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Deputado reúne-se com presidente do TJMT e debate acesso à justiça e licenciamento de assentamentos na região Araguaia

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) reuniu-se com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, e debateu algumas questões e demandas relacionadas ao Araguaia. O encontro foi na quinta-feira (30/1).

Um dos temas que eles conversaram foi sobre uma audiência pública realizada em 2020 em Gaúcha do Norte, requerida pelo deputado Dr. Eugênio, para levar ao município o Posto Avançado de Atendimento Digital (PAAD), agora renomeado como Ponto de Inclusão Digital (PID).

O debate da estrutura do posto foi sobre uma proposta de lei do deputado. Após decisões administrativas, o posto foi instalado no Sindicato Rural do município em junho de 2023, em parceria com a Prefeitura Municipal. O objetivo da estrutura é levar o acesso à justiça aos municípios que não têm Comarca.

“O desembargador Zuquim abraçou esse projeto e isso tem facilitado muito a vida das pessoas nos municípios, que têm dificuldade muito grande de acesso às comarcas, com as distâncias longas, e falo da região Araguaia. Esse projeto deixou as pessoas mais próximas da justiça”, explicou Dr. Eugênio o impacto social da iniciativa.

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“Sabemos que ele fará um trabalho brilhante voltado para aproximar o tribunal daqueles que mais precisam do acesso à justiça”, disse o Deputado do Araguaia.

Licença de assentamentos

Outra demanda que o deputado debateu com o presidente do TJMT foi a situação de licenciamento dos assentamentos na região do Vale do Araguaia. Ele diz que o tema é “um dos mais graves do Araguaia e do Estado de Mato Grosso”.

“Na questão dos assentamentos, o Governo Federal cria os assentamentos, coloca as pessoas nessas áreas. Coloca-se a reserva ambiental coletiva, mas não dão licença ambiental para que os assentados possam desenvolver o seu trabalho”, afirma Dr. Eugênio sobre o impasse entre posse da terra e produção.

Apesar de se fixarem na propriedade legalmente, diz o deputado, os assentados não conseguem desenvolver atividade produtiva.

“Os assentados não conseguem produzir nada, nem plantar um pé de mandioca legalmente. E sobrevivem de cesta básica. O objetivo não era esse, era exatamente torná-los produtores de alimentos. E o desembargador entende essa necessidade emergencial e que precisa fazer algo para que eles tenham acesso ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) o mais rápido possível”, descreveu Dr. Eugênio.

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Fonte: ALMT – MT

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Na Comissão de Saúde e Previdência, deputados votam 20 projetos de lei

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Durante a segunda reunião ordinária de 2025, a Comissão de Saúde e Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou e votou 20 projetos de lei. Desse total, os integrantes da Comissão mantiveram os pareceres definidos pela relatoria. As propostas seguem à votação em plenário.

Um dos projetos em destaque foi o 127/2025, que institui o protocolo de atendimento em pronto socorros para vítimas de tentativa de suicídios em toda a rede pública e privadas de saúde. De autoria do deputado Valdir Barranco (PT), os deputados aprovaram o parecer contrário do relator Dr. João (MDB).

Mas antes de projeto ir à votação em plenário, o presidente da Comissão de Saúde, deputado Paulo Araújo (PP), disse que a comissão vai debater o assunto e para isso vai convidar a médica psiquiatra, que atua no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Olicélia Poncioni, para falar do alto índice de suicídio em Cuiabá. A data não foi confirmada pelo parlamentar.

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“A médica trouxe um dado extremamente relevante, que 1/3 (um terço) das mortes violentas em Cuiabá é em decorrência de suicídio. É oportuno convidá-la para vir à Comissão e fazer uma discussão ampliada sobre o assunto. Porque 1/3 de suicídio comparando com as demais mortes violentas é altíssimo. É uma epidemia de suicídio aqui na capital”, explicou Paulo Araújo.

O deputado Sebastião Rezende (União), de forma remota, lembrou que a Assembleia Legislativa aprovou a Lei nº 10.598/2017 que institui o Plano Estadual de Prevenção ao Suicídio e a Automutilação. Segundo Rezende, o objetivo da lei é de identificar e de promover ações contra o suicídio. O autor dessa lei é ex-deputado Dr. Leonardo.

“Temos essa lei estadual, por isso sugiro que a Comissão de Saúde valorize essa lei. Ver nela quais ações podemos fazer e, com isso, ter um trabalho pela comissão de forma constante para o combate ao suicídio. É preciso usar a lei como subsidio para essas ações, que poderão ser desenvolvidas pela comissão”, afirmou Rezende.

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Já a deputada e professora Marildes Ferreira (PSB) afirmou que o tema suicídio precisa ser debatido entre o Parlamento e a sociedade mato-grossense. “Hoje, esse tema envolve a questão social que é muito grave, a econômica que é muito forte e que reflete no dia a dia do cidadão. Precisamos descobrir o perfil do suicida, se é uma questão social, econômica ou de relações (casamento). Mas uma grande parte de quem comete o feminicídio também comete o suicídio. É preciso entender o que está acontecendo com a sociedade”, disse Ferreira.

A próxima reunião marcada para o dia 1º de abril está agendada uma audiência pública com o secretário de Estado de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo. Uma das pautas com o secretário é explicar a situação dos concursados em Mato Grosso.

Fonte: ALMT – MT

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