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Cuiabá

Secretarias de Governo e de Gestão recebem representantes dos agentes comunitários e agentes de endemias para debate sobre PCCV

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O secretário de Governo, Júnior Leite, e a secretária de Gestão, Ellaine Mendes, receberam nesta quinta-feira (25) representantes do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindacs-MT) para discussão do Plano de Cargos, Carreiras e Valores (PCCV) da categoria. A reunião também contou com a presença do vereador Rodrigo de Arruda e Sá. 

O encontro aconteceu no Salão Nobre do Palácio Alencastro e indicou que a categoria deverá fazer ajustes técnicos na minuta do PCCV e, em seguida, será realizada análise via Procuradoria Geral do Município (PGM) para que o debate sobre o impacto orçamentário avance. 

Segundo o presidente do Sindacs-MT, Domingos Antunes, a recepção proporcionada por Júnior Leite e Ellaine Mendes foi muito positiva, mostrando que a categoria pode confiar no esforço dos dois gestores em encontrar alternativas legítimas para trazer melhorias para os servidores. 

“Estamos fazendo um levantamento de todo andamento do PCCV e na semana que vem teremos uma nova reunião para poder impulsionar o plano e ver o impacto que vai dar”, afirmou o sindicalista. 

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Para a secretária de Gestão, Ellaine Mendes, o encontro foi um sinal de reaproximação por parte do Sindacs-MT. Um sindicato que, segundo a secretária, tem condições de auxiliar no debate e na construção do próprio PCCV. 

“Tem situações que temos de ser igual mãe: olhar todos de forma igual e depois individualizar cada caso, de cada filho, e é isso que estamos fazendo ao analisar a demanda de cada categoria, ouvindo a todos, apresentando nossas limitações e em quais pontos podemos avançar e eu tenho certeza que no caso dos agentes nós podemos avançar muito”, afirmou a secretária Ellaine Mendes.

O secretário de Governo, Júnior Leite, relembrou o pedido especial do prefeito Emanuel Pinheiro para oferecer a máxima atenção à categoria, considerada essencial para a administração pública e principal para os serviços de Saúde. 

“Não existe ninguém dentro desta gestão que queira mais assinar o PCCV dos agentes comunitários de endemias e de saúde do que Emanuel Pinheiro porque ele é servidor e conhece as necessidades da categoria”, afirmou Júnior Leite. “A missão que o prefeito nos passou foi a de tentar achar uma saída para aprovar o PCCV e se tiver alguma saída nós vamos achar”, completou.

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Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Por 5×2, TCE-MT aprova contas de 2022 da Prefeitura de Cuiabá e destaca esforço na Saúde durante a pandemia

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As contas da Prefeitura de Cuiabá referentes ao exercício de 2022 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) na tarde desta terça-feira (3), após análise de um recurso apresentado pelo Município. Cinco conselheiros votaram favoravelmente à aprovação: Valter Albano (relator), Waldir Teis, Domingos Neto, Guilherme Maluf e o presidente da Corte, Sérgio Ricardo. Os conselheiros reforçaram o entendimento técnico apresentado pela Secretaria-Geral de Controle Externo que apontou como fatores determinantes a frustração de receitas e os atendimentos de saúde realizados para pacientes não residentes, sem o devido cofinanciamento por parte do Estado.

Em seu voto, o relator destacou o esforço da Prefeitura de Cuiabá para ampliar os serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, o que resultou em um aumento de mais de 46% nas despesas municipais. Simultaneamente, houve uma redução nos repasses estaduais e federais, agravando o déficit nas contas públicas.

O relator também apontou outras dificuldades enfrentadas pelo Município, como: a falta de repasses do Estado para financiamento da saúde pública; aumento das despesas com atendimentos de saúde a pacientes de outros municípios, sem contrapartida financeira; gastos represados de exercícios anteriores; registros tardios de despesas, embora não ilegítimos.
Considerando o contexto apresentado, o relator enfatizou que a regularização das despesas deve ser vista como um fator atenuante, dado o cenário de aumento expressivo dos custos durante e após a pandemia, sem um crescimento proporcional das receitas.

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“É importante destacar que, devido à situação atípica gerada pela pandemia, as despesas com saúde no município aumentaram significativamente. Em 2020, os gastos cresceram 46,46% em comparação ao exercício anterior, enquanto os repasses do SUS, provenientes do Estado e da União, tiveram um aumento de apenas 31,55% no mesmo período. Em 2022, essa disparidade se agravou ainda mais, as despesas com saúde registraram um aumento de 27,1%, representando aproximadamente R$ 313 milhões. Esse cenário evidencia, por um lado, uma frustração de receita e, por outro, um expressivo aumento nos custos, gerando uma pressão ainda maior sobre o orçamento municipal”, disse em votação.

Além disso, foi evidenciada uma redução de aproximadamente R$ 200 milhões nos repasses do SUS provenientes do Estado e da União em relação a 2021. Também foi destacada a necessidade urgente de o Governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), que define e quantifica as ações de saúde destinadas aos municípios, por estar defasada em relação à realidade atual.
Por fim, o parecer concluiu que o Município tem mantido atendimentos a pacientes de outras cidades sem contrapartidas financeiras, o que sobrecarrega o orçamento local, reforçando a necessidade de ajustes nos mecanismos de pactuação e financiamento.

“O município de Cuiabá, no entanto, continuou a atender, além dos pacientes da capital, pessoas vindas de outros municípios do interior e até de outros estados, sem receber qualquer apoio financeiro dos municípios de origem desses pacientes. Esse cenário gerou um grande desequilíbrio entre a receita e as despesas necessárias para custear tais atendimentos. Senhor presidente e senhores conselheiros, ao abordar esse ponto, lembrei-me de uma observação feita pelo ilustre conselheiro Guilherme Maluf durante uma mesa técnica que tratou da área de saúde em Cuiabá, com foco na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pelos hospitais municipais, incluindo o HMC e o Hospital São Benedito. Na ocasião, o conselheiro Guilherme Maluf ressaltou a urgência de o governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), um instrumento essencial para a definição e quantificação das ações de saúde nos territórios”, declarou Albano.

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O conselheiro destacou que a PPI encontra-se extremamente desatualizada, o que compromete a alocação correta de responsabilidades entre os municípios. Citou, por exemplo, “um caso teórico em que o município de Poconé deveria ser atendido por Várzea Grande para 60 procedimentos, mas, na prática, Várzea Grande estaria realizando 156 atendimentos, pois não há como negar assistência. Esse descompasso evidencia a necessidade urgente de atualização e reorganização da PPI para garantir um equilíbrio mais justo e sustentável no sistema de saúde.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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