Saúde
Rio prevê imunizar crianças de 10 anos na quarta com CoronaVac
Publicado
21 de janeiro de 2022, 10:46
O município do Rio de Janeiro confirmou a inclusão já na próxima semana da aplicação da CoronaVac para crianças após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira, para a população de 6 anos a 17 anos. O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz confirmou a chegada de dose do imunizante até segunda-feira, dia 24, por meio do repasse do Ministério da Saúde, que deve ser de 90 mil doses. Também está previsa a entrega de 30 mil doses da Pfizer pediátrica nos próximos dias. Com isso, o calendário tem a previsão de voltar a avançar, com a vacinação de crianças de 10 anos a partir de quarta-feira.
“O Ministério tem 15 milhões da CoronaVac em estoque para distribuição. Então ele deve distribuir ainda nesse fim de semana. Então a previsão é que no máximo até segunda-feira essas vacinas já tenham chegado ao Rio de Janeiro. O Ministério está empenhado nessa distribuição. Eu falei ontem com o Rodrigo Cruz, com o secretário executivo que confirmou a utilização da CoronaVac pelo Programa Nacional de Imunização, e isso vai permitir que a gente retome o calendário em ritmo um pouco mais acelerado. Na quarta-feira, a gente já começa a vacinar as crianças de 10 anos, meninos e meninas no mesmo dia. E também receberemos 30 mil doses de Pfizer na segunda-feira do mesmo tipo de vacina para criança”, disse Soranz em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, nesta sexta-feira.
Atualmente, para as crianças, o município do Rio aplica apenas as doses pediátricas da Pfizer, que diferem das destinadas a pessoas com mais de 12 anos em dosagem e composição, sendo aplicada em duas doses de 0,2 ml (equivalente a 10 microgramas). Já a da CoronaVac a vacina para a população infantil e os adultos é a mesma. Esse imunizante já é aplicado para os menores de 12 anos em países como Chile, China, Hong Kong, Equador e Indonésia.
Com as doses já em estoque, não dependendo da entrega vinda do exterior — caso da Pfizer pediátrica — e produção no país por meio do Instituto Butantan, o secretário de Saúde espera poder acelerar o calendário, que teve que se manter na idade de 11 anos devido à falta de doses. Diferente do divulgado inicialmente, com a entrega de novos lotes, meninos e meninas serão vacinados no mesmo dia. Antes, a prefeitura previa três dias para cada idade, contando com uma para repescagem.
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“Muda um pouco o cenário porque é uma nova vacina que entra, que o Ministério tem em estoque. Então, na quarta-feira, a gente vacina as crianças de 10 anos, meninos e meninas, e o restante do calendário a gente já se planeja para poder ajustar ele ao ritmo e ao número de doses que o Ministério vai enviar”, disse Soranz ao “Bom Dia Rio”.
Doses de reforço nos adultos
Enquanto há a corrida para acelerar o calendário dos pequenos, a prefeitura ainda tem tentado convencer os atrasados maiores de 12 anos a completarem o ciclo vacinal. Essa grande parcela de população não tem direito apenas às primeira e segunda doses de um dos imunizantes, mas também à dose de reforço e até a uma quarta — caso dos imunossuprimidos.
Dos 871 internados na rede SUS, o número é cada vez maior dos que não tomaram todas as doses, o que já inclui a de reforço, que pode ser aplicada com quatro meses de intervalo da segunda.
“A gente está muito preocupado com o aumento das internações por conta dos não-vacinados. 88%das pessoas que estão internadas não completaram o seu calendário vacinal. A gente já passa de 61% de taxa de ocupação, ainda não é uma ocupação tão alta quanto no auge da pandemia, mas ela já é bem maior do que a gente já tinha em dezembro. Então é muito importante que as pessoas tomem a dose de reforço. 650 mil cariocas já estão aptos a tomar a dose de reforço e não voltaram para se proteger. A dose de reforço faz muita diferença na internação para a Covid-19 e também nos casos graves”, salienta o secretário.
Saúde
Saúde anuncia pacote de R$ 66,5 milhões para o Rio Grande do Sul
Publicado
17 de maio de 2024, 18:00O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (17), portarias que destinam um total de R$ 66,5 milhões para hospitais, vigilância sanitária, leitos emergenciais e outras ações de saúde no Rio Grande do Sul, estado que vem sendo atingido por fortes chuvas desde o fim de abril. O anúncio foi feito pelo ministro extraordinário para Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.
Durante entrevista à imprensa, o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, destacou que, do montante total, cerca de R$ 30 milhões serão destinados ao custeio de serviços de média e alta complexidade no estado, incluindo leitos hospitalares e serviços de emergência.
De acordo com Massuda, os recursos os municípios de Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires e Torres, além da capital, Porto Alegre. “Esses serviços vão ser habilitados, e os recursos vão ser bastante importantes para ampliar as ações de serviços de alta e média complexidade”, afirmou Massuda.
Fonte: EBC SAÚDE
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