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Saúde

Estados Unidos autorizam primeiro medicamento à base de maconha

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O produto foi autorizado para tratar convulsões associadas a duas formas raras e severas de epilepsia em pacientes com 2 anos de idade ou mais (Divulgação/Anvisa)

A Food and Drugs Administration (FDA), órgão que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, anunciou hoje (26) a aprovação, pela primeira vez, de um remédio à base de maconha. O produto foi autorizado para tratar convulsões associadas a duas formas raras e severas de epilepsia em pacientes com 2 anos de idade ou mais.

Em nota, a FDA destacou que a aprovação do medicamento demonstra como o avanço da pesquisa científica sólida para investigar ingredientes derivados da maconha pode levar a terapias importantes.

“Este é um avanço médico importante. Mas também é importante notar que isso não é uma aprovação da maconha ou de todos os seus componentes. Esta é a aprovação de um medicamento específico à base de CBD [canabidiol] para um uso específico. E foi baseado em ensaios clínicos bem controlados avaliando o uso do composto no tratamento de uma condição específica”, diz a nota da entidade.

A FDA destacou ainda que o remédio constitui uma forma purificada de canabidiol, a ser entregue aos pacientes em forma de dosagem confiável no intuito de garantir que as pessoas em tratamento obtenham os benefícios esperados. “É assim que a ciência médica sólida avança”, concluiu o órgão.

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Fonte: Agência Brasil

 

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Cidades

Incremento no valor da sessão de hemodiálise evitará colapso de clínicas e morte de pacientes, diz deputado

Atualmente, segundo deputado Dr. João, cerca de duas mil pessoas são atendidas no estado

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O anúncio de que o Governo do Estado complementará em 24% o valor da sessão de hemodiálise realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso trouxe alívio aos pacientes que dependem do tratamento no estado. Isso porque diversas clínicas estavam próximas do colapso, o que poderia causar um impacto significativo. Atualmente, são em torno de torno de 30 mil sessões por mês.

Os custos para a realização dos procedimentos aumentaram após a pandemia e a situação das clínicas no estado está bastante crítica. Havia o risco de haver um colapso e diversos mato-grossenses ficarem desassistidos e morrerem.

“Nós recebemos diversos prefeitos, vereadores e pacientes no nosso gabinete que gostariam de abrir clínicas de hemodiálise em suas cidades. Mas esse era um entrave, porque não tinha ninguém querendo abrir clínica, já que estavam dando prejuízo e não se sustentariam por muito tempo”, destacou o deputado Dr. João, que também é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e médico nefrologista.

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Segundo o deputado, após a pandemia de Covid-19, os preços de insumos dispararam. “Uma bolsa de soro custava algo em torno de R$ 4,50 e agora está custando R$ 12. A heparina subiu de R$ 7 para R$ 25. A tabela do SUS não ajuda a cobrir os custos. O que estava sendo complementado pelo estado não era suficiente e, agora, tivemos essa excelente notícia por parte do nosso governador Mauro Mendes, que se mostrou muito sensível, principalmente com as vidas que poderiam ser perdidas”.

Com o novo incentivo financeiro do Estado de 24%, as clínicas que prestam serviços para o SUS receberão mais R$ 43,25 para a execução de cada sessão de hemodiálise.

O Estado já complementa o valor deste serviço por meio do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), que prevê uma parcela de incentivo para as sessões de hemodiálise. A média deste recurso é de aproximadamente R$ 15,78 por sessão.

O objetivo do incremento é auxiliar o funcionamento das 11 clínicas renais habilitadas pelo Ministério da Saúde em Mato Grosso, que atendem a cerca de duas mil pessoas no estado. Juntas, elas realizam em torno de 30 mil sessões de hemodiálise por mês.

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