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Petrobras quer estabilização de defasagem para reajustar combustíveis

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Petrobras admite que segura volatilidade, mas prevê novos reajustes em breve
Ivonete Dainese

Petrobras admite que segura volatilidade, mas prevê novos reajustes em breve

A Petrobras informou que deverá aguardar a estabilização da defasagem nos preços dos combustíveis antes de realizar novos reajustes. A declaração foi dada pelo diretor de comercialização de logística da estatal, Cláudio Mastella.

Mastella disse ser necessário aguardar para definir os valores que sejam páreos com o mercado internacional. O diretor ressaltou que a empresa tentar segurar a volatilidade para o mercado interno.

“A gente aguarda uma estabilização de defasagem para um novo patamar para então implementar mudanças”, disse.

Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) mostram que o diesel apresenta defasagem de 21%, enquanto a gasolina está com o valor 17% menor do que deveria.

O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, confirmou que a estatal tem tentado segurar os aumentos, mas lembrou da importância dos reajustes para a saúde financeira da empresa. A declaração é uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que criticou o lucro da estatal no primeiro trimestre deste ano.

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Em live realizada na quinta-feira (5), Bolsonaro disse que o lucro de R$ 44,5 bilhões nos primeiros três meses de 2022 é “um estupro”. O chefe do Planalto ainda pediu para que a estatal não reajustasse mais os combustíveis.

O valor apurado pela Petrobras é um recorde para o primeiro trimestre. Se comparado ao mesmo período do ano passado (1,1 bilhão), o aumento é de 3.718%.

Bolsonaro tem pressionado a petroleira a não reajustar os combustíveis desde o ano passado. No começo de 2021, o presidente demitiu Roberto Castello Branco do comando da Petrobras e nomeou Joaquim Silva e Luna para o lugar. As divergências continuaram e a ala política demonstrou preocupação com a queda de popularidade do presidente após os reajustes.

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Em abril, Bolsonaro demitiu Silva e Luna e colocou Coelho em seu lugar. Em conversas internas, o presidente admitiu querer ter mais controle em decisões da estatal às vésperas das eleições.

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Economia

Em pronunciamento, Marinho destaca políticas para os trabalhadores

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Em pronunciamento à nação por ocasião do 1º de Maio, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou nesta terça-feira (30) as políticas do governo em prol dos trabalhadores e os resultados positivos na geração de empregos e a valorização salarial.

“Vocês que verdadeiramente produzem a riqueza do nosso país, vocês merecem mais que nossa gratidão. Merecem melhores salários, garantia de direitos, mais qualidade de vida e oportunidades para crescer. Merecem um Brasil mais desenvolvido e molho para se viver”. 

Segundo ele, o 1º de maio é um dia de luta para os trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo. Marinho comemorou a geração recorde de empregos com carteira assinada no Brasil. Segundo ele, foram quase 720 mil empregos neste ano e 2,1 milhões desde o início do governo. 

“Neste 1º de maio é dia de comemorar também a valorização real do salário mínimo, que voltou a subir acima da inflação, e a valorização de todos os salários das mais diversas categorias profissionais, que também foram reajustados acima da inflação”.

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Segundo Marinho, as políticas públicas do governo garantiram a retirada de 24,4 milhões de pessoas da fome. Ele também citou a reforma tributária, em negociação no Congresso Nacional, que, segundo o ministro, vai baratear o preço dos alimentos, e a aprovação da isenção do imposto de renda para quem ganha até 2 salários mínimos, com o compromisso de chegar em 2026 com isenção para quem ganha até R$ 5 mil.  

O ministro lembrou a proposta do governo encaminhada para o Congresso Nacional que garante direitos trabalhistas e previdenciários para motoristas de aplicativos. Também citou outras iniciativas como o lançamento do programa Acredita, a oferta de crédito imobiliário e crédito para pequenos empresários, além de condições favoráveis para a renegociação de dívidas. 

Destacou a necessidade de lutar contra a precarização do trabalho no Brasil e em todo o mundo. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São  vocês, homens e mulheres de carne e osso que fazem valer cada gota do seu suor e que merecem a parte justa da riqueza que produzem”, finalizou.

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Fonte: EBC Economia

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