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Plantio de milho verão 2025/26 atinge 84% no Paraná; colheita do trigo avança com boa produtividade, aponta Deral

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O plantio do milho de verão 2025/26 no Paraná já alcançou 84% da área prevista, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado. O levantamento, atualizado até 6 de outubro, indica que 15% das lavouras estão em germinação e 85% em desenvolvimento vegetativo.

O Deral destacou que a maioria das lavouras apresenta condições boas (99%), com apenas 1% em situação média. A instituição também ressaltou que as chuvas irregulares do fim de setembro favoreceram o processo de germinação e o crescimento inicial do milho. Em algumas regiões, foram identificadas ocorrências pontuais de pragas, como cigarrinha e tripes, que seguem sob monitoramento.

Colheita de trigo 2025 avança com produtividade acima do esperado

Em relação à safra de trigo 2025, a colheita já atingiu 60% da área plantada, com 86% das lavouras em boas condições, 13% em condição média e 1% em condição ruim. Segundo o Deral, 59% das lavouras estão em maturação, 35% em frutificação e 6% em floração.

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O órgão estadual observou que a produtividade tem variado conforme os efeitos da estiagem e das geadas, mas em algumas regiões os resultados superaram as expectativas iniciais. O Deral alerta, no entanto, para ventos fortes e chuvas persistentes, que podem afetar a qualidade dos grãos durante o período de colheita.

Projeção e monitoramento das lavouras

O boletim do Deral mostra que as principais regiões produtoras do Paraná estão com o plantio do milho praticamente concluído, enquanto o trigo se aproxima do término da colheita. As condições climáticas continuam sendo determinantes para garantir produtividade e qualidade dos grãos, reforçando a importância do acompanhamento constante das lavouras pelo órgão estadual.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agro Brasil + Sustentável é destaque em painel sobre rastreabilidade na COP30

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O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado neste sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais.

“O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

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No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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