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Avaliamos as novidades da Bajaj na pista

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A família Bajaj Dominar sendo avaliada dinamicamente no circuito fechado do Haras Tuiuti
Reprodução/Arquivo pessoal

A família Bajaj Dominar sendo avaliada dinamicamente no circuito fechado do Haras Tuiuti

Muito se falou sobre as novas motocicletas Bajaj antes que pudessem ser avaliadas dinamicamente. Fizemos isso agora. Visualmente, analisando as três novas motos por fotografias e mesmo ao vivo, antes de podermos pilotá-las, a Bajaj Dominar 160 , a Bajaj Dominar 200 e a Bajaj Dominar 400 já haviam sido bem aceitas, uma vez que trazem consigo uma harmonia e modernidade quase inesperadas em suas linhas .

Começando pela caçula, a Bajaj Dominar 160 , a cilindrada de 160,3 cm³ de seu motor monocilíndrico refrigerado a ar (com auxílio de um radiador para reduzir a temperatura do óleo do sistema de lubrificação) supõe que a motocicleta vá enfrentar as utilitárias de cilindrada similares no mercado de entrada , mas algumas de suas características a colocam um pouco acima desse patamar.

Bajaj Dominar 160, quase igual à irmã maior Dominar 200, inclusive no preço
Reprodução/Arquivo pessoal

Bajaj Dominar 160, quase igual à irmã maior Dominar 200, inclusive no preço

A começar pelo cabeçote SOHC de quatro válvulas e dupla lumagem (duas velas de ignição, para otimização da queima do combustível na câmara de combustão). Um motorzinho bem ajustado, de origem KTM , com cilindrada reduzida para, quem sabe, durar mais.

A potência declarada de 17 cv é maior que das suas prováveis rivais, a  Honda CG 160 (15 cv) e a Yamaha Factor 150 , ou mesmo da Yamaha Fazer 150 , mais parecida visualmente, mas a suspensão traseira monoamortecida a coloca mais perto da  Yamaha FZ15 (todas as Yamaha com potência de 12,4 cv).

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Experimentada em um circuito fechado (Haras Tuiuti), a Bajaj Dominar 160 “dominou” bem as travadas curvas daquela pista, que recebe muito bem pequenas esportivas. O motor se mostrou valente e agressivo , principalmente se mantido em rotações próximas à máxima . Dá para perceber isso também no ronco do motor , diferente das comportadas concorrentes.

Bajaj Dominar 200 é bem equilibrada e tem preço muito próximo ao da Dominar 160
Reprodução/Arquivo pessoal

Bajaj Dominar 200 é bem equilibrada e tem preço muito próximo ao da Dominar 160

A mesma coisa podemos dizer da Bajaj Dominar 200 , uma vez que é praticamente a mesma motocicleta só que com maior cilindrada e câmbio de seis marchas (a Dominar 160 tem cinco marchas).

O motor SOHC tem cilindrada de 199,5 cm³ e é refrigerado a água, também com quatro válvulas mas com a diferença em relação à 160 na tripla lumagem (três velas de ignição no único cilindro). A potência é de 24,5 cv , maior que os 22,4 cv do motor de 249,5 cm³ da Honda Twister e os 21,5 cv do motor de 249 cm³ da  Yamaha FZ25 .

Na pista, logicamente, a Bajaj Dominar 200 foi bem mais rápida e mais  divertida do que a sua irmã menor, mas com as mesmas sensações de pilotagem de uma pequena esportiva. As reações ao acelerador da Bajaj Dominar 200 lembram bem a KTM 200 Duke , de quem o motor deriva. O mesmo não se pode dizer da ciclística , bem diferentes nas duas motocicletas.

Bajaj Dominar 400, uma naked que pode fazer as vezes de Sport Tourer, mas sem deixar a diversão de lado
Reprodução/Arquivo pessoal

Bajaj Dominar 400, uma naked que pode fazer as vezes de Sport Tourer, mas sem deixar a diversão de lado

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A motocicleta que todos esperavam conhecer melhor era, claro, a Bajaj Dominar 400 . Dona de um porte até avantajado , tanto no tamanho quanto nas linhas, bem esportivas, tem um toque de moto touring, principalmente se acompanhada pelas malas, que, quando assim equipada, poderia mesmo merecer a designação de Sport Tourer.

O motor monocilíndrico da Bajaj Dominar 400 é um DOHC de quatro válvulas e tripla lumagem, refrigerado a água, com cilindrada de 373,3 cm³ e potência declarada de 40 cv , apenas 2 cv a menos que sua rival mais próxima, a Yamaha MT-03 , que tem motor bicilíndrico de 321 cm³ e potência de 42 cv. Acima dessa, apenas a Kawasaki Z400 , com seu motor bicilíndrico de 399 cm³ e 48 cv de potência.

Nesses casos, a maior vantagem da Bajaj Dominar 400 seria mesmo o menor valor de aquisição .

Não poderia deixar de dizer que o esperado aconteceu, ou seja, na pista, a Bajaj Dominar 400 se mostrou bem mais divertida do que as duas primeiras. Tentando segurar os ânimos, mesmo assim, depois de algumas voltas no circuito para “pegar a mão”, a verdinha me proporcionou alguns minutos de muita emoção , parando ainda com a adrenalina alta antes que aquele piso molhado causasse algum desconforto aos meus joelhos desprotegidos.

Resumindo a história, me parece que a Bajaj tem tudo para se firmar neste nosso mercado tão competitivo, nos três segmentos a que se propõe. Pode ser que a menor delas, a Bajaj Dominar 160, tenha um pouco mais de dificuldade de se impor , nem tanto pela presença de rivais de renome, tempo de mercado e volume de produção, mas pela sua própria irmã “do meio”, a Bajaj Dominar 200, que tem muito mais a oferecer por um acréscimo de preço de menos de mil reais .

A Bajaj Dominar 160 custa R$ 18.680 , a Dominar 200 custa R$ 19.637 e a Dominar 400 custa R$ 24.200 . Para mais detalhes técnicos sobre as três novas motocicletas, clique aqui . Vida longa às Bajaj brasileiras!

Fonte: IG CARROS

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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