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Artrite: entenda quais são as causas dessa doença inflamatória

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Artrite: entenda quais são as causas dessa doença inflamatória
Matilde Freitas

Artrite: entenda quais são as causas dessa doença inflamatória

A artrite é uma doença que causa inflamação nas articulações e pode-se tornar incapacitante. Segundo Tatiana Molinas Hasegawa, médica reumatologista, é um problema do sistema imunológico, classificado como autoimune e pode ser muito destrutivo.

“É como se o organismo começasse a se atacar. O sistema imunológico, que foi feito para nos defender, começa a ver o sistema da articulação como inimigo”, explica. Além disso, é um problema que progride rapidamente.

Sintomas da artrite

As articulações mais afetadas são as dos dedos dos pés e das mãos, mas pode atingir qualquer outra. “Ela se caracteriza por um conjunto de sintomas que acometem uma ou várias articulações, como dor, aumento de volume (inchaço), vermelhidão, rigidez e dificuldade de movimento”, explica Ingrid Moss, médica reumatologista.

Causas da doença

De acordo com Tatiana Molinas Hasegawa, as causas desse problema ainda não estão bem definidas. “É uma doença do sistema imunológico. Há correntes médicas que falam numa causa infecciosa, por infecção bacteriana, viral ; e outra corrente acredita ser por um abalo emocional importante, alteração do sistema psicoemocional, um estresse muito grande, uma perda que pode ter levado esse sistema imunológico a voltar-se contra a pessoa”, explica.

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Pessoas mais afetadas pela artrite

A artrite atinge principalmente mulheres, entre 35 e 40 anos de idade, e afeta pés, mãos e joelhos. Porém, no homem costuma ser mais agressiva, tanto na articulação quanto fora da articulação. De acordo com Tatiana Molinas Hasegawa, acredita-se que as mulheres são mais atingidas por causa do fator hormonal.

Além disso, também existe a artrite juvenil. “Acomete crianças de ambos os sexos, entre 2 e 3 anos. Causa muita deformidade, é muito mais agressiva e pode estar presente em outras doenças autoimunes”, completa a reumatologista.

Doenças associadas à artrite

Segundo a médica Ingrid Moss, a artrite pode ser classificada de várias formas. “De acordo com a natureza ou causa da doença, a faixa etária em que ocorre, o tipo e o número de articulações que são acometidas, a duração dos sintomas, a presença de outra doença associada e várias outras formas”, explica. Ela cita três tipos comuns de doenças em que a artrite é uma das principais manifestações clínicas:

  • Artrite reumatoide: acomete mais mulheres de meia-idade. Apresenta início lento e progressivo de artrite em várias pequenas e médias articulações.
  • Febre reumática: acomete mais crianças, com início agudo de artrite de uma ou poucas articulações, de caráter migratório, ou seja, quando uma junta está melhorando, a outra começa a inflamar.
  • Gota: acomete mais homens , com início muito agudo de artrite dolorosa de uma ou poucas articulações (que quase sempre inclui a junta do dedão do pé), e está relacionada ao aumento do ácido úrico no organismo.
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Fique atento aos sintomas

É importante ficar atento aos sintomas e procurar um reumatologista assim que eles aparecerem, pois não há formas de prevenir a doença. “A maior parte das artrites, por ser de natureza autoimune e envolver vários fatores genéticos e ambientais, é muito difícil de prevenir”, alerta Ingrid Moss.

Tratamento contra a artrite

O tratamento da artrite reumatoide pode ter ou não o uso de medicamentos . “O medicamentoso é com analgésico, anti-inflamatórios e drogas modificadoras das doenças, que são inúmeras, desde medicação via oral a medicações injetáveis”, explica Tatiana Molinas Hasegawa.

O não medicamentoso é feito com fisioterapia, hidroterapia, pilates , academia terapêutica e nutrição, para evitar o aumento de peso e, consequentemente, a sobrecarga na articulação. “Também a parte de órteses, que vão imobilizar as partes inflamadas, punho, mão, joelho”, completa a reumatologista.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Vacinação contra gripe é ampliada para público acima de 6 meses

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O Ministério da Saúde informou que a vacinação contra a gripe será ampliada para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. A medida, segundo a pasta, é para conter os casos mais graves e internações pela doença. 

Caberá aos estados e municípios definir a faixa etária a ser imunizada a partir das doses disponíveis em estoque. O ministério recomenda que seja mantida a prioridade para os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe: gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

“A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar”, disse a ministra Nísia Trindade, em nota.

Até o dia 21 de abril, apenas 22% do público-alvo tinha se vacinado contra a gripe, conforme levantamento divulgado pela pasta. Cerca de 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou no dia 25 de março.

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A Região Norte não está incluída na ampliação do público-alvo, pois iniciou a campanha em novembro de 2023. 

Aumento de casos 

Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgados na semana passada mostram aumento de casos relacionados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças de até dois anos de idade, ultrapassando as mortes associadas à covid-19 na mesma faixa etária.

Fonte: EBC SAÚDE

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