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Economia

BNDES discute devolução antecipada de empréstimos do Tesouro

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O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, após encontro com o presidente Michel Temer, fala à imprensa no Palácio do Planalto. - Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, afirmou hoje (3) que discute com o Tesouro Nacional como antecipar o pagamento de empréstimos da União à instituição financeira. Segundo ele, após o pagamento de R$ 130 bilhões previstos para este ano, vão restar R$ 250 bilhões que seriam totalmente devolvidos ao Tesouro ao final dos contratos, por volta de 2060.

“Estamos ajustando com o Tesouro. Ainda não há uma conclusão, mas estamos discutindo como antecipar esse pagamento e principalmente ter um fluxo mais equilibrado ao longo do período. Pelo contrato, o fluxo de pagamento é todo muito próximo do final. Então vamos ter um fluxo mais permanente de pagamentos ao longo do período. Isso está em discussão”, afirmou, após participar de reunião com o presidente Michel Temer.

No último dia 29, o BNDES devolveu ao Tesouro Nacional R$ 30 bilhões, referentes à liquidação antecipada de empréstimo. Esse foi o segundo pagamento deste ano. Em março, o banco fez outro pagamento de R$ 30 bilhões. A previsão para este ano é de devolução total de R$ 130 bilhões. Com esse último pagamento, o BNDES já devolveu R$ 240 bilhões à União, desde dezembro de 2015.

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Apesar de estar prevista a devolução de mais R$ 70 bilhões, em agosto, o presidente não descartou a possibilidade de adiar para o início de 2019. “A novidade é que em virtude da desvalorização cambial, o Tesouro talvez não precise desses recursos neste ano para fim de cumprimento da regra de ouro. Entretanto, há também uma questão relacionada à dívida pública. Essa devolução do BNDES reduz o tamanho da dívida pública, não reduz a trajetória. Então estamos aguardando para ver o posicionamento do Tesouro para ver se a preferência pela devolução é ainda este ano ou se poderia ser mais ao final do ano ou no início de 2019”, disse Oliveira.

Instituída pelo Artigo 167 da Constituição, a regra de ouro proíbe o governo de se endividar para cobrir gastos correntes (do dia a dia). A União só pode emitir títulos da dívida pública para financiar despesas de capital (como investimentos e amortização da dívida) ou rolar (renovar) a própria dívida pública.

Com a alta do dólar, o lucro do Banco Central (BC) aumenta e isso ajudará a equipe econômica porque o resultado positivo é transferido ao Tesouro Nacional e usado para abater a dívida pública, diminuindo as necessidades de financiamento do governo. A desvalorização do real eleva os ganhos do BC porque aumenta o valor em reais das reservas internacionais, atualmente em torno de US$ 380 bilhões.

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Agro News

Família Maggi tem 4 entre os 15 bilionários do agro no Brasil

Publicado

A Revista Forbes anunciou na terça-feira (4) quais são as pessoas mais ricas do Mundo, com fortunas pessoais acima de US$ 1 bilhão. A lista global conta com 2.640 pessoas.

Do agronegócio brasileiro fazem parte 15 bilionários dos setores de grãos, bebidas, agroindústria e insumos (veja a lista AQUI).

O grupo é dono de uma fortuna que soma US$ 56,1 bilhões, o equivalente na moeda local4  a R$ 285 bilhões na cotação de ontem.

Três são novatos no grupo de brasileiros que compõem o ranking global: Blairo Maggi, Itamar Locks e Hugo Ribeiro, acionistas da Amaggi, empresa de Mato Grosso.

 

Até o ano passado, a fortuna da família entrava por meio da matriarca, Lucia Maggi, que permanece no ranking.

Lúcia Maggi, de 90 anos, está na 9ª posição no ranking do agro no Brasil e em 2.020ª no ranking mundial, com um patrimônio líquido deUS$ 1,4 bilhão (R$ 7,12 bilhões).

Ela é cofundadora do Grupo André Maggi, nome do marido, em 1977 (André Maggi morreu em 2001). A Amaggi se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities, como algodão e milho, atuando em elos da cadeia como o processamento das commodities.

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Lucia esteve à frente das decisões do grupo, juntamente com os filhos e genros, depois da morte do marido. No processo de profissionalização do grupo , ela se afastou do dia a dia e foi para o conselho de administração, onde atuou por longo tempo. Há cerca de 10 anos, ela deixou sua cadeira e hoje é acionista da Amaggi.

 

O décimo mais rico no agro brasileiro é seu filho Blairo Maggi, 66 anos, ou 2.133º no mundo, com patrimônio líquido de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões). Ele é um dos herdeiros da família Maggi, junto com outras quatro irmãs. Blairo hoje é acionista do grupo.

 

Itamar Locks, 68 anos, e família estão na 11ª colocação nacional e 2.133º no planeta, com patrimônio líquido de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões).

 

Casado com Fátima Maggi, Itamar Locks é genro de Lucia Maggi. Participou ativamente do crescimento do hoje denominado grupo Amaggi, que se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities. Hoje é acionista da companhia.

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Hugo Ribeiro, 70 anos, e família, estão em 13º entre os nomes do agro nacional em 2259º no ranking global, com patrimônio líquido de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões).

 

Casado com Vera Maggi, ele é genro de Lucia Maggi. Ribeiro, que participou ativamente da estruturação da Amaggi, hoje é acionista da companhia.

Fonte: https://www.midianews.com.br/politica/grupo-maggi-tem-4-entre-os-15-bilionarios-do-agro-no-brasil/442437

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