um tumulto entre manifestantes pró e contra Israel na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

Manifestantes contra Israel que invadiram prédio na Columbia são presos

A polícia de Nova York entrou na Universidade de Columbia para dispersar os manifestantes pró-Palestina na madrugada desta terça (30). Segundo um porta-voz da corporação, a operação durou cerca de três horas e prendeu dezenas de pessoas.


A ação da polícia veio após um grupo de manifestantes invadir o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas depois da instituição ter estipulado um prazo para que eles desmontassem o acampamento.

Os estudantes protestavam contra a ofensiva de Israel em Gaza e pedindo que a instituição deixasse de ser parceira de empresas que dizem lucrar com o conflito.

Imagens da imprensa local mostram que os agentes usaram uma escada para acessar uma das janelas do edifício. A corporação disponibilizou um ônibus para levar os estudantes detidos.

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Após a entrada da polícia as manifestações continuaram nas ruas do entorno da universidade – mas, desta vez, os gritos foram conta a polícia de Nova York.

O que diz a Universidade de Columbia

Em nota, a instituição afirma que os invasores do prédio se tratam de ‘indivíduos não veiculados à universidade’ e que solicitou a ação da polícia para ‘restaurar a segurança e a ordem’.

“Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha. A equipe de segurança pública de Columbia foi forçada a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança da nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada”, disse o comunicado.

Israel reage aos protestos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou os protestos nos EUA. “O que está acontecendo nos campi universitários dos Estados Unidos é horrível”, disse ele na última quarta (24). “Turbas antissemitas se apoderaram das principais universidades”, disse.

“Essas manifestações clamam pela destruição de Israel, atacam estudantes judeus, atacam professores judeus, lembram o que acontecia nas universidades alemãs nos anos 1930”, acrescentou. “É algo inadmissível. Tem que ser interrompido”, afirmou.

Nesta quarta-feira (1º), o primeiro-ministro rechaçou a hipótese de um acordo com o Hamas que inclua o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Manifestantes pró e contra Israel se enfrentam na UCLA

Também na madrugada desta terça (30), a polícia da Califórnia foi acionada para conter o conflito entre estudantes pró e contra a ação de Israel na Faixa de Gaza.

Por volta das 23h, manifestantes pró-Israel tentaram desmontar as barreiras do acampamento montado pelo grupo favorável à Palestina em uma praça do campus. Imagens das redes sociais mostram a violência do conflito.

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O chanceler da Universidade, Gene Block, publicou uma nota dizendo que o acampamento contrariava a lei. Em nota, a UCLA afirma ter começado uma investigação interna, que pode levar a suspensões e expulsões. “Reconheço que o sofrimento no Oriente Médio nos impactou profundamente, e continuamos a esperar uma resolução pacífica. Enquanto o campus tem uma variedade de perspectivas sobre o conflito, devemos proteger o bem-estar dos colegas e manter um ambiente seguro para o aprendizado”, declarou.

Manifestações começaram em Columbia

Os estudantes da Universidade de Columbia foram os pioneiros na onda de protestos. Há duas semanas, os estudantes da instituição montaram um acampamento para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza, desde o ataque sem precedentes do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.200 feridos.

O governo israelense, que prometeu ‘erradicar’ o Hamas, já matou mais de 34 mil palestinos em sua ofensiva, de acordo com os dados do Ministério da Saúde palestino.

Assim que os alunos montaram o acampamento, a universidade enviou uma equipe policial para tirar as tendas – operação que prendeu mais de 100 pessoas. Os alunos, no entanto, voltaram para o local e reconstruíram o acampamento, o que inspirou uma onda de protestos semelhantes em todo o território americano.

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Fonte: Internacional

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