Pesquisar
Close this search box.

Economia

STF sofre pressão para reverter redução de ICMS sobre telefonia

Publicado


source
STF sofre pressão para reverter redução de ICMS sobre planos de telefonia
Pedro Knoth

STF sofre pressão para reverter redução de ICMS sobre planos de telefonia

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal de reduzir o ICMS sobre planos de telefonia de TIM, Oi, Vivo, Claro e outras operadoras, os estados brasileiros querem reverter a medida da Corte. Em um embargo de declaração — documento que solicita explicações sobre uma sentença judicial —, o Conpeg (Colégio Nacional de Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal) quer saber se a redução na alíquota do imposto pode prejudicar a concorrência entre empresas de telecomunicações.

Em novembro, o STF determinou que a alíquota média de ICMS para os setores de telecomunicações e energia elétrica fosse reduzida de 25% para 17% até 2024. A decisão vale para todo o país, e atendeu a um pedido da Americanas S.A, que contestava a taxa do imposto cobrada em Santa Catarina.

Entre no  canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia 

Segundo o texto, a cobrança do ICMS em 17% vale a partir de 2024. Mas há uma exceção: companhias que entraram com ações no Supremo pedindo pela redução antes da data de julgamento do caso da Americanas, em 5 de fevereiro de 2021, têm direito ao benefício de imposto reduzido.

Leia mais:  Redução de ICMS em SP pegou estados de surpresa, dizem secretários

No dia 29 de março, a Conpeg protocolou os embargos de declaração no STF. Nos documentos, a associação de procuradores destaca que a decisão não explica qual seria a aplicação correta da nova alíquota de ICMS pelos estados e o DF.

A entidade questiona se as empresas com ações parecidas no STF antes de 5 de fevereiro deveriam ter sido cobradas em 17% do ICMS até a data; ou ainda antes, ou depois de 2024. Os procuradores também exigem saber se as empresas de telecom e energia elétrica manterão o benefício da nova tarifa daqui a 2 anos, enquanto outras empresas continuarão pagando o imposto de 25%.

Leia Também

Ao analisar as respostas do STF, a Conpeg deve apurar se houve uma “violação constitucional ao princípio da livre concorrência” causada pela decisão, o que permitiria que algumas empresas de telecomunicações e energia elétrica recolhessem o ICMS de 25%, enquanto outras — que oferecem a mesma categoria de serviço — teriam a redução para a taxa de 17%.

Leia Também

A associação de procuradores dos estados também cita uma possível irregularidade do ponto de vista da isonomia tributária. Essa violação seria desfeita caso o Supremo retire a ressalva para empresas que entraram com ações antes de 5 de fevereiro de 2021.

Leia mais:  Na Caixa, Guimarães tentou subir o próprio salário para R$ 80 mil

PGR entra com ações no STF a favor de ICMS reduzido

Na época em que o STF julgou a ação de modo favorável à redução da alíquota de ICMS, a Conexis Brasil — entidade que representa Claro, TIM, Oi e Vivo — celebrou a decisão como um acerto. Já os estados avisaram sobre uma perda de arrecadação de R$ 26 bilhões.

No começo de abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ajuizou 25 ações no Supremo a favor da redução do ICMS em telecomunicações e energia elétrica.

Para o procurador-geral Augusto Aras, chefe da PGR, a cobrança de alíquota superior sobre esses dois setores fere o princípio constitucional de seletividade. Telecomunicações e energia elétrica são serviços considerados essenciais e indispensáveis, e que não poderiam ter a mesma carga tributária cobrada sobre produtos supérfluos.

Com informações: Telesíntese

STF sofre pressão para reverter redução de ICMS sobre planos de telefonia

Comentários Facebook
publicidade

Economia

Procon-SP monitora preços do arroz para evitar especulação

Publicado

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) Começou a monitorar o preço do arroz para identificar eventual especulação no valor do produto no estado de São Paulo. A oferta do alimento nos mercados, assim como a variação dos preços, será analisada semanalmente pela entidade.

Na primeira medição, realizada no dia 15 deste mês na capital paulista, o preço do saco de arroz com um quilo variou de R$ 7,51 a R$ 8,38. Já o quilo do arroz integral variou de R$ 7,92 a R$ 8,44.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

Leia mais:  MPT pede que Caixa não pague salário a Guimarães, acusado de assédio

Maior produtor de arroz do Brasil, o estado do Rio Grande do Sul vem sendo atingido por chuvas fortes desde o fim de abril.

Situações abusivas

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, os consumidores devem denunciar situações que considerem abusivas. “A informação é a ferramenta mais adequada para os consumidores identificarem práticas contraindicadas, como a formação de estoques sem necessidade, que causam aumento de preço e falta do produto”, disse Orartti.

O Procon-SP destaca que, apesar de o preço dos produtos não ser tabelado, situações que consideradas abusivas devem ser denunciadas. As denúncias podem ser feitas pelo site da instituição.

Sobre a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa.

“No entanto, face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação”, diz nota da entidade.

Leia mais:  CMN fixa em 3% a meta de inflação para 2025

Fonte: EBC Economia

Comentários Facebook
Continue lendo

Mais Lidas da Semana